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Lírio Partido é considerado um dos trabalhos mais belos da parceria entre D.W. Griffith e Lillian Gish.Terno e trágico conto de amor e sofrimento traz o romance místico entre uma jovem abandonada nos bairros de Londres e um jovem chinês que viaja pela Inglaterra disseminando a filosofia de paz e amor ao próximo. No filme, Lillian Gish protagoniza com maestria o papel duma menina que é vítima de maus tratos pelo seu pai (Donald Crisp). Ela é acolhida por um chinês (Richard Barthelness) e, daí, nasce uma história de amor genuína. Um filme belíssimo e ao mesmo tempo, triste e poético.
"- Embora "O Nascimento de Uma Nação" e "Intolerância" sejam os filmes mais conhecidos de Griffith, muitos críticos apontam "Lírios Partidos" como o seu melhor trabalho.
- Este longa de Griffith é uma recriação da obra "Limehouse Nights", de Thomas Burke. Ao optar por uma abordagem mais intimista e centrada nas expressividdes dos atores, Griffith fez deste trabalho o seu filme mais bonito e comovente.
- "Lírios Partidos", que é considerado por alguns como o primeiro romance inter-racial da história do cinema, foi feito em menos de três semanas com um orçamento muito modesto, mas teve notável êxito de crítica e público.
- A fotografia Henrick Sartov é um dos grandes méritos do filme, tendo em vista ser a grande responsável pelo estilo visual, delicado e vívido observado no longa.
- Segundo a autobiografia de Lillian Gish, no dia da estréia do filme, os cinemas nos quais ele seria exibido foram decorados com flores, cortinas chinesas e uma iluminação especial"
" Feito depois dos monumentais “O Nascimento de Uma Nação” (1915) e “Intolerância” (1916), que ainda hoje são provavelmente os seus filmes mais célebres, David W. Griffith fez um trabalho menor em pretenções e aparentemente mais simples, mas que resultou num dos filmes mais belos do Cinema. Refiro-me a “Broken Blossoms or The Yellow Man and the Girl” (1919), trabalho mais intimista, uma história de amor e injustiça.
O homem amarelo é um chinês que partiu do seu país natal para divulgar entre os ocidentais os ideais pacifistas do Budismo. A moça, Lucy, é uma jovem brutalmente tratada pelo pai por quem o homem amarelo se apaixona e que ama em silêncio, observando-a da sua loja quando ela passa sozinha pelas ruas do porto londrino. Um dia ela desfalece à porta dele e ele trata-a com o cuidado que ela nunca conheceu. Mas naturalmente tal relação, mostrada como um amor puro e sagrado, acaba condenada pela crueldade do mundo num final onde a violência se mistura com uma esmagadora beleza triste.
“Broken Blossoms” é uma obra-prima que apresenta várias características que associamos ao cinema de Griffith, em particular o uso da montagem de forma a mostrar várias cenas que ocorrem em simultâneo em locais separados (que tem o seu auge no final com as cenas do armário onde Lucy fica fechada). Há grandes planos excepcionais e um tratamento da imagem de forma a que, por vezes, as personagens parecem espectros, autênticos seres de sonho deslizando no ecrã. Essa atmosfera etérea é reforçada pelos espantosos rostos dos protagonistas: a inigualável Lillian Gish e Richard Barthelmess, dotado de um rosto pálido e de uma expressão enigmática perfeitos para a encarnação do “estrangeiro” homem amarelo.
Embora nem sempre de forma ostensiva, são aqui mostradas realidades como violência doméstica, consumo de ópio, prostituição e uma relação interracial, o que não seria propriamente o mais habitual em filmes da década de 10, sobretudo pelo tom tolerante com que a relação de Lucy e do homem chinês é mostrada.
Magnificamente filmada, esta história do amor imaculado de dois seres esmagados pelo mal do mundo é um dos filmes mais tristes e mais bonitos já feitos."
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Broken.Blossoms.Or.The.Yellow.Man.And.The.Girl.(1919).FS.DVDRip.DivX3LM.avi
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