Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
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sexta-feira, 7 de agosto de 2009
178. ROMA, CIDADE ABERTA (1945)
IMDb
Roma, 1944. Um dos líderes da Resistência, Giorgio Manfredi (Marcello Pagliero), é procurado pelo nazistas. Giorgio planeja entregar um milhão de liras para seus compatriotas. Ele se esconde no apartamento de Francesco (Francesco Grandjacquet) e pede ajuda à noiva de Francesco, Pina (Anna Magnani), que está grávida. Giorgio planeja deixar um padre católico, Don Pietro (Aldo Fabrizi), fazer a entrega do dinheiro. Quando o prédio é cercado, Francesco é preso pelos alemães e levado para um caminhão. Gritando, Pina corre em sua direção e é metralhada no meio da rua. Giorgio foge para o apartamento de sua amante, Marina (Maria Michi), sem imaginar que este seria o maior erro da sua vida.
Premiações
- Recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Roteiro.(Federico Fellini)
- Ganhou o Grande Prêmio, no Festival de Cannes.
Curiosidades
- Roberto Rossellini usou verdadeiros soldados nazistas como extras em Roma, Cidade Aberta, na intenção de dar às cenas um efeito mais realista.
- É considerado o marco inicial do neo-realismo italiano.
- É o 1º filme da chamada Trilogia da Guerra, dirigida por Roberto Rossellini. Os demais filmes são Paisà (1946) e Alemanha, Ano Zero (1947).
Crítica
Neo-Realismo Italiano
Os traumas do pós-guerra levam cineastas e críticos italianos a assumirem posição mais crítica em relação aos problemas sociais e reagirem contra os esquemas tradicionais de produção. Surge assim, na Itália, o movimento neo-realista. A renovação ocorre na temática, na linguagem e na relação com o público. A experiência neo-realista tem duração relativamente curta mas causa enorme impacto sobre as demais cinematografias e se expressa de diferentes formas em outros países.
Com poucos recursos, linguagem mais simples, temáticas contestadoras, atores não-profissionais e tomadas ao ar livre os filmes retratam o dia-a-dia de proletários, camponeses e pequena burguesia. "Obsessão" (Ossessione - 1943), de Luchino Visconti, é considerada a obra inaugural do neo-realismo. A trilogia de Roberto Rosselini, Roma, "Cidade Aberta" (Roma, città aperta / Rome, Open City - 1945), "Paisà" (Paisà - 1946) e "Alemanha, Ano Zero" (Germania Anno Zero / Germany Year Zero - 1947), ao lado de "Ladrões de Bicicleta" (Ladri di Biciclette / The Bicycle Thief - 1948) e "Umberto D" (Umberto D - 1952), de Vittorio De Sica, constituem os grandes marcos do movimento. Destacam-se também "A Romana" (La Romana / Woman of Rome - 1954), de Luigi Zampa, "O Capote" (Il Cappotto / The Overcoat - 1952), de Alberto Lattuada, "O Ferroviário" (Il Ferroviere / Man of Iron / The Railroad Man - 1956), de Pietro Germi, e "A Terra Treme" (La Terra trema / The Earth Trembles - 1948), de Visconti.
" Por Denise Duarte -Em "Roma, Cidade Aberta", é possível observar claramente os elementos característicos do neo-realismo italiano: gravações em amplos exteriores, planos seqüência, participação de não-atores nos papéis principais (à exceção de Anna Magnani e mais alguns), a temática da miséria, da solidão, do sofrimento, o realismo em primeiro lugar, em certos momentos sendo documental, elementos que vieram influenciar cineastas do mundo inteiro em diferentes épocas, inclusive o Cinema Novo, no Brasil. O filme mostra a situação de opressão, medo e miséria a que ficou sujeita a população italiana durante a ocupação alemã na segunda guerra mundial. Rossellini mostrou ao mundo que, apesar de a Itália ter se aliado a Hitler no conflito, o povo italiano resistiu à ocupação e sofreu de forma similar aos demais povos europeus ocupados. O filme foi feito com muita dificuldade, com pedaços de filmes diferentes, o que é possível verificar pela diferença entre as imagens ao longo da película. Começou a ser rodado ainda durante a ocupação, com tomadas das tropas alemães sendo feitas às escondidas por Rossellini e seus ajudantes, dentre eles Federico Fellini. Este caráter documental do filme lhe soma em densidade. A participação da população de Roma como intérprete lhe presta ainda mais realismo. Na cena em que a personagem de Anna Magnani é morta por soldados alemães, estes são interpretados por soldados alemães presos após a guerra. Nesta mesma cena, diversos populares interpretam a si mesmos durante a ocupação, sendo cercados por alemães. Este realismo, associado a uma conjunção de outros elementos que compõem a narrativa fílmica típica do neo-realismo italiano, anteriormente descritos, faz de "Roma, Cidade Aberta", ainda hoje, uma preciosidade a ser preservada para muito além do século XXI."
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Roma.Citta.Aperta.(1945).(Dual.ITA.SPA).DVDRip.DivX5-by.ANDRES.avi
Legenda
Roma.Citta.Aperta.(1945).(Dual.ITA.SPA).DVDRip.DivX5-by.ANDRES.srt
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-DVDRip,
**1-Neo-Realismo Italiano,
*Letra R,
°Roberto Rossellini,
1945
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