Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

177. O BOULEVARD DO CRIME (1945)

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Sinopse e Crítica

Um dos mais importantes representantes do “realismo poético francês”, O boulevard do crime (Les enfants du paradis, 1945), de Marcel Carné.Rodado na França ocupada, em Nice, finalizado em 1943, mas só lançado depois da guerra finda, em 1945, o filme conta, em estilo de superprodução sofisticada, a estória da vida teatral e mundana numa Paris do século XIII.

Dividido em duas “épocas”, a primeira parte, em 1840, faz o encontro do mímico de rua Baptiste (Jean-Louis Barrault) com a prostituta de luxo Garance (Arletty), que se apaixonam, mas, engolidos pelas circunstâncias, não podem consumar o amor. A segunda parte, em 1847, elabora o re-encontro do casal, complicado pelo fato de estarem ambos agora comprometidos.

De todo jeito, Baptiste e Garance são apenas dois títeres, jogados ao meio de toda uma gama de complicados e maldosos personagens do universo teatral e mundano de então, a maior parte, inspirados em figuras verídicas, como o ator Fréderik LeMaitre e o malfeitor Larcenaire, em tempos e modos diversos, amantes da bela e cobiçada Garance, ela própria, como o seu amado Baptiste, também “biográficos”.

Todo rodado em estúdio, o filme de propósito confunde a vida real e a teatral, dentro daquele princípio shakespeariano de que o mundo é um palco. Aliás, o bardo de Stratford é um intextexto recorrente, pois o ator Fréderik é obcecado por Otelo e cita trechos da peça o tempo inteiro, o desenlace do filme coincidindo, em vários sentidos, com o desenlace da peça, no final encenada por Fréderik, que vive o mouro traído.

Não é sem razão que o título original do filme, “Les enfants du paradis”, (‘as crianças do paraíso’) consiste numa referência à linguagem do teatro, indicando, na gíria da época, os pobres (‘les enfants’) que não podiam pagar mais e, por isso, sentavam nas filas de trás (‘paradis’), onde mal ouviam as vozes do atores.

Talvez essa marcada postura metalingüística é que tenha feito alguns – como Sadoul -- julgarem o filme de Carné um tanto frio, porém, perde o espírito da cosia quem faz essa crítica. Nesse sentido, um personagem ilustrativo é Baptiste. Se você tiver chance de ver, ou rever, observe como nunca se sabe quando ele melhor expressa o seu drama interior, sua estória de amor frustrado, se na vida real, ou quando está no palco. Em especial, a pantomina inicial em que, num precário palco de rua, livra, com seus gestos, Garance das garras da polícia, é coisa de gênio, digna de Chaplin.

Não esquecer que O boulevard do crime é um dos muitos trabalhos conjuntos de Carné com o poeta Jacques Prévert, cuja ironia fina se reflete na roteirização, na caracterização e nos diálogos. Somente a participação de Prévert tornaria possível um personagem responder a outro, no meio de uma conversa apressada, como se automaticamente, que “se todas as pessoas que vivem juntas se amassem, a terra seria mais brilhante que o sol”.

Na época nem tanto, mas hoje os franceses muito se orgulham de O boulevard do crime e há quem o considere o E o vento levou francês.

Screens



Link ed2K
Les.Enfants.Du.Paradis.(1945).DVDRip.DivX5.cd1.avi
Les.Enfants.Du.Paradis.(1945).DVDRip.DivX5.cd2.avi

Legendas
Les.Enfants.Du.Paradis.(1945).DVDRip.DivX5.srt
ou
Link Direto
(legendas e postagem original no CST por tiagossa)

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