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No final do período Heian (século XI-XII), uma mulher da aristocracia, acompanhada do filho Zushio, da filha Anju e de uma serva, viaja por uma praia de Echigo. A mulher é Tamaki, esposa de Masauji Taira, exilado por tentar defender camponeses pobres. Durante a jornada, os viajantes são enganados por mercadores de escravos. Tamaki é levada para a longíqua ilha Sado, a criada se mata e os dois irmãos são vendidos como escravos ao cruel intendente Sansho.
Passam-se dez anos. Quando chega ao campo de trabalho uma escrava vinda de Sado, os irmãos ficam sabendo que na ilha vive uma mulher que todos os dias canta uma triste canção por Zushio e Anju. Para que o irmão consiga fugir do campo, Anju atrai os guardas e sacrifica sua vida. O jovem vai a Kyoto, apela para o conselheiro do imperador e consegue provar que é filho do finado Masauji Taira.
Nomeado governador de Tango - a província onde fica o campo de trabalho do intendente Sansho - Zushio liberta todos os escravos e confisca a propriedade. Dando por encerrada sua tarefa, Zushio renuncia ao cargo de governador e parte para a ilha Sado à procura da mãe.
Premiações
O filme recebeu o Leão de Prata em 1954, dando a Mizoguchi seu terceiro prêmio consecutivo no Festival de Veneza.
Curiosidade
O filme se baseia no romance de Ogai Mori ( 1862-1922), que por sua vez se inspirou no conto popular conhecido como Anju e Zushio. Mizoguchi faz uma descrição realista do sistema feudal e da escravidão no período medieval japonês. Além de sua equipe habitual, o diretor contou com a colaboração de especialistas como Yoshikasu Fujiwara (arquitetura) e Hosei Ueno (figurinos). Elogiado pela perfeição visual, "O Intendente Sansho" é ritmado pelo canto da mãe que chama pelos filhos. Através da lenta elaboração dos elementos visuais e sonoros, o estilo de Mizoguchi conduz a um sutil despertar dos sentidos. Em sua última noite de liberdade, os irmãos vão procurar lenha para o fogo e penduram-se num galho que se quebra. Os dois caem por terra, e nesse momento ouvem a voz da mãe, que modula seus nomes em infinitas variações. Dez anos depois, no campo de Sansho, Anju é fiel ao passado mas Zushio endureceu-se com os sofrimentos da escravidão. Uma noite, sem se dar conta, os dois repetem os gestos do passado. O galho partido provoca uma vaga lembrança e novamente se ouve a voz da mãe. Real ou fantástico, o chamado tem o dom de provocar a súbita iluminação de Zushio.
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