Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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sábado, 18 de julho de 2009

141. CIDADÃO KANE (1941)

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Quando dirigiu, produziu, protagonizou e foi co roteirista de Cidadão Kane, Welles tinha 25 anos e conquistara fama no rádio: em 1939 fez história ao transmitir programa que simulava uma invasão dos Estados Unidos por marcianos. A primeira entrada da reportagem no ar relatou acontecimentos imprecisos que, nos flashes seguintes, foram se tornando cada vez mais claros e ameaçadores; eram entrevistados populares, autoridades, especialistas etc., compondo um quadro cada vez mais assustador. Baseado no livro A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, o show radiofônico criou habilmente a ilusão de veracidade, levando os ouvintes ao pânico.

Graças à notoriedade assim conquistada, o diretor novato recebeu da produtora RKO carta branca para dirigir e um orçamento generoso. Confirmando sua índole polêmica, ele fez um filme no qual se identificavam alusões ao magnata das comunicações William Randolph Hearst.

A história conta como o repórter Thompson (Joseph Cotten) reconstitui a trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane (Welles), buscando decifrar o significado de sua última palavra no leito de morte: "rosebud". A morte de Kane comovera a nação e descobrir o porquê daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela a chave do significado daquela vida atribulada.

O repórter entrevista, então, as pessoas próximas ao figurão. Um emaranhado de informações vai se costurando à frente dos olhos do espectador, desde a infância pobre, revelando um Kane por vezes perturbado, mas sempre ambicioso. Essa multiplicidade de fontes usadas pelo repórter cria um conjunto de perspectivas diferentes, funcionando como peças do quebracabeças que os espectadores vão montando.

Kane herda uma fortuna e deixa de viver com os pais para ser criado por um banqueiro, Walter Parks Thatcher (George Coulouris). Dentre todos os negócios que passam às suas mãos na maioridade, resolve dedicar se a um dos menos rentáveis: um jornal convencional e pouco influente.

Atraindo as estrelas dos veículos concorrentes com salários maiores e praticando um jornalismo agressivo (que freqüentemente descamba para o sensacionalismo), Kane consegue sucesso como homem de mídia, criando uma reputação de campeão dos pobres e oprimidos. Tenta carreira na política, concorrendo a governador como candidato independente; quando parece ter a vitória nas mãos, um escândalo provoca sua derrota. Depois de dois casamentos fracassados, passa seus últimos dias sozinho no palácio que construiu e para o qual levou tudo que o dinheiro podia comprar desde obras de arte de valor inestimável até os animais mais exóticos do planeta.

O filme faz uso de flashbacks, sombras, tem longas seqüênciãs sem cortes, mostra tomadas de baixo para cima, distorce imagens para aumentar a carga dramática; a iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. Revolucionário.

O personagem central vai, aos poucos, perdendo suas virtudes e aumentando seus defeitos. Pode ser visto retrospectivamente como alguém amargo, sombrio, arrogante, manipulador, cruel e impiedoso. Sua trajetória, no entanto, encerra muito do sonho americano: idealismo, espírito de iniciativa, fama, dinheiro, poder, mulheres, imortalidade.

O óbvio paralelo de Kane (e seu Inquirer) com Hearst (e seu Exnminer) gerou controvérsias e pressões para impedir a montagem e exibição do filme. As similaridades são muitas: Kane construiu um palácio extravagante na Flórida, Hearst tinha um em San Simeon; o personagem teve um caso com uma cantora sem talento, Susan Alexander (Dorothy Comingore), lembrando o que Hearst teve com a jovem atriz Marion Davies. Enquanto o magnata da vida real comprou o estúdio Cosmopolitan Pictures para promover o estrelato de Davies, Kane comprou para Susan um teatro. Entretanto, enquanto Hearst nasceu rico, Kane era filho de uma família humilde.

Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhor Roteiro, além de ter sido indicado em outras 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Orson Welles), Melhor Direção de Arte em Preto e Branco, Melhor Fotografia em Preto e Branco, Melhor Edição, Melhor Som e Melhor Trilha Sonora em Drama.

Screens



Link ed2K
Citizen.Kane.(1941).FS.DVDRip.XviD.cd1-HFDX.avi
Citizen.Kane.(1941).FS.DVDRip.XviD.cd2-HFDX.avi

Legendas Opensubtitles

ou (found via cstbr.org...tks zumzum)
Citizen.Kane.(1941).(Legendado.PTBR).DVDRip.XviD-Os.iLUMiNADOS.avi

Screens (Release Legendado)

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