Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

293. BOB, O JOGADOR (1955)

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Bob, Le Flambeur, (literalmente: “Bob, o estroina”) conta-nos a história de um antigo bandido que organiza um assalto ao casino de Deauville, cujo principal percalço será a sua própria paixão pelo jogo. Um filme noturno, sincero, dramático, que também é um magnífico retrato de Paris e um dos grandes momentos da obra de Melville, diretor imensamente admirado pelos maiores nomes da Nouvelle Vague

Curiosidade
Segundo a lenda, quando François Truffaut assistiu a Bob Le Flambeur gritou: "É isso que nós queremos fazer"! E assim nasceu a Nouvelle Vague.

Crítica
Se é certo que Godard apelidou Jacques Becker de frére Jacques, não é menos certo que o verdadeiro pai do movimento, aquele que inspirou e incentivou Godard, Truffaut, Rohmer, Rivette e Chabrol a filmar foi Jean-Pierre Melville.
Acaso restassem dúvidas, bastaria um visionamento de Bob le flambeur para confirmar o que acabou de ser dito. Melville tem todos os traços que nos habituaremos a reconhecer em obras seminais como À bout de souffle ou Les quatre cents coups. Melville, cultor de um genero dito menor, o noir, acabou por desconstruí-lo, sublimando-o e elevando-o a patamares de excelência dificilmente alcançáveis, à imagem do que Sergio Leone veio a fazer com o western. Voltando a Bob le flambeur, teremos o prazer de ver o tratamento de histórias simples, banais e, simultaneamente, teremos a oportunidade de ver a Paris nunca vista. A Paris do milieu, dos pequenos marginais, dos reis de bairro, povoada por figuras curiosas, castiças, irónicas. Enfim, por pessoas que todos nós somos capazes de identificar com facilidade na rua. A isto acresce o privilegiamento - óbvio - da luz natural e do som captado ao vivo, bem como um estilo marcado não para hipnotizar o espectador, mas sim, pelo contrário, para lhe apresentar a realidade à imagem de uma qualquer reportagem.
Melville funciona, pois, como pioneiro e, mais importante, é outro dos belos exemplos que comprovam que o Grande Cinema nasce da escassez de meios. Basta lembrar que Bob le flambeur - filme que poderia ser designado, embora de forma altamente redutora, como o filme da noite e das mesas de jogo - apenas privilegiou os espaços públicos em virtude de Melville não dispor dos meios suficientes para construir cenários. E em boa hora que tal aconteceu. Só assim pode ver a luz do dia uma das obras mais singulares e marcantes do Cinema. Em qualquer caso, essa escassez de meios foi compensada pelos inúmeros movimentos de câmara que, o mais das vezes, fazem com que tudo pareça deslizar diante dos nosssos olhos. Exemplos manifestos de virtuosismo e de talento. Para fazer Cinema é quanto basta.
E assim tivemos a oportunidade de ver, antes do tempo, ambientes em tudo semelhantes aos de obras posteriores como À bout de souffle de Godard ou de Tirez sur le pianiste de Truffaut, obras maiores da Sétima Arte. Porque todos têm gurus e mentores, nunca será demais lembrar e conhecer Melville. Porque é Cinema. Porque é Vida.

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