Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

Arquivo do blog

domingo, 18 de julho de 2010

389. SOB O DOMÍNIO DO MAL (1962)

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us

Raymond Shaw (Laurence Harvey) é um militar americano que, ao retornar da Guerra da Coréia, recebe as mais altas homenagens pelos seus atos de heroísmo. Mas em seu pelotão há incerteza de como tais atos de bravura foram cometidos e quando Bennett Marco (Frank Sinatra), seu oficial comandante e outro soldado começam a ter freqüentes pesadelos relacionados com a Coréia, eles chegam à conclusão de que todo o pelotão foi submetido à uma lavagem cerebral e que o "herói" era na verdade um soldado, que tinha sido programado como assassino sem sentimento de culpa ou lembrança do seu crime (dois soldados mortos do seu batalhão na verdade tinham sido mortos pelo "herói", quando a ordem de matar foi dada a ele), tendo se tornado apenas uma peça controlada pelos inimigos. Após seu retorno ao serviço, Raymond deixa ser excessivamente protegido por sua mãe (Angela Lansbury) e o marido dela, o senador John Iselin (James Gregory), que é dominado por uma orientação fascista. Raymond vai trabalhar como jornalista, mas quando seu controlador o contata através de um código, ele se torna um robô sem nenhum sentimento de culpa ou lembrança do seu crime, e sua primeira vítima é o editor de uma coluna liberal. Raymond agora está casado e recebe ordem de matar sua esposa e seu sogro, um senador liberal. Mas quando a lavagem cerebral deixa de atuar em Bennett, ele consegue determinar como Raymond é controlado e passa a buscar os autores de todo o plano.

Premiações
- Recebeu 2 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Atriz Coadjuvante (Angela Lansbury) e Melhor Edição.
- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Angela Lansbury).

Curiosidades
- Ainda antes do início das filmagens, Frank Sinatra tentou fazer com que a atriz Lucille Ball fosse contratada para interpretar a personagem Sra. Iselin, que terminou ficando com Angela Lansbury.
- Durante as filmagens de Sob o Domínio do Mal, Frank Sinatra chegou a quebrar um dos dedos da mão, ao realizar a cena de luta com o ator Henry Silva.
- Apesar de no filme interpretar a mãe do personagem de Laurence Harvey, a atriz Angela Lansbury é apenas 3 anos mais velha que Harvey.
- Em vários momentos do filme aparecem referências ao presidente americano Abraham Lincoln, em alusão ao seu assassinato.
- Refilmado como Sob o Domínio do Mal (2004).

Crítica
"Na época do lançamento de Sob o Domínio do Mal, a Guerra Fria ainda pairava como uma ameaça sobre o mundo. O conflito ideológico entre o capitalismo e o comunismo começava a se recuperar da paranóia do McCarthysmo, mesmo que estivesse longe de acabar, como ficou comprovado com a crise dos mísseis de Cuba. Durante esse período, incontáveis produções chegaram ao cinema tratando do tema das mais diversas formas. Algumas se perderam em mera propaganda, outras funcionaram para a sua época e, ainda, houve as que conseguiram resistir ao cruel critério do tempo. Sob o Domínio do Mal encaixa-se nessa última categoria.

A trama tem início em 1952, na Guerra da Coréia. Um batalhão de soldados americanos é capturado e sofre uma espécie de lavagem cerebral por especialistas russos. Quando retornam, o sargento Raymond Shaw é agraciado com a medalha de honra. No entanto, um dos integrantes do batalhão começa a ter sonhos estranhos, desconfiando que há algo errado com Shaw e que ele está sendo manipulado por comunistas para cometer algum crime que pode desestabilizar o país.

Sob o Domínio do Mal é, provavelmente, o melhor filme realizado pelo falecido Franhenheimer. É uma produção praticamente impecável, onde todas as peças se encaixam de forma exemplar. Possui um roteiro surpreendente, que combina consciência política com desenvolvimento dos personagens, boas atuações e uma direção incrivelmente segura, que mantém a tensão e o ritmo até a conclusão da obra.

