Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

domingo, 16 de outubro de 2011

537. O SOPRO NO CORAÇÃO (1971)

Image Hosted by ImageShack.us

Free Image Hosting at www.ImageShack.us Free Image Hosting at www.ImageShack.us Free Image Hosting at www.ImageShack.us



Laurent, de 15 anos de idade, vive em Dijon no seio de uma família burguesa de tradições rígidas. Não se dá muito bem com seu pai, nem com seus irmãos. É apaixonado por sua mãe, Clara, mulher muito livre que está cansada do marido. Laurent está naquela idade quando tudo é revolta. É a transição da infância para a adolescência, são as primeiras experiências sexuais. depois de uma escarlatina, contrai um problema no coração, e vai se tratar em uma estação climática, acompanhando de sua mãe. Longe de casa, com todo o tempo do mundo só para eles, aprofundam essa relação de paixão que os une.

Premiações
Indicado ao Oscar de Roteiro Original em 1973.
Indicado ao Palma de Ouro em 1971

Crítica
O Sopro no Coração, ou de como tratar um tema-tabu com o máximo de elegância. O filme de Louis Malle, que reestréia com cópia nova, provocou escândalo em seu tempo. Motivo: ainda que com luvas de pelica, trabalha com o mais poderoso interdito da civilização, o incesto entre mãe e filho. Toda a história que ele arma não passa de uma sensual dança de aproximação entre Clara (Lea Massari) e seu filho mais novo, Laurent (Benoit Ferreux). Tudo o mais é irrelevante.

Ou quase isso, porque tudo o mais é contexto, aquilo que justifica e intensifica o que se encontra em foco. La Massari interpreta à maravilha a mulher sensual, desenvolta, que se casou muito jovem com um médico francês - e ginecologista ainda por cima. Tudo nela respira erotismo, do sorriso ao sotaque (a personagem é, como a atriz, italiana), à maneira como anda e o jeito como mexe os cabelos. Tem amantes e a certa altura fará do próprio filho o seu confessor. Laurent se aproxima da mãe quando fica doente. Tem um "sopro no coração", que é como se denomina a disfunção clínica, seqüela de uma escarlatina -, mas claro, o mal de Laurent apresenta ressonâncias simbólicas bem mais complexas.

Malle toma um tabu universal e lhe dá uma dinâmica bem particular. A história se passa em Dijon, em 1954, durante a campanha na Argélia, quando a França enfrentava divisões internas para manter suas colônias. Direita e esquerda se engalfinhavam em campos opostos. Uma época mais liberal em termos de costumes parecia despontar. Não por acaso, os temas do filme são de Charlie Parker, o grande sax do bebop, o improvisador, o artífice da liberdade no campo musical. Bird, como lhe chamavam, dizia que seu sonho era expandir o campo da música, abri-la ao limite máximo de suas possibilidades. Parker chegou à beira do abismo. O som que fez expressa esse andar na corda bamba. E, também por isso, se presta tão bem a um filme de feitio clássico, cujo conteúdo o encaminha para a proximidade da borda.

Para o espectador de hoje, que possa talvez achar o filme meio tímido, cabe lembrar que Malle está trabalhando com o que de mais explosivo existe na relação humana. Em momento nenhum ele se afasta do que tem a dizer, nem disfarça a radicalidade do seu propósito atrás de uma elegância de fachada. Malle é elegante porque este é seu estilo e formação. Era seu jeito de ser. Era sua maneira de dirigir atores, filmar e movimentar a câmera - finésimo, ainda que tratasse do colaboracionismo com os alemães, como em Lacombe Lucien, ou da prostituição infantil, como em Garota Bonita. Sabia, por assim dizer, comer qualquer prato. E com todos os talheres.

Outro equívoco em relação ao filme seria rotulá-lo de simplesmente edipiano, o que remete à tragédia grega, olhos arrancados e morte. Malle faz uma outra leitura da atração fatal. Provavelmente por se sentir no umbral de um mundo novo, de tolerância e hábitos abertos, procurou minimizar o caráter irredutível e letal do tabu. Mas a leveza do desfecho não deve iludir. Com sutileza, Malle mexe em nitroglicerina pura.
Fonte: Estadão

(Informações Retiradas do Post de mfcorrea do MKO)
Screens
Free Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.usFree Image Hosting at www.ImageShack.us

Link ed2K
Le.Souffle.Au.Coeur.(1971).DVDRip.XviD.cd1.avi
Le.Souffle.Au.Coeur.(1971).DVDRip.XviD.cd2.avi


Legenda
Le.Souffle.Au.Coeur.(1971).DVDRip.XviD.eng.ptbr.spa.srt
ou
Link Direto

Nenhum comentário:

Postar um comentário