Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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domingo, 19 de abril de 2009

21. A GREVE (1924)



IMDb

Em 1924, o jovem Serguei Eisenstein, então com 26 anos, dirigiu o filme que mudaria a estética e a linguagem do Cinema Soviético, A GREVE é uma visionária experimentação de manipulação de imagem. Recriando brilhantemente a greve que ocorreu em 1912 na Tsarist Russia, num conflito entre operários e policia.

A Greve contém já as sementes de quase todos os elementos que, de forma mais madura, surgiriam em seus filmes posteriores. Segundo as palavras do próprio Eisenstein, o filme era "Incômodo. Angular. Surpreendente. Ousado(...) uma típica 'primeira obra', exaltada e belicosa, igual ao que eu era naqueles anos."

A ação do filme desenrola-se dentro de uma das maiores fábricas da Rússia czarista, quando os operários decidem entrar em greve e sofrem uma violenta repressão por parte da direção da fábrica. O filme é todo desenvolvido em cima da idéia da montagem de atrações, herói do filme é coletivo, e a ação é de massas, não individual, batendo de frente com toda a tradição psicologista tanto do cinema quanto do teatro, que era apontada como a expressão mais acabada da arte burguesa, onde o indivíduo se vê desligado da coletividade. "A Greve", vincula-se então dentro de todo um desenvolvimento da arte revolucionária dentro da Rússia, tanto do teatro de Meyerhold, quanto do cinema de Kuleshov e Dziga Vertov, da provocação futurista de Maiakovski e da ação dos construtivistas dentro da União Soviética.
O filme, ao ser exibido pela primeira vez, em 1925, em Leningrado causou grande furor. Ele representava uma inovação sem precedentes no cinema. A imprensa da época o considerou um marco. O jornal Izvestia apresentava o filme como "um imenso e interessante triunfo no desenvolvimento de nossa arte", A Kiuno Gazeta o descrevia como "um acontecimento gigantesco do cinema soviético, russo e mundial", e o Pravda anunciava a "primeira criação revolucionária do cinema".
O triunfo do filme, mais do que tudo, era o triunfo de suas teorias sobre os métodos de Stanislvaski e do Teatro de Arte de Moscou. Segundo ele, “O Teatro de Arte de Moscou é meu inimigo mortal. É a antítese total de tudo o que tento fazer. Nele amarram-se emoções umas às outras para dar uma ilusão contínua de realidade, enquanto que eu tiro fotografias da realidade para depois as selecionar de modo a produzir emoções (...). Não sou um realista, sou um materialista. Creio nas coisas materiais, creio que a matéria fornece a base de todas as nossas sensações. Afasto-me do realismo para ir à realidade.”

Screen



Link ed2K
Stachka.(1924).(RUS&ENG.Intertitles).DVDRip.XviD.avi

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