Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

204. A FORÇA DO MAL (1948)

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Joe Morse (John Garfield) é um inescrupuloso e ambicioso advogado que, epresentando o chefe do crime Ben Tucker (Roy Roberts), quer unificar todo os controladores de jogos ilegais em uma única e poderosa organização. Para fazê-lo sem o uso da violência e sem transpor nenhuma lei, Joe precisará acabar com todos os pequenos empresários do crime. Mas entre eles está seu irmão mais velho Leo Morse (Thomas Gómez). Leo é a mola mestra do plano, pois o colapso consiste em usá-lo como bode expiatório para levar toda a culpa pela tramóia. Joe agora se encontra encurralado, já que agora precisará escolher entre a fortuna ao lado de Tucker ou o bem-estar financeiro de seu irmão. Filme que marca a estréia do diretor Abraham Polonsky.

Curiosidades
- O diretor-roteirista Abraham Polonsky (1910-99) estreou com esse filme, mas entrou para a lista negra do McCarthismo, só voltando a dirigir novamente (exceto por poucos trabalhos sem receber créditos) duas décadas depois, com "Willie Boy" (1969). A assistência de direção é do futuro diretor Robert Aldrich.

- Em 1994, Força do Mal foi selecionado para preservação no Arquivo Cinematográfico Nacional dos EUA (United States National Film Registry) pela Biblioteca do Congresso por ser "culturalmente, historicamente e esteticamente significante".

Crítica
Já muito foi dito sobre a profunda influência que Force of Evil teve no Cinema americano dos 70s, com Coppola e sobretudo Scorsese a elegerem este filme como uma das grandes influências para algumas das obras-chave de ambos. E de facto para um filme de 1948, Force of Evil está profundamente à frente de tudo o que foi feito durante essa década, conseguindo-se facilmente 'sentir' o filme como um pós-Noir que está a criar as novas 'regras' temáticas da posteriores gerações de realizadores americanos (e não só).

Se o Film Noir foi de facto um dos géneros mais inovadores e criativos do cinema americano, é na obra de Abraham Polonsky que todos os sentimentos de culpa, remorso e sobretudo a tentativa de redenção são mostrados de uma forma magnanima, deixando o seu torpor de uma forma perfeita e causando uma angústia como poucas vezes sentidas no Cinema americano, sobretudo devido à 'interacção' entre John Garfield (num dos seus melhores papéis de sempre), o irmão aparentemente na legalidade que lida com a sua profissão de uma forma corrupta, e o magnífico Thomas Gomez, o irmão que trabalha na ilegalidade mas que tenta conduzir-se moralmente através da honestidade máxima.

Force of Evil é de facto o 'filme perfeito' na forma como conta uma história onde todas as personagens são de facto culpadas, mesmo aquelas que revelam uma profunda inocência (e aqui Polonsky dá uma importância magnífica a todas as personagens, por muito 'secundárias' que estas sejam), retratando de forma verosímil a realidade da corrupção, onde não há possibilidades de 'uma mão se recusar a lavar a outra', já que todos estão embrenhados para a vida no sistema.

Para lá da espantosa forma como Polonsky conta a história de dois irmãos (the wicked and the righteous poder-se-ia dizer), que aparentemente se desprezam, mas que sem quererem conseguem deixar o sangue falar mais alto, fica um dos contos mais pujantes sobre a forma como qualquer sistema (legal ou ilegal) molda os seus intervenientes até à traição ou ao sacrifício, um dos temas mais interessantes no cinema americano, mas que poucas vezes mereceu um tratamento tão 'real' e honesto.

Um filme a ver ou rever (ou a descobrir, já que aparentemente parece algo esquecido até à poucos anos), agora com a edição de uma cópia restaurada, cortesia do Sr. Scorsese.
Fonte

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Force.Of.Evil.(1948).DVDRip.DivX4.avi

Legenda
Force.Of.Evil.(1948).DVDRip.DivX4.ptbr.srt
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Release Alternativo Dual (sem legenda PTBR)

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Link ed2K
Force.Of.Evil.(1948).(DUAL.ENG.SPA).DVDRip.XviD.avi

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