Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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sexta-feira, 16 de julho de 2010

387. LAWRENCE DA ARÁBIA (1962)









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Em 1935, quando pilotava sua motocicleta, T.E.Lawrence (Peter O'Toole) morre em um acidente e, em seu funeral, é lembrado de várias formas. Deste momento em diante, em flashback, conhecemos a história de um tenente do Exército Inglês no Norte da África, que durante a 1ª Guerra Mundial, insatisfeito em colorir mapas, aceita uma missão como observador na atual Arábia Saudita e acaba colaborando de forma decisiva para a união das tribos árabes contra os turcos.

Premiações
*Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Fotografia
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Direção (David Lean)
Oscar de Melhor Direção de Arte
Oscar de Melhor Edição
Oscar de Melhor Trilha Sonora
Oscar de Melhores Efeitos Sonoros
*Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Filme Britânico
Prêmio de Melhor Ator Britânico (Peter O'Toole)
Prêmio de Melhor Roteiro Britânico
*Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme - Drama
Prêmio de Melhor Direção (David Lean)
Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Omar Sharif)
Prêmio de Melhor Fotografia
*Prêmios David di Donatello, Itália
David de Melhor Filme Estrangeiro
*Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália
Prêmio Fita de Prata de Melhor Diretor de Filme Estrangeiro (David Lean)

Indicações
*Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado
Oscar de Melhor Ator (Peter O'Toole)
Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Omar Sharif)
*Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro (Anthony Quinn)
*Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Ator em um Drama (Peter O'Toole)
Prêmio de Melhor Ator Coadjuvante (Anthony Quinn)
Prêmio de Melhor Trilha Sonora Original

Curiosidades
- Inicialmente, o diretor David Lean havia escalado Albert Finney para o papel de T.E. Lawrence. Apenas após a intervenção de Katharine Hepburn junto ao produtor Sam Spiegel é que Peter O'Toole foi contratado para o papel.
- Durante todo o filme, não há um único papel feminino com falas.
- Enquanto preparavam o material para rodar as cenas da sabotagem do trem, todas elas rodadas em locações, a equipe do diretor David Lean terminou encontrando destroços da sabotagem verdadeira, realizada por T.E. Lawrence.
- Em 1989, uma nova versão de Lawrence da Arábia, totalmente restaurada e incluindo cenas de bastidores e tomadas alternativas, foi realizada por Robert A. Harris.

Crítica
A carreira do saudoso David Lean é ponteada de feitos antológicos, ele é um dos poucos cineastas ingleses que conseguiu romper a barreira que vedava a divulgação mundial do cinema do Reino Unido, isto porque os filmes lá produzidos não tinham chamamento internacional, já que tratavam de temas internos. Lean era um esteta da imagem (iniciou sua carreira como editor), e seus filmes são irretocáveis.
O seu primeiro filme de sucesso internacional foi “Quando Fala o Coração” (Summertime), de 1955, no qual consegue fazer Katherine Hepburn (já quarentona) ficar bela ainda e o galã Rossano Brazzi (notório canastrão) parecer um ator. É um filme excelente e imperdível. Em seguida explode com um mega sucesso mundial “A Ponte do Rio Kwai” (The Bridge on the River Kwai), de 1957, que consagrou Alec Guinnes, vindo em seguida este magistral “Lawrence da Arábia” (Lawrence of Arábia), de 1962, que tornou-se o filme que Steven Spielberg afirma assistre várias vezes antes de iniciar a produção de suas películas.
A grandiosidade visual de “Lawrence da Arábia”, aliada a sua música envolvente (do mestre Maurice Jarre), a atuação dos atores (todos excelentes) torna-o uma aula de história do desunido (nômades por excelência) e explorado povo árabe, dominado que foi por ingleses, franceses, espanhóis, americanos, etc...
A história é baseada na auto-biografia de T. E. Lawrence (Os Sete Pilares da Sabedoria), e trata da infiltração de um oficial subalterno do exercito colonial inglês (papel defendido por Peter O’Toole) como espião no médio oriente, com a finalidade de rebelar os árabes contra os turcos, e, Lawrence consegue uma breve união desse povo, tornando-se uma lenda por lá e no mundo todo
Na verdade, segundo Lawrence relata em seu livro,.tudo ocorreu apenas para o Reino Unido e aliados ficarem com o trigo, o arroz e o petróleo da Mesopotâmia" (o atual Iraque), cujo povo inventou a matemática, a roda, etc., e, pasmem, é usurpado até hoje.
Muito se fala dele, ainda hoje, surgem ainda boatos sobre a sua homossexualidade e de que ele foi assassinado ao pilotar sua moto e não por morte provocada por acidente ao capotar com a mesma.
Enfim, há muito o que falar sobre este filme, uma obra-prima, que se mantém atualíssimo, deve ser visto, revisto e recomendado para que a juventude comece a procurar entender.o conflito do Oriente Médio.
Destaque para a sóbria atuação de Jack Hawkins (como o general inglês), Arthur Kennedy (o correspondente de guerra americano), Alec Guinnes (como o Rei Faissal), Claude Rains (o diplomata francês) e, Peter O’Toole, no papel a título e Omar Shariff (no único papel convincente de sua carreira, graças a Lean, um excelente diretor de atores, inclusive de canastrões).

Paulo Roberto da Costa

Screens


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Lawrence.of.Arabia.(1962).SUPERBiT.DVDRip.AC3.XviD-OS.iLUMiNADOS.avi

Legenda
Lawrence.of.Arabia.(1962).SUPERBiT.DVDRip.AC3.XviD-OS.iLUMiNADOS.ptbr.srt
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(Pessoal resolvi compartilhar um arquivo grande , 2,9 gb, mas de excelente qualidade pq este filme é maravilhoso)

2 comentários:

  1. Dublado ?
    Estou a tempos procurando dublado, mas já visitei mais de 2 centenas de sites que tem este filme e nada de achar dublado...

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  2. Não é dublado, a legenda em ptbr está anexa no segundo link ed2k

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