Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
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terça-feira, 29 de junho de 2010
371. A FACE OCULTA (1961)
Kid Rio (Marlon Brando) e Dad Longworth (Karl Malden) são dois grandes assaltantes de bancos. Durante um assalto a um banco no México, eles acabam se confrontando com a polàcia local. Se aproveitando do tumulto criado, Dad foge com o ouro roubado e abandona Rio na cena do crime, sendo este preso e condenado à prisão. Na prisão, Rio passa anos planejando sua fuga e vingança ao ex-parceiro traidor, mas descobrirá que não será tão fácil realizar tal proeza uma vez que seu amor por uma jovem estará em jogo. Para este grande western, Stanley Kubrick foi escolhido para direção, mas Marlon Brando logo em seguida assumiu o cargo, tornando-se o primeiro e único filme sob sua direção.
Crítica
Em seu primeiro e último trabalho como diretor de longas, o outrora astro e galã Marlon Brando entrega um western rico em detalhes e poderoso em seu misticismo. A Face Oculta é um faroeste diferenciado, e isso vai ficando claro para o espectador a cada tomada do longa-metragem. O que evidencia isso é a própria composição dos personagens, especialmente a do próprio Brando, que realiza um trabalho de primeiro nível, com suspense elegante e psicologia apurada. Além do mais, as interpretações vigorosas deixam o filme ainda mais interessante. A Face Oculta não é só poeira e pistolas, há muito mais nas entranhas deste filme magnífico.
Inicialmente, A Face Oculta seria dirigido por ninguém menos que Stanley Kubrick, mas problemas de pré-produção impediram que o diretor que, anos depois, faria Laranja Mecânica sentasse na cadeira de diretor aqui. Para o bem, Marlon Brando foi um gigante atrás das câmeras e construiu um filme apaixonado, onde a busca pelo êxtase e pelo prazer da vingança faz um homem chegar ao limite da irracionalidade. Via de regra, o diretor carrega tudo com tanta categoria e se mostra tão concentrado em seu foco narrativo que não percebemos que estamos torcendo pela vitória de um bandido contra outro bandido. Brando brinca com o espectador. Ao longo da metragem o espectador poderá acompanhar a história de Rio (Brando) e Dad Longworth (Karl Malden), dois assaltantes que roubam um banco no México. O cowboy Dad, vendo a oportunidade de fugir e ficar com todo o ouro do bem-sucedido assalto, abandona Rio na hora fuga.
Anos depois Rio escapa da prisão e começa sua busca incessante por vingança. Rio só não contava que o ex-companheiro havia se tornado xerife na Califórina. Enquanto isso, Dad sempre temeu pelo retorno do amigo. Dad, na verdade, sabia que Rio voltaria para acertar as contas do passado, apagar as cicatrizes deixadas pela amizade corriqueira mantida por eles. E Dad tinha certeza que não enfrentaria qualquer um. Elaborando uma trama complexa e instigante, Marlon Brando realizou um filme completo, com escopo de causar inveja nos grandes realizadores do gênero. Uma trama que jamais deixa de acreditar no próprio potencial e investiga o comportamento de um homem que carrega consigo ética e respeito de maneira brilhante. O resto ele resolve na bala.
Mesmo inexperiente atrás das câmeras (o diretor gastou quase seis vezes a mais em rolos de película do que o “normal” em filmes com esta duração), Brando conduziu sua obra-prima com tanta eficiência que parece já ter feito aquilo muitas vezes. Apinhando a narrativa com diálogos pausados – mostrando que no velho oeste nunca se deve falar o que não sabe para não amanhecer com a cabeça enfiada na terra – e moldando seu personagem de forma impecável, Brando realizou um filme atemporal, que se foi com o tempo, mas que fica na memória de quem o assiste.
A concepção visual de A Face Oculta nunca é menos que perfeita. Quando o diretor de fotografia Charles Lang começa a compor seus primeiros quadros e screenshots sob grandes paisagens panorâmicas, retratados secamente, o filme se deixa criar um contraste interessante com a história de vingança que move a trama central. Aliás, Marlon Brando e Karl Malden fizeram outra dobradinha, já que os dois trabalharam juntos outras duas vezes em duas obras-primas de Elia Kazan, em Uma Rua Chamada Pecado (filme que deu o Oscar de coadjuvante para Malden) e Sindicado dos Ladrões (aqui foi a vez de Brando levar a estatueta).
Como se não bastasse, Brando dirigiu pelo menos uma cena que não sai da cabeça do espectador. Quando Rio é amarrado, com a mão quebrada pelo ex-companheiro do crime, chicoteado, enquanto uma pequena platéia assiste tudo extasiada, como se aquilo fosse algo a se sentir orgulho, é uma cena genial, uma aula de condução de câmera, ângulo e enquadramento. Além disso, a expressão de Rio é um paradoxo infinito. Ao passo que mostra-se imbatível, com olhar de desdém e autoritário, deixa transparecer uma fraqueza por detrás daquela camada de brutalidade e força. Isso só os grandes atores são capazes de realizar.
Para quem queria mais, Brando encerra o filme de maneira espetacular. O clímax, aliás, é perfeito. A forma como a narrativa caminhou durante toda a metragem faz todo sentido no final ambíguo. Na verdade, mais que isso, é impecável. O realismo bate na tela com força, dizendo que não há como escapar do destino. Um final metaforizado. Um final simples e real. Um final perfeito. Uma obra-prima!
Pedro Henrique - Tudo[é]Crítica
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One-Eyed.Jacks.(1961).(Dual.SPA.ENG).DVDRip.DivX5.cd1.avi
One-Eyed.Jacks.(1961).(Dual.SPA.ENG).DVDRip.DivX5.cd2.avi
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One-Eyed.Jacks.(1961).(Dual.SPA.ENG).DVDRip.DivX5.ptbr.srt
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