As qualidades do filme podem ser percebidas logo em seu início. Os primeiros quinze minutos de Sob o Domínio do Mal já funcionam como uma porrada no espectador e parecem não ter perdido seu impacto ao longo dos anos. Em um interessantíssimo trabalho de edição e direção, o espectador acompanha o batalhão sendo apresentado diante do grupo responsável pelo plano. No entanto, os soldados acreditam estar diante de um grupo de jardineiras, fato que Franhenheimer captura com brilhantismo, ao intercalar imagens de senhoras com as dos homens que os capturaram. Além disso, os dois assassinatos ocorridos logo nesses primeiros minutos demonstram coragem por parte de Frankenheimer e do roteirista George Axelrod, deixando bem claro que Sob o Domínio do Mal não será um filme covarde; pelo contrário, terá muito a oferecer.

Talvez mais satisfatório do que acompanhar essas primeiras cenas é perceber que a obra não perde sua qualidade e ritmo até o “The End” surgir na tela. Em uma época onde ainda era dada importância à história, é do roteiro de Axelrod que vem grande parte da força do filme. Seu grande mérito é conseguir equilibrar de forma magistral o desenvolvimento de cada personagem com as surpresas da trama. Outrossim, Axelrod não deixa de fora os comentários acerca do cenário político do momento, ganhando mais alguns pontos pela ousadia. Não obstante as referências diretas à Guerra Fria e ao comunismo – talvez aí more a maior surpresa de Sob o Domínio do Mal – o filme não parece datado visto hoje em dia. Esse fato pode ser atribuído ao restante das qualidades da obra, que conseguem superar o problema de a história ser característica de uma determinada época. Isso porque, mais do que um filme-símbolo de um tempo, Sob o Domínio do Mal é, pura e simplesmente, Cinema em sua melhor forma.

Como todo grande filme, Sob o Domínio do Mal apóia-se no tripé direção/roteiro/atuações. Se os dois primeiros já foram comentados aqui, é fundamental oferecer algumas linhas ao trabalho do elenco. Nesse sentido, o grande destaque é, indiscutivelmente, a brilhante performance de Angela Lansbury. Aproveitando-se do rico material em mãos, Lansbury constrói uma personagem fascinante na figura da mãe de Raymond Shaw. Manipuladora e altamente perigosa, ela não hesita em utilizar seu próprio filho para atingir os objetivos. Lansbury incorpora a sra. Iselin de forma magnífica, transformando-a em um personagem digno de entrar na galeria dos maiores vilões da Sétima Arte.

Mas se Lansbury é o destaque, o restante do elenco segue logo atrás. Laurence Harvey parece, no início, ser um ator inexpressivo, incapaz de assumir um papel de tamanha importância. No entanto, no decorrer da obra, Harvey vai crescendo, demonstrando sutileza e talento em momentos importantes, como na conversa que tem com Sinatra. O cantor, aliás, é outro que se sai bem, mostrando a dualidade de seu personagem, que tenta manter-se centrado na solução do problema ao mesmo tempo em que enfrenta seus problemas relacionados ao que o grupo passou.

Sob o Domínio do Mal apenas não recebe nota máxima por pequenos deslizes por parte de Frankenheimer e Axelrod. Em certos momentos, por exemplo, paira a dúvida a respeito de Shaw estar ou não sob o efeito da hipnose, confundindo o espectador. Da mesma forma, o roteiro passeia por caminhos desnecessários, como a mal explicada inserção da personagem de Janet Leigh ou a cena envolvendo outro soldado do batalhão sofrendo com o sonho que atormenta o personagem de Sinatra. São situações que não comprometem o resultado final, mas também nada acrescentam à trama.

Mesmo tendo se passado mais de quarenta anos de seu lançamento, Sob o Domínio do Mal continua atingindo altos níveis de suspense e tensão, justificando sua alcunha de clássico. Continua uma referência do gênero, tanto que recebeu uma refilmagem em 2004, dirigida por Jonathan Demme e estrelada por Denzel Washington e Meryl Streep. E o fato de a obra de Frankenheimer ser mais lembrada que a nova versão já diz muita coisa."

Silvio Pilau (cineplayers)

Screens


Link ed2K
The.Manchurian.Candidate.(1962).SE.DVDRip.AC3.XviD.cd1-WRD.avi
The.Manchurian.Candidate.(1962).SE.DVDRip.AC3.XviD.cd2-WRD.avi

Legenda
The.Manchurian.Candidate.(1962).SE.DVDRip.AC3.XviD-WRD.ptbr.srt
ou
Link Direto

Nenhum comentário:

Postar um comentário