Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
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domingo, 31 de julho de 2011
527. A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE (1971)
Charlie Bucket (Peter Ostrum) é um menino pobre, que acha um dos cobiçados "bilhetes dourados" que dão direito a um carregamento vitalício de chocolates Wonka, além de poder conhecer a misteriosa fábrica de chocolates. Ele e mais quatro crianças passeiam pelo lugar, mas Willy Wonka (Gene Wilder), o dono da fábrica, não é um tio gente-boa e sim uma figura manipuladora. As crianças, ao mesmo tempo em que mergulham de cabeça nos seus desejos, pagam um preço por isso, pois pensando melhor a analogia mais perfeita não é com a Terra de Oz, mas com o Jardim do Éden: encantador, mas território da serpente.
Curiosidades
- Este é o primeiro e último filme em que Peter Ostrum, intérprete de Charlie Bucket, atuou. Quando cresceu ele tornou-se veterinário.
- Quando foi lançado originalmente nos cinemas americanos, a responsável pela sua distribuição foi a Paramount Pictures. Porém, todas as exibições posteriores de A Fantástica Fábrica de Chocolate, seja ela na TV, em vídeo ou nos próprios cinemas, foram realizadas pela Warner Bros.
- Refilmado como Charly And The Chocolate Factory (2005).
- O filme foi um fracasso nas bilheterias, fazendo com que Dahl se negasse a vender os direitos autorais do livro Charlie and the Great Glass Elevator, que seria a sequência deste.
- Roald Dahl escreveu um esboço para uma futura adaptação de seu livro para o cinema, porém David Seltzer reescreveu o roteiro para o filme de Mel Stuart.
Crítica
Não li o livro original. Começo com essa sentença para alertar que não estarei apto a fazer correlações entre ele e o filme dirigido por Mel Stuart. Sei apenas, de leitura e opiniões de quem já leu e assistiu ao filme que há muitas diferenças entre ambos. Não importa! A Fantástica Fábrica de Chocolate (ou Willy Wonka and the Chocolate Factory no original) é um filme mágico. Um dos poucos filmes que consigo assistir várias e várias vezes sem me entediar. Todos os seus atos são praticamente perfeitos, e existem cenas inesquecíveis em cada um deles. Também não entrarei em questão alguma sobre o que existe por trás dos filmes. Há até hoje muita falação sobre o roteirista que não gostou da versão final, do autor que detestou o filme, enfim, isso não é o ponto em foco nesta crítica. Finalmente, não entrarei em comparações com a nova versão da história lançada recentemente.
Charlie é um menino muito pobre que vive com seus quatro avós e a sua mãe em uma casa caindo aos pedaços. É possível, em todos os momentos, sentir a dor da família, mas esta sempre se contrasta com a alegria e esperança de Charlie por um futuro melhor, digno. Ele tem fortes esperanças de trazer ao menos um pouquinho de alegria para seus familiares. Quando o grande e misterioso Willy Wonka promove um concurso que abrirá para cinco felizardos as portas de sua ainda mais misteriosa fábrica de chocolate, essa esperança acende-se mais forte do que nunca. A batalha não será fácil: sem dinheiro para comprar chocolates e procurar por um dos tickets premiados, Charlie é um mero espectador desse evento mundial. Seu professor (figura bizarra) caçoa dele por não ter comido centenas de barras de chocolate como todas as outras crianças - esta é a imagem da tristeza, quando começamos a sentir por Charlie e a torcer por seu personagem. E, quando o espectador importa-se com um personagem, ele vai se interessar muito mais pelo filme.
Todos os quadros apresentando as crianças premiadas (obviamente Charlie, por sorte do destino, acabará sendo uma delas) são únicos, possuidores de um humor cruel e adulto. Embora marqueteado até hoje como um filme infantil, apenas os mais crescidos, se lhe interessarem, poderão desfrutar das sutilidades que o roteiro apresenta, um estilo peculiar que se demonstra bizarro e cômico ao mesmo tempo. Mas ainda nem chegamos na fábrica de chocolates! É onde o magnífico Gene Wilder entra em ação, como Willy Wonka. Com uma cena de introdução meio que improvisada (uma cambalhota inesperada e estupidamente divertida), ele mostra, à princípio, ser uma figura amistosa e muito simpática. Claro que essa impressão inicial não durará para sempre...
