Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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sábado, 16 de maio de 2009

66. SCARFACE - A VERGONHA DE UMA NAÇÃO (1932)



IMDb

Tony "Scarface" Camonte (Paul Muni) trabalha para Johnny Lovo (Osgood Perkins), um ambicioso gangster que deseja criar um império do crime em Chicago.
Nesta guerra pelo comando, o chefe da quadrilha rival fora assassinado por Tony e a polícia suspeita que Lovo o tenha pago para tal feito.
Tony logo ganha respeito na quadrilha pelo feito e espera pacientemente pelo momento exato de liquidar com seu chefe e assumir o comando do bando.
No comando, Tony ganha dinheiro como jamais sonhou e passa viver tranquilo e luxuosamente. Mas sua tranquilidade duraria pouco tempo, pois sua irmã Cesca Camonte (Ann Dvorak), por quem tem paixões secretas, envolve-se com Guino Rinaldo (George Raft), seu "braço direito", obrigando-o a tomar medidas drásticas.
Baseado na vida de Al Capone, Scarface revive um dos maiores e poderosos gangsters de todos os tempos, aplaudido, na época, pelo próprio Capone.

Crítica
Do Cineclube Rogério Sganzerla:
" O período de maior censura no cinema norte-americano coincide com seu período de maior sucesso, reconhecida como a Era de Ouro Hollywoodiana. No final da década de 1920, o público americano tornou-se receoso com o retrato cada vez mais freqüente da violência, do sexo, e do lawlessness no cinema. A Motion Picture Producers and Distributors of America (M.P.P.D.A.), em 1930, cria um código auto-regulatório denominado Prodution Code ou Hays Code que determinou padrões gerais de conduta moral, bom gosto e o quê deveria ou não ser mostrado em filmes americanos. Agindo de forma mais severa a partir de 1934, ele regulava a aparição de nudez, drogas, conteúdo moralmente inaceitável, violência. Segundo o código, “nenhum filme produzido abaixará os padrões daqueles que o vêem. A simpatia das audiências deve nunca ser jogada para o lado do crime, do mal ou do pecado”. Através dos anos o código foi apenas ligeiramente modificado, mas teve um efeito profundo no cinema americano. Seu selo da aprovação era negado a toda película que não se encontrasse dentro de seus padrões, um risco que poucos produtores levaram em frente. A eficácia do selo do código da produção seria testada somente ocasionalmente por produtores como Howard Hughes (The Outlaw) e por Otto Preminger (The Moon Is Blue) e filmes como Psicose e Quanto Mais Quente Melhor, foram lançados sem aprovação dos censores.

Scarface é um exemplo clássico da aplicação do código de censura. Baseado no romance de Armitage Trail, claramente inspirado no mafioso Al Capone, o filme acompanha a ascensão e queda do gangster Tony Camonte (Paul Muni), na Chicago dos anos 20 sob o efeito da Lei Seca. O filme que estava finalizado desde 1930 só foi liberado para exibição em 1932, pois os censores entenderam que o filme mostrava que a vida no crime era fácil demais, glorificava o estilo de vida gangster e era excessivamente violento. Diversas cenas foram re-editadas, o final refilmado. Como nenhuma destas mudanças satisfez aos censores, Howard Hawks decidiu então abandoná-las e lançou o filme sem aprovação prévia. Mesmo assim, o subtítulo “The Shame of the Nation (A Vergonha de uma Nação)” foi adicionado ao título original e um epílogo explicativo acrescentado ao inicio do filme.

O filme de Hawks é um dos formadores do gênero gangster no cinema americano e influenciou a estética dos filmes noir. Marco dos primórdios do cinema sonoro ajuda a formar uma gramática cinematográfica conciliando som e imagem na construção de um realismo, seja dramaticamente e na representação dos atores, seja no universo narrativo do filme. Apesar de não ser a revolução quanto à utilização sonora como é M de Fritz Lang; o cânone dos cânones nesse aspecto; ele utiliza-o de maneira construtiva e essencial à narrativa, já se desprendendo o som do aspecto de novidade técnica.

Howard Hawks foi um dos principais e mais versáteis diretores do período clássico do cinema americano, dirigindo clássicos pelos gêneros aos quais visitou como screwball comedies (Levada da Breca), westerns (Rio Lobo e Rio Bravo), musicais (Os Homens Preferem as Loiras) alem de dramas, noir, sci-fi. Foi assistente de produção e direção dos principais diretores da primeira geração hollywoodiana como Cecil B. DeMille, Allan Dwan, e Marshall Neilan. O conceito de Hawks para um grande filme era “três grandes cenas, nenhuma ruim”."

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