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É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

sábado, 10 de abril de 2010

314. OS DEZ MANDAMENTOS (1956)

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A vida de Moisés (Charlton Heston) é retratada neste longa desde o seu nascimento, quando é colocado em um cesto nas águas do Rio Nilo e a princesa egípcia Bithiah o encontra e resolve criá-lo como príncipe. Quando Moisés descobre tudo sobre sua origem, ele dedicará sua vida a libertar escravos e conduzí-los à Terra Prometida.
Em 1923, Cecil B. DeMille espantou os espectadores com o clássico do cinema mudo Os Dez Mandamentos. Trinta e três anos depois, em 1956, DeMille refez este épico como uma das maiores realizações de todos os tempos. Com um elenco de grandes estrelas, paisagens maravilhosas e revolucionário formato Vista Vision, a versão de Os Dez Mandamentos de 1956 foi um dos maiores espetáculos já apresentados no cinema e um aclamado triunfo da legendária carreira do famoso diretor.

Premiações
- Ganhou o Oscar de Melhores Efeitos Especiais, além de ter sido indicado em outras 6 categorias: Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Som, Melhor Edição, Melhor Fotografia à Cores e Melhor Figurino à Cores.

- Charlton Herston foi indicado ao prêmio de Melhor Ator de Filme Dramático, no Globo de Ouro (1957).

- Yul Brynner ganhou o prêmio de Melhor Ator, da National Board of Review (1956).

- Foi adicionado ao National Film Preservation Board (EUA), em 1999.

Curiosidades
- O diretor Cecil B. DeMille sofreu um ataque cardíaco durante as filmagens de Os Dez Mandamentos. O diretor ficou alguns dias afastados dos sets de filmagens, mas logo retornou ao trabalho, contrariando as ordens dos médicos.

- A primeira escolha do diretor para interpretar o papel de Moisés em Os Dez Mandamentos foi o ator William Boyd, que terminou recusando o papel e abrindo espaço para a contratação de Charlton Heston.

- A escolha inicial de DeMille para o papel de Nefretiri foi a atriz Audrey Hepburn. Porém, em virtude do seu perfil corporal pouco voluptuoso para as exigências do papel, a atriz Anne Baxter foi contratada em seu lugar.

- A atriz Nina Foch, que interpretou o papel de Bitia (a mãe egípcia de Moisés), é na verdade um ano mais nova que Charlton Heston, que interpretou Moisés.

- Os custos de produção de "Os Dez Mandamentos" foram de 13,5 milhões de dólares, um verdadeiro absurdo para a época, mas que deu um retorno à altura: o filme rendeu mais de 80 milhões e faturou um merecido Oscar de efeitos especiais, sendo ainda indicado em mais seis categorias.

- A imagem sempre exibida no início dos filmes da Paramount, uma montanha com um céu azul ao fundo, neste épico de DeMille é substituída pela imagem do Monte Sinal envolto num céu de cor vermelha.

- Para criar no filme o efeito da tempestade de areia, o diretor Cecil B. DeMille pediu emprestado à Força Aérea Egípcia uma máquina especial, destinada a criar ventanias.

- O ator H.B. Warner, velho amigo de Cecil B. DeMille e que faz o papel de Jesus Cristo no filme "The King of Kings" (1925), tem em Os Dez Mandamentos seu último papel com falas no cinema. Warner no filme interpreta um senhor de idade que pede para morrer, durante a sequência do êxodo dos hebreus pelo deserto.

- Inicialmente, o responsável pela música de Os Dez Mandamentos seria Victor Young, que trabalhava com Cecil B. DeMille desde 1940. Entretanto, Young não pôde aceitar o convite para este novo trabalho, devido a motivos de saúde, o que abriu espaço para a contratação de Elmer Bernstein.

- A voz de Deus na seqüência da sarça ardente é a própria voz de Charlton Herston, numa mixagem um pouco mais grave e em rotação um pouco mais lenta. A voz do ator foi gravada numa capela de mármore em Santa Ana, Carolina. A voz de Deus dando os Dez Mandamentos é um coro de várias vozes masculinas, incluindo as dos próprios Herston e DeMille, que foram gravadas e mixadas eletronicamente. Consta que, dada a tecnologia da época, este foi um processo bastante lento e dificultoso quanto à sua execução.

- Os Dez Mandamentos é a refilmagem do filme de mesmo nome lançado em 1923 e dirigido também por Cecil B. DeMille. Além disto, esta 2ª versão do diretor inspirou o longa de animação O Príncipe do Egito, lançado 42 anos depois.

Crítica
Era batata: durante toda a minha infância, na época da Semana Santa, era obrigatória uma sessão de Os Dez Mandamentos na casa de alguém, ou na programação da TV durante a madrugada. Isso não quer dizer que, sendo um épico bíblico, o filme esteja (ou seja) restrito apenas a exibições em feriados sacros. Há muito mais do que se possa imaginar neste longa-metragem. E como bem se sabe, seu diretor e produtor, Cecil B. DeMille, nunca foi conhecido pela fidelidade nas suas adaptações de histórias religiosas, e sim por transformar simples passagens em verdadeiros espetáculos visuais. Por sua tendência natural ao maniqueísmo e pelo teor moralista, muita gente acusava as produções de DeMille de “alienadas” ou “rasas”. Mas a verdade é que, em um momento crítico para o cinema (ameaçado, na metade do século XX, pela concorrência da televisão), épicos como este ajudaram a perpetuar o glamour e a própria sobrevivência da indústria cinematográfica.

Filmes como Os Dez Mandamentos foram feitos para “encher” os olhos da platéia. Graças a DeMille e seus imitadores, comparecer ao cinema tornou-se uma espécie de ritual, onde o sagrado e o profano misturavam-se com uma sutileza impecável. Sem dúvidas, Os Dez Mandamentos representa a maior contribuição de DeMille ao gênero épico bíblico. Refilmagem apoteótica - carnavalesca, até - da aventura homônima de 1923 (também dirigida pelo próprio DeMille), o filme conta a história da vida de Moisés, desde recém-nascido, quando foi colocado nas águas em um cesto e acabou sendo adotado por uma princesa egípcia. Depois de anos e após ter as suas origens hebraicas reveladas pelo invejoso Ramsés (Yul Brynner, sensacional), é expulso da corte egípcia, torna-se escravo e, após anos de peregrinação no deserto, torna-se o líder político e espiritual de seu povo.

À frente do elenco, o astro que redefiniu o conceito de herói épico a partir da década de 1950, Charlton Heston. O filme custou absurdos 13,5 milhões de dólares, mas a ousadia foi recompensada: a epopéia do herói Moisés rendeu mais de 80 milhões e faturou um merecido Oscar de efeitos especiais, sendo ainda indicado em mais seis categorias. Independente da religião, Os Dez Mandamentos é um filme pra ser apreciado por todos. São quase 4 horas de puro entretenimento histórico. Grandioso e esplêndido, colorido e impressionante, são alguns adjetivos básico que só quem assistiu pode descrever. Uma jornada definitivamente inesquecível. É ver pra crer.

Cena Clássica: A cena da abertura do Mar Vermelho ainda é, sem exagero, impressionante, pelo simples fato de que, naquela época, computação gráfica era coisa de ficção científica distópica. E mesmo hoje, 50 anos depois de seu lançamento, é impossível não ficar de queixo caído. Ela demora a acontecer, mas a espera compensa.

Fonte


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The.Ten.Commandments.(1956).(Dual.PTBR.ENG).DVDRip.XviD-by.cinefila.avi

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Um comentário:

  1. sem dúvida, é o maior filme bíblico de todos os tempos, inesquecível

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