As coisas vão ficando mais e mais estranhas quando as crianças entram na fábrica. Contratos esquisitos com linhas ilegíveis, salas com todos os objetos cortados pela metade, tiradas inteligentes e rápidas de Wonka, ironias para com as crianças mal-educadas e seus pais irresponsáveis. O filme, num todo, é uma grande lição de moral para os pais. No final a mensagem apresentada é lindíssima e consegue fugir da pieguice, ainda mais se considerarmos a época conturbada em que o filme foi realizado. Uma mensagem que hoje seria considerada simples e muito clichê, mas que encaixou-se como uma luva no filme.
A direção de arte é um caso que deve ser discutido à parte. Muitos a consideram simplesmente de mal gosto - isso nos dias atuais. Que nada! Ela é belíssima. Com recursos bem limitados e efeitos especiais quase que nulos, o filme ainda hoje apresenta um visual estonteante. Não é difícil soltar a imaginação e deixar-se levar pela idéia de você ser uma daquelas cinco crianças sortudas. A cada nova sala da fábrica que o grupo de visitantes adentra existem inúmeras surpresas, algumas esquisitas, algumas divertidas, algumas bizarras, algumas com nomes estranhos, com aparência estranha, com barulhos estranhos. Fica complicado não se repetir ao afirmar que é um grande e impressionante mundo mágico.
Os Oompas Loompas - trabalhadores da fábrica - são figuras assustadoras. Anões de pele laranja e cabelos verdes que gostam de cantar canções bizarras (mas estas até hoje permanecem na minha cabeça) e fazer acrobacias. Ao lado de Willy e da direção de arte, são o coração da fábrica e do filme. Visualmente são os elementos mais inesquecíveis e musicalmente, também.
O filme não apresenta um grande ponto falho, apenas alguns pontos relacionados ao roteiro são dúbeis. O avô de Charlie é um deles. Enquanto na superfície parece ser um simpático vovô, na realidade é um sujeito esperto que não pode ser considerado de forma alguma um grande exemplo de moral. Caído na cama durante anos, assim que Charlie consegue o ticket premiado ele pula e festeja como uma criança faria, inescrupulosamente. Do jeito que o fez, poderia estar trabalhando e ajudando sua família a pelo menos comer um pouco melhor. Na fábrica, ele incita Charlie a cometer um erro assim como todas as outras crianças estúpidas e burras fizeram, colocando Charlie no mesmo nível que elas, mesmo que de forma inocente. É um exemplo a ser analisado que não torna o filme inferior, apenas coloca em dúvida alguns pontos de sua moral inabalável - ou será que tal comportamento por parte do personagem é proposital? Isso significaria um nível a mais na camada de bizarrices do filme, o que de certa forma é algo muito, muito positivo.
Charlie é possivelmente o melhor filme infantil voltado para mentes adultas. Pode ser sim apreciado por crianças, mas só será totalmente aproveitado por adultos com um mínimo de esperteza e boa vontade. Embora já tenha mais de três décadas de vida, apenas algumas cenas aparentam ser tecnicamente datadas. Já seus personagens não - estão serão eternos enquanto durarem. Uma obra-prima e um filme imperdível, que merece ser adquirido em qualquer mídia possível para ter e ver e rever muitas vezes.
Por Alexandre Koball
Premiações
*Oscar (1972)
-Indicação na categoria de Melhor Trilha Sonora Original
*Globo de Ouro
-Indicação na categoria de Melhor Ator em Comédia ou Musical (Gene Wilder)
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Willy.Wonka.And.The.Chocolate.Factory.(1971).(Dual.PTBR.ENG).DVDRip.XviD.cd1-by.Poisonous.avi
Willy.Wonka.And.The.Chocolate.Factory.(1971).(Dual.PTBR.ENG).DVDRip.XviD.cd2-by.Poisonous.avi
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Willy.Wonka.And.The.Chocolate.Factory.(1971).(Dual.PTBR.ENG).DVDRip.XviD-by.Poisonous.ptbr.srt
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