Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

279. SEDUÇÃO DA CARNE (1954)

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1866. Veneza permanece sob ocupação da Áustria. O movimento pela unificação da Itália está prestes a lançar uma guerra pela libertação da região. Neste cenário turbulento, a Condessa Serpieri, uma nobre italiana que participa da resistência, apaixona-se perdidamente pelo tenente austríaco Franz Mahler. Ilustrado pelos temas musicais de Anton Bruckner e de Giuseppe Verdi, este amor proibido mudará para sempre suas vidas. Tal como O Leopardo, Sedução da Carne é uma superprodução suntuosa de impressionante beleza plástica. Sem dúvida, um dos marcos da filmografia viscontiniana.

Críticas
Ver Sedução da carne (Senso; 1954), do italiano Luchino Visconti, é um prazer para os olhos e para o coração. Poucos cineastas têm a capacidade de, como o faz Visconti neste filme, extrair duma singela história de amor tantas observações sobre uma época (metade do século dezenove) e uma classe social (a decadência da aristocracia européia). A sutileza do realizador para compor cenários e semear o comportamento de suas personagens é sempre arrebatadora; o caso de amor entre a condessa Lívia (casada com outro) e o garboso oficial austríaco Franz percorre um caminho de sonhos (para ela) e despenca, assim como as ilusões de status das classes sociais a que pertencem os dois apaixonados. Ela, uma aristocrata que com seu dinheiro compra o amor dele, um desertor, um covarde, um terrível cafajeste; Visconti joga com estes elementos de maneira brilhante.

Visconti é mesmo um seduzido pela baixeza humana, que ele retrata com muito refinamento, passando esta sedução ao espectador. Uma certa encenação operística e teatral se reflete na linguagem cinematográfica de Visconti, da manipulação dos atores à utilização dos cenários; mas é um cinema cerebral, estético, tudo é brilhantemente resolvido visando a dar profundidade às emoções encenadas.

O impressionismo das cores e da realização em si reforça a idéia da decadência. E Visconti é um dos últimos artistas que cantam o fim da aristocracia européia. Pode-se concluir, vendo ou revendo seus filmes, que a relação de Visconti com o cinema é autenticamente crítica. (Eron Fagundes)

Uma perfeição de enquadramentos, de tratamento de cor, de bom gosto em cenário e figurinos. Visconti se inspirou num livro de Camillo Boito (1883) sobre a paixão trágica de uma condessa por um oficial. Mas no original não há nenhuma preocupação em situar um momento histórico. Foi Visconti que resolveu localizar a ação na época do Ressurgimento, quando a Itália enfrenta a Áustria, que ocupa ainda Veneza. Só que o filme não é um painel documentário, mas o retrato da paixão trágica. Por amor, Livia a condessa, trai seu marido, sua classe, sua nação, sacrificando tudo ao homem que ama, um oficial austríaco. A paixão segundo Visconti levada às últimas conseqüências é sempre destrutiva. Foi uma pena Visconti não ter podido contar com os atores que pretendia. (Rubens Ewald Filho).

Crítica Contracampo

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