Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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segunda-feira, 26 de julho de 2010

400. FELLINI 8½ (1963)

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Prestes a rodar sua próxima obra, o cineasta Guido Anselmi (Marcello Mastroianni) ainda não tem idéia de como será o filme. Mergulhado em uma crise existencial e pressionado pelo produtor, pela mulher, pela amante e pelos amigos, ele se interna em uma estação de águas e passa a misturar o passado com o presente, ficção com realidade.

Premiações
*Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Oscar de Melhor Figurino
*Prêmios Bodil - Copenhague, Dinamarca
Bodil de Melhor Filme Europeu (Federico Fellini)
*Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata de Melhor Diretor de Filme Italiano (Federico Fellini)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Roteiro
Prêmio Fita de Prata de Melhor Trilha Sonora (Nino Rota)
Prêmio Fita de Prata de Melhor Produção
Prêmio Fita de Prata de Melhor Estória Original
Prêmio Fita de Prata de Melhor Fotografia
Prêmio Fita de Prata de Melhor Atriz Coadjuvante (Sandra Milo)
*Festival Internacional de Cinema de Moscou, Rússia
Grand Prix (Federico Fellini)
*Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro

Indicações
*Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Direção (Federico Fellini)
Oscar de Melhor Roteiro Original
Oscar de Melhor Direção de Arte
*Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme

Curiosidades
- O título Oito e Meio é uma referência à carreira do próprio Federico Fellini, que até então já havia dirigido 6 longa-metragens, 2 episódios de filme e havia co-dirigido um longa-metragem.
- Fellini certa vez declarou que escolhera o título Oito e Meio logo no início de sua produção e, como não pensou em um nome melhor posteriormente, terminou por mantê-lo.
- Fellini chegou a cogitar a possibilidade de escalar Laurence Olivier como o protagonista de Oito e Meio.

Crítica
Fellini oito e meio (1963) é um dos marcos diferenciais na carreira do grande cineasta italiano; se em A doce vida (1960) o realizador articulava palavras e símbolos num estilo exasperado mas realista, em Oito e meio tudo é fantástico, imaginoso, desde a forma como se aglomeram as seqüências (um barroco documentário da memória) até o conteúdo interno das imagens, uma intensa mistura de faces curiosas, interessantes, uma fauna que encontraria seu ponto talvez mais desequilibrado no filme seguinte de Fellini, o alucinado Julieta dos espíritos. A doce vida é um arrojo de roteiro e linguagem; Oito e meio é uma ousadia formal, um ponto em que Fellini começou a libertar-se do envolvimento dramático mais tradicional, construindo obras libertinas em sua estrutura até chegar ao vão documental e sóbrio de Amarcord (1973).

Diferentemente de Amarcord, outra escavação da memória do mais autobiográfico diretor de cinema, Oito e meio apela inteiramente para a fantasia, não se preocupando com juntar o real ao mágico sem mutilar o filme (algo que ocorreria em Amarcord). Oito e meio é magia pura, um exercício de arte onde novamente encontramos as obsessões de Federico Fellini e novamente topamos com sua surpreendente capacidade de renovação.

Realização extremamente coletiva, como costumam ser os trabalhos do cineasta a partir dos anos 60, Oito e meio faz desfilar diante das câmaras inquietas de Fellini uma série de personagens estranhas e situações insólitas que acabam por transformar o protagonista Guido Anselmi e seus dilemas pessoais num débil ponto de união entre os fragmentos da história. Assim voltaria a ocorrer em Julieta dos espíritos com a burguesa Julieta, em Amarcord com o moço Titã, em Casanova de Fellini com o amante insuperável; e tal não ocorreria bem assim com o jornalista Marcelo em A doce vida, pois a sociedade aí seria um “anagrama” explicativo dos conflitos psicológicos da personagem.

Basicamente, Federico Fellini conta em Oito e meio a história do cineasta Guido Anselmi, inquieto diante da perspectiva dum novo filme sem assunto e atravessando uma profunda crise de saúde que o leva a um sanatório onde o realizador investiga longamente com os recursos de sua poesia cinematográfica a fauna humana que o diverte e intriga. Segundo o romancista brasileiro Ignácio de Loyola Brandão, Oito e meio é seu filme, aquele universo cinematográfico em que ele gostaria de ter nascido, crescido, vivido, dali nunca ter saído. A obra-prima de Fellini merece tais alturas, pois trata-se de um dos mais inovadores filmes da história do cinema.

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Otto.e.mezzo.(aka.Eight.and.a.Half).(1963).DVDRip.DivX3LM.ptbr.srt
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