Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
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sábado, 16 de julho de 2011
520. ZABRISKIE POINT (1970)
Retrato da contracultura norte-americana nos anos 60 e 70 visto pela perspectiva de dois jovens: a garota Daria, estudante de antropologia e secretária de um empresário que está construindo um condomínio no deserto de Los Angeles; e Mark, rapaz que largou os estudos e está sendo procurado pela polícia sob suspeita de ter assassinado um policial durante um protesto estudantil.
Crítica
A contracultura norte-americana das décadas de 60 e 70 foi representada no cinema com diversos filmes clássicos que praticamente funcionam como um registro documental daquele período histórico. No entanto, foi um poeta italiano que deu a visão mais pessoal e até, de certo ponto, bem mais radical daquela América efervescente. Seu nome: Michelangelo Antonioni, com o escape psicodélico de Zabriskie Point (1970).
Um escape que é protagonizado por dois personagens centrais, de “planetas” completamente diferentes, mas com a mesma agonia. Mark; um jovem que se intitula Karl Marx e Daria; uma moça a serviço do mundo capitalista. Eles partem de lugares distintos e se encontram em Zabriskie Point, o Vale da Morte. Lá, é fácil perceber que são faces da mesma moeda, dois fugitivos de um Estados Unidos completamente caótico, repressivo e consumista; sufocante tanto no protesto, quanto nos concretos.
E para representar este Estados Unidos sufocante, Antonioni se dá ao luxo de abdicar de seu próprio cinema. O início de Zabriskie Point dá um susto em quem está acostumado com o estilo introspectivo e denso do poeta italiano. Tudo acontece ao mesmo tempo; um encontro de jovens ativistas políticos que falam simultaneamente, manifestações na rua e brigas com a polícia, sempre com a presença da publicidade agressiva. Durante as primeiras seqüências, há painéis, out-doors, cartazes, jingles e comerciais de T.V por todos os cantos. É inevitável; até o espectador deseja fugir deste filme.
Outro toque de mestre é a impessoalidade dos personagens principais. São Daria e Mark que estão de saco cheio daquilo tudo, mas poderia ser qualquer pessoa. Alguns aspectos reforçam isso. O passado deles não é explorado, são praticamente dois anônimos. Antonioni não usou nenhum ator profissional (Mark e Daria eram realmente seus nomes), o que demonstra a intenção de não fazer um “filme de herói”, algo freqüentemente usado na representação cinematográfica da contracultura norte-americana. No entanto, é a primeira seqüência, ainda nos créditos, que deixa clara a idéia do italiano. Ao som espacial do Pink Floyd, vários rostos surgem, levemente desfocados, apresentando olhares assustados. Todos são Daria e Mark.
Daria e Mark se encontram no Vale da Morte e lá têm a reação mais comum à qualquer tipo de opressão: o sexo. Em uma das cenas mais bonitas da filmografia de Antonioni, os corpos dos dois, repletos de areia, acabam se multiplicando em vários casais transando no deserto. Com isso, mais uma vez aparece a idéia impessoal do filme; todos estão ali. A guitarra viajante de Jerry Garcia esquenta a seqüência. Além de sexo, a outra reação mais comum à opressão é a violência, e ela aparece no final do filme, com todo aquele Estados Unidos caótico voando pelos ares. Cinema psicodélico é isso aí!
Reforçando a psicodelia, a trilha sonora é fundamental. O Pink Floyd gravou diversos temas e Jerry Garcia & Grateful Dead, Kaleidoscope, Rolling Stones e Youngbloods também apareceram. O final explosivo é agraciado com a fantástica "Careful With That Axe, Eugene" de Roger Waters e cia. A trilha acabou mais conhecida do que o filme.
Zabriskie Point foi um fracasso. Entusiasmada com o sucesso de Blow Up - a visão do poeta para a contracultura inglesa - a MGM investiu sete milhões de dólares e só arrecadou 900 mil. A receita das bilheterias foi escandalosamente menor que a do filme anterior. A maioria dos críticos de cinema também não gostou do filme, destacando apenas a sua beleza visual. Certamente, o filme não chega aos pés do deleite mod-psicodélico de Blow Up, ou das primeiras obras-primas como A Aventura, mas é um momento que não pode passar em branco na filmografia do italiano. Zabriskie Point engana falar de política mas traz na sua essência o grito da busca eterna pela liberdade. A poesia que só Antonioni poderia desencavar naquela loucura norte-americana.
por Leonardo Bomfim em freakium.com
Curiosidades
-Têm como atores principais Mark Frechette e Daria Halprin, ambos sem experiência artística anterior. O cenário foi escrito por Antonioni, pelo amigo cineasta Franco Rossetti, pelo escritor de peças teatrais Sam Shepard, Tonino Guerra e Clare Peploe, esposa de Bernardo Bertolucci. O filme foi o segundo de uma série de três filmes em inglês de Antonioni, segundo um contrato com o produtor Carlo Ponti para ser distribuído pela MGM. Os outros dois filmes foram Blowup (1966) e The Passenger (1975).
-Zabriskie Point foi alvo de censura, mas nenhuma maior que a interna. Muitas cenas foram cortadas pelo estúdio, e inclusive a conclusão da fita foi modificada. Originalmente, o filme se encerraria com a tomada de um avião escrevendo com fumaça no céu a frase "Fuck you, America" (não é preciso traduzir). Por aconselhamento da produção, alterou-se o final para uma cena de um belo pôr-do-sol.
Informações retirada do Post do usuário deadmeadow do MKO
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Zabriskie.Point.(1970).DVDRip.XviD.avi
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Zabriskie.Point.(1970).DVDRip.XviD.ptbr.srt
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