Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

378. ATRAVÉS DO ESPELHO (1961)

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Uma das principais obras de Ingmar Bergman e o início da "trilogia do silêncio", formada ainda por "O Silêncio" e "Luz de Inverno". Harriet Andersson é a frágil Karin que, afetada por crises de loucura, entra em conflito com seus familiares durante as férias de verão numa ilha distante. Um drama psicológico intenso em que Bergman disseca o processo de degradação de uma família.

Premiações
Oscar (1962)
* Venceu na categoria de melhor filme estrangeiro.
* Indicado na categoria melhor roteiro.
BAFTA (1963)
* Indicado nas categorias de melhor filme e melhor atriz estrangeira para Harriet Andersson.
Festival de Berlim (1962)
* Indicado ao Urso de Ouro

Crítica
Com Através de um Espelho, Ingmar Bergman deu início a sua “Trilogia do Silêncio”, que continuou com Luz do Inverno e terminou em O Silêncio. Todos têm como tema, como o próprio nome indica, o silêncio, seja o silêncio de Deus (recorrente na obra do cineasta), a incapacidade de comunicação ou mesmo o vazio existencial. O tema vem embalado pela música de Bach e pela brilhante, esfuziante, fundamental fotografia de Sven Nykvist (impossível falar da história do cinema sem citar o trabalho do fotógrafo sueco).

Por Através de um Espelho Bergman venceu o primeiro de seus três Oscar de melhor filme estrangeiro - venceria novamente na categoria por A Fonte da Donzela e “Fanny & Alexander”, sendo que os dois últimos venceram e foram indicados em outras categorias, como figurino, direção de arte e o fotógrafo, Sven Nykvist, talvez o maior do cinema em todos os tempos, que também venceu quatro vezes (neste Através de um Espelho seu trabalho é nunca menos que brilhante, criando uma aura especial para os ambientes que se passavam no entardecer e à noite – ele não tinha a mão os artifícios que existem hoje para externas no período noturno.

A trama parece inconcebível para os dias de hoje. Um homem egoísta praticamente abandona os filhos. Está escondendo deles sua mediocridade como escritor, pai e ser humano. Não compartilha da vida deles, renega-lhes atenção, isola-se, sendo que muitas vezes se assusta com o próprio egoísmo e os efeitos perversos que suas atitudes causam.

Sua filha (Harriet Handerson) está com problemas mentais, os mesmos que levaram a mãe à morte, e a enfermidade se agrava rapidamente. O filho, um adolescente carente, faz de tudo para lhe chamar a atenção, mas recebe de volta a frieza, o racionalismo, o desprezo, um tratamento cortês e distante. Há ainda o genro (Max Von Sydow), que cuida com desvelo de sua filha, mas cobra do sogro seu papel na família.

Entre embates verbais ríspidos, planos de tirar o fôlego e uma sobriedade de direção que fizeram o nome de Bergman figurar como um dos maiores do cinema, a trama segue seca, precisa e áspera. O diretor arranca, como de hábito, fenomenais interpretações dos atores. É um filme assustador, que fica na memória e causa enorme desconforto mesmo muito tempo depois de ser visto.

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