Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
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domingo, 1 de agosto de 2010
414. O CRIADO (1963)
Jovem rico acaba de comprar residência no centro de Londres e contrata criado para lhe auxiliar. A relação dos dois é um pouco complicada e, aos poucos, a insubordinação vai tomando proporções catastróficas, que resultam em uma estranha inversão de papeis.
Crítica
De todos os diretores americanos que tiveram de se exilar por causa do macartismo, o mais bem-sucedido foi sem dúvida Joseph Losey (1909-1984). Foi na Inglaterra que ele pôde desenvolver seu estilo rebuscado e barroco, recorrendo a atores europeus e bons roteiristas. Entre outros, fez parceria com o famoso e elíptico dramaturgo Harold Pinter, Nobel da Literatura em 2005 e que aparece rapidamente na cena do restaurante. Esta é considerada a obra-prima da dupla.
Eles criaram juntos uma fábula obscura e alegórica, com bastante erotismo e muito sarcasmo direcionado à rígida separação de classes inglesa. Dirk Bogarde, um dos atores prediletos do diretor, faz um criado que se emprega na casa de um jovem rico e indolente, levemente alcoólatra (James Fox, que faria toda uma carreira interpretando ingleses chatos e inflexíveis), e aos poucos o domina, tornando-se indispensável e abusado.
Há um leve subtexto homossexual, mas o filme fala mesmo é de poder, da tortuosa ascensão social baseada na submissão e na troca de papéis, e em última análise da luta entre o bem e o mal (com o último mais poderoso, ao gosto do diretor). As excelentes atuações de Bogarde e Fox renderam a eles os prêmios Bafta (o Oscar inglês). O filme também ganhou o de fotografia e foi o melhor roteiro do ano para os críticos de Nova York.
Com uso criativo de movimentos de câmera e muitos espelhos, e de uma canção jazzística interpretada por Cleo Laine, "O Criado" é um filme especial. Pode ser apaixonante, graças ao cinismo de sua proposta e à competência da realização. Isso o fez muito influente, provocando uma sucessão de outros filmes sobre empregados que controlam ou seduzem os patrões, inclusive "Teorema", de Pier Paolo Pasolini.
Curiosidade: na história, o projeto profissional do personagem de Fox é vir ao Brasil derrubar parte da selva para construir três cidades onde viveriam e trabalhariam operários asiáticos.
Por Rubens Ewald Filho CineUol
Crítica Contracampo
Adaptação de um conto de Robin Maugham, essa foi a primeira das colaborações entre Joseph Losey e Harold Pinter para o cinema. O Criado é uma incitação sem rédeas ao famoso - e injusto - sistema de classes na Grã Bretanha, sendo o primeiro filme a tocar explicitamente nessa questão. Faz parte do movimento British New Wave, que mais tarde produziria outras grandes obras abordando a mesma questão (entre os quais, A Taste of Honey e o mais extremado If...). O filme conta com uma fotografia impecável, uma direção elegante e excelentes atuações (especialmente de Dirk Bogarde, o criado). Consegue manter o impacto ao lidar com questões de poder (entre diferentes classes e diferentes sexos), mesmo passados quase cinqüenta anos de sua feitura. A maneira como é construída a narrativa faz com que tenhamos a impressão de que o filme e suas personagens hão-de explodir a qualquer instante, pois estão sempre a negociar o poder entre si de modo sempre sutil, mas sufocante. Atenção para o uso constante de espelhos no filme: é uma sugestão de que a imagem do poder é tão importante quanto o próprio poder em si.
Premiações
- BAFTA Film Award, 1964: Melhor ator, fotografia e ator iniciante;
- British Society of Cinematographers, 1963: Melhor fotografia;
- Italian National Syndicate of Film Journalists, 1966: Melhor diretor;
- New York Film Critics Circle Awards, 1964: Melhor roteiro.
- Writers' Guild of Great Britain, 1964: Melhor roteiro.
Screens
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The.Servant.(1963).(Dual.ENG.SPA).DVDRip.XviD.avi
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The.Servant.(1963).(Dual.ENG.SPA).DVDRip.XviD.ptbr.srt
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