Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

454. QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF ? (1967)

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O estreante diretor Mike Nichols fez um excelente trabalho ao levar o roteiro adaptado da peça de Edward Albee para as telonas. Elizabeth Taylor e Richard Burton dão vida a Martha e George, um casal de meia-idade que vivem num mundo de ironia e sarcasmo, e que aproveitam da visita de outro casal para colocar os “pingos nos is” na sua relação.
Em meio a álcool e ofensas, o casal começa a se despir (metaforicamente falando) de todos os pudores e ilusões, fazendo com que a gente perceba o quanto se esconde debaixo do tapete de casamentos por conveniência. Anos de hipocrisia vão aparecendo, até que a mais grave das ilusões é desvendada.

Curiosidades
- Estréia de Mike Nichols na direção. - Este é o 4º de 11 filmes em que Richard Burton e Elizabeth Taylor trabalham juntos. Os demais foram Cleópatra (1963), Gente Muito Importante (1963), Adeus às Ilusões (1965), A Megera Domada (1967), Dr. Faustus (1967), Os Farsantes (1967), Homem que Veio de Longe (1968), Ana dos Mil Dias (1969), Unidos pelo Mal (1972) e Divórcio Dele, Divórcio Dela (1973).
- O personagem Nick chegou a ser oferecido ao ator Robert Redford, que recusou o papel.
- A atriz Sandy Dennis, que estava grávida durante as filmagens de Quem Tem Medo de Virginia Woolf? , teve um aborto espontâneo bem nos sets de filmagens.
- Todos os integrantes do elenco de Quem Tem Medo de Virginia Woolf? foram indicados ao Oscar. O único filme que repetiu esta façanha foi Trama Diabólica (1972).
- O autor da peça desejava Bette Davis e James Mason para os papéis principais, tanto que escreveu uma fala (What a dump!) para o personagem Martha retirada do filme Beyond the Forest, de 1949, interpretado por Davis.
- O nome da peça parodia a célebre canção infantil Quem tem medo do lobo mau? (Who's Afraid of the Big Bad Wolf?) do desenho animado da Disney, Os Três Porquinhos.
- O filme foi realizado na época em que Elizabeth Taylor e Richard Burton eram casados na vida real e os rumores são de que o casal talvez tenha se inspirado nas suas brigas e bebedeiras para interpretar com maestria os protagonistas.

Premiações
*Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Atriz (Elizabeth Taylor)
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Sandy Dennis)
Oscar de Melhor Direção de Arte
Oscar de Melhor Fotografia
Oscar de Melhor Figurino
*Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Ator Britânico (Richard Burton)
Prêmio de Melhor Atriz Britânica (Elizabeth Taylor)
*Círculo dos Críticos de Cinema de Nova York, EUA
Prêmio de Melhor Atriz (Elizabeth Taylor)
Foi ainda Indicado ao Oscar de Melhor Filme ,Melhores Efeitos Sonoros, Melhor Trilha Sonora ,Melhor Edição ,Melhor Ator Coadjuvante (George Segal) ,Melhor Ator (Richard Burton) ,Melhor Roteiro Adaptado ,Melhor Direção (Mike Nichols).
Também Indicado ao Prêmios Globo de Ouro nas categorias de Melhor Filme - Drama ,Melhor Ator Coadjuvante (George Segal) ,Melhor Roteiro ,Melhor Direção (Mike Nichols) ,Melhor Atriz em um Drama (Elizabeth Taylor) ,Melhor Ator em um Drama (Richard Burton) e Melhor Atriz Coadjuvante (Sandy Dennis)

O Filme ocupa o 67° Lugar na lista dos 100 Melhores Filmes Americanos segundo a AFI.

Crítica
"Mike Nichols teve a inteligência básica de não complicar, e soube fazer um filme totalmente carregado de diálogos ficar interessante e dinâmico. O primoroso trabalho de fotografia do Haskell Wexler também ajudou bastante, o preto e branco do filme é lindíssimo... já tinha visto esse filme anos antes, e tinha a noção errada de que o filme era meio "pobre" visualmente, mas não é nada disso, a memória prega peças na gente, às vezes.

Logo, esse filme é fortemente baseado no roteiro e, também, nas interpretações. Pausa para falar das interpretações. É possível que seja o conjunto de interpretações mais brilhante a atuar em um filme... talvez apenas "Uma rua chamada pecado", com Marlon Brando, Vivien Leigh e grande elenco, sejam da mesma excelência artística. Elizabeth Taylor, Richard Burton, Sandy Dennis e George Seagal dão um show do começo ao fim, é de ficar com a boca aberta. Elizabeth Taylor, então, está fenomenal, sendo sempre fantástica em toda a gama de emoções de seu grande papel: Ela é agressiva, bruxa, carente, frágil, estúpida, bêbada, violenta, chorosa... é uma aula de interpretação pelo preço de uma locação (eu recomendo comprar o filme...). Está gorda nesse filme, não está nem um pouco bonita, e isso foi fundamental para sua personagem. De deixar embasbacado mesmo, deve ter ganho o oscar por unanimidade. Richard Burton também está magnífico, sempre variando entre agressor e agredido, com sua inteligência privilegiada. Mesmo George Seagal e Sandy Dennis estão ótimos, seus papéis são riquíssimos, cheios de nuances (principalmente o de Sandy Dennis)... esse é o tipo de filme que demanda que o assistamos várias vezes, para podermos pegar todos os detalhes dele (o roteiro é, por vezes, razoavelmente enigmático). Aliás, deveria ser até proibido se assistir esse filme uma vez só...

"Quem tem medo de Virginia Wool?" é um filme pesado, agressivo, carregado, que definitivamente não é para todos os gostos. Quem gosta só de filmes levinhos deve ignorar totalmente os meus elogios, já que provavelmente detestaria esse filme. É um filme tão tenso e ousado, que no final do filme estamos tão cansados e extenuados como os personagens, depois daquela noite terrível... sentimos como se estivésssemos mesmo no meio daquele fogo cruzado de alto nível. Várias vezes me ajeitei na cadeira, como se fosse eu o próximo a ser debochado! Aliás, esse filme foi o que praticamente botou a pá de cal no Código Hayes, já que Mike Nichols e Edward Albee acabaram conseguindo (depois de muita luta) manter todo o teor da peça no filme (palavrões inclusive). Depois disso a abertura total veio de roldão, beneficiando vários filmes: Porteira que passa boi, passa boiada..."
por Marcelo Renno - Movieland

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