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Uma das obras-prima do cinema mundial, inédita no Brasil e nas Américas. Este filme foi a estréia espetacular de Satyati Ray. Recuperada a finais dos anos 90, pois um incêndio destruiu os negativos originais, esta é a primeira fita, que deu origem a Trilogia de Apu. Nela se narra a comovente história de uma família de Bengali perseguida pela má sorte. O pai, Harihara, é um sacerdote mundano, curandeiro, sonhador e poeta. Sabajaya, a mãe trabalha para alimentar a uma família, que recebe com alegria e esperança a chegada de um novo filho, Apu.
Crítica
Díficil falar, mesmo tendo muito o que dizer. Além da clara descrição da condição humana na India, em meados do século XX (impossível, pra mim, definir a data certa, o filme não revela, talvez perto do início do século), esse é um filme sobre coisas que foram esquecidas, ou perderam o valor: a família sentada na porta de casa, durante a noite, o pai escrevendo uma peça de teatro, desejando conseguir dinheiro com ela; o filho aprendendo, com a ajuda do pai, a escrever; a mãe ajeitando o cabelo da filha; e o silêncio da noite sendo quebrado somente pelas vozes. A câmera mostra cada um deles, para depois se afastar, e pintar um quadro de toda a família. É sobre brincar na chuva e, depois, se esconder embaixo de uma árvore pedindo a volta do sol; ver uma peça de teatro e sonhar com um mundo quase irreal; é quando o vendedor de doces passa e as crianças correm em volta dele. A sensibilidade de Ray para mostrar a passagem de tempo consegue emocionar um bloco de cimento: ele mostra o Grande Mundo que ataca a pequena vila: o sistema elétrico passando pelo campo, o trem que também corta o campo, e deixa as crianças curiosas; e, no pequeno mundo da vila, os animais crescendo, uma planta, cuidada por uma velha senhora, se desenvolvendo, o primeiro encontro com a morte. É também um filme sobre a relação entre Natureza-Homem: um jardim de frutas que ajuda a sustentar famílias, e é motivo de briga; a chuva se impondo como uma constante ameaça. É o tipo de filme que provoca lágrimas, e eu não tenho mais o que pedir do cinema.
Premiações
British Academy of Film and Television Arts (1957) -Best Film - Any Source
Cannes Film Festival (156)-International Human Document Prize
National Board of Review (1958)-Best Foreign Film
San Francisco International Film Festival (2007)-Film Presented
Screens




Links ed2K
Pather.Panchali.(1955).DVDRip.XviD.cd1-iMBT.avi
Pather.Panchali.(1955).DVDRip.XviD.cd2-iMBT.avi
Legenda (ptbr,en,fr,spa)
Pather.Panchali.(1955).DVDRip.XviD-iMBT.srt
ou
Link Direto
Bom dia. Que protocolo é esse ed2K??
ResponderExcluirOla, para baixar qualquer filme do Blog vc tem ter instalado um programa que chama eMULE a nossa famosa mulinha..rsrsrs um programa de p2p (troca de arquivos entre computadores), o site oficial é esse aqui pode começar a se divertir pq tem muittttta coisa boa,
ResponderExcluirhttp://www.emule-project.net/home/perl/general.cgi?l=30
Valeu!
ResponderExcluirAgradeço desde já toda a qualidade deste blogue fantásticoooooooooooooooo. Muito obrigado pela qualidade.
ResponderExcluirGostaria de pedir a password, porque está a pedir.