Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

485. PRIMAVERA PARA HITLER (1968)

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Um produtor de teatro falido e um tímido contador criam o "plano ideal" para levantar dinheiro fácil: superfaturar um orçamento de produção para uma peça na Broadway, fazer do espetáculo um tremendo fracasso, e fugir para o Rio de Janeiro com o dinheiro arrecadado. Assim, eles produzem Primavera Para Hitler, um infame musical sobre o nazismo. O plano tinha tudo para dar certo, não fosse por um pequeno detalhe: a peça se transforma num grande sucesso, para o desespero dos trambiqueiros. A confusão e as deliciosas situações cômicas criadas por Mel Brooks estão apenas começando!

Premiações
Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro e Indicado ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Gene Wilder)em 1969
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Ator (Zero Mostel ), e no mesmo ano de 1969 Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Roteiro.

Crítica
A II Guerra Mundial é um tema que já rendeu, e na verdade ainda rende, material para uma infinidade de produções cinematográficas. Há até aquela piada que pergunta o que seria do Oscar de melhor filme estrangeiro se não fosse tal evento histórico (o Brasil, inclusive, tentou entrar nessa onda ao tentar obter uma indicação com o amplamente malhado “Olga”). Apesar dessa quantidade absurda de filmes sobre o assunto, entretanto, raramente o tratamento sobre o tema fugiu de abordagem séria, dramática ou cerimoniosa. O que é compreensível, afinal é um assunto que mexe em algumas questões delicadas: racismo, genocídio, destruição, colaboracionismo, etc. Essa uniformidade freqüente na visão do cinema em relação a II Guerra criou um certo bode quando se fala em filmes sobre a mesma, pois logo se pensa em obras marcadas pela previsibilidade e o politicamente correto.

É na subversão dessa lógica conformista que está um dos grandes prazeres em assistir “Primavera Para Hitler”, o genial primeiro filme de Mel Brooks. A premissa de sua trama é simples e hilária: ao chegarem a conclusão de que um fracasso comercial pode lhes dar muito mais lucro que um sucesso devido a trambiques contábeis, dois produtores teatrais picaretas Max Bialystock e Leo Bloom (Zero Mostel e Gene Wilder, respectivamente) montam um musical de exaltação a Hitler e ao Nazismo na esperança de obterem um certo e almejado fiasco artístico e financeiro. Só que os seus planos acabam não sendo tão bem sucedidos assim... Por trás desse argumento insólito e bem humorado, esconde-se uma insuspeita perspectiva humanista de Brooks sobre a forma com que encaramos o nosso passado histórico. A perplexidade da platéia ao assistir à peça nazista remete a uma incapacidade de revermos fatos incômodos da história mundial sem recorrermos a paradigmas intocáveis ou temas tabus. Nesse sentido, é impressionante a atualidade do filme, lançado em 1968, tendo em vista a atual conjuntura mundial, em que criticar a agressiva política militarista de Israel e dos Estados Unidos representa o risco de ser taxado de anti-semita e terrorista.

Mas a perenidade de “Primavera Para Hitler” não se dá apenas pela sua parte temática. A obra-prima de Mel Brooks é um verdadeiro exemplo de concisão cinematográfica, conseguindo conciliar todas as loucuras do rocambolesco roteiro em compactos 90 minutos. Dessa forma, citar cenas de destaque chega a ser problemático, pois todas as suas seqüências são antológicas, desde o histérico primeiro encontro entre Bialystock e Bloom, passando pelos insanos ensaios da peça e chegando ao final com os nossos “heróis” na cadeira. Mas as sacadas brilhantes de Brooks não ficaram restritas aos seus aspectos cinematográficos, sendo que o próprio score da peça musicada nazista foi composto pelo cineasta, trabalho esse também magnífico, com canções que grudam para sempre no inconsciente cinéfilo.

É claro que ainda não se pode esquecer do fantástico trabalho de Mostel e Wilder. O cínico Bialystock e o tenso Bloom são personagens emblemáticos na história do gênero comédia devido a exuberante caracterização de seus respectivos intérpretes.

André Kleinert

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