Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

domingo, 3 de outubro de 2010

443. O DEMÔNIO DAS ONZE HORAS (1965)

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Ferdinand e Marianne, antigos amigos, se reencontram e passam a noite juntos. Marianne prefere chamá-lo de Pierrot. Quando amanhece, um cadáver encontrado no apartamento e uma história meio sinistra sobre uns gangsteres os obrigam a fugir. Depois de muitas loucuras, eles acabam numa praia. Marianne se cansa de tudo, trai Ferdinand com o chefe dos gangsteres e morre por isso. Ferdinand pinta o rosto de azul, amarra explosivos na cabeça, acende o pavio, se arrepende tarde demais.

Premiações
*Indicado ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro Jean-Paul Belmondo em 1967
*Indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza em 1965
*Vencedor do Sutherland Trophy no British Film Institute Awards em 1965

Crítica
Pierot Le Fou (O Demônio das Onze Horas) é uma adaptação da novela Obsession, do norte-americano Lionel White.Um enorme e forte ensaio sobre as condições humanas, sobre as fronteiras do que é real e o que é ficção.

"Pierot" é o espelho de um Godard contestador, engaijado em um cinema que fosse em direção oposta ao estabilishment da época.

Godard utiliza em seu "Pierot" de várias referências à Poesia e ao Cinema.Há instantes que para tratar da relação entre "Pierot" (Ferdinand) e Marianne, Godard utiliza-se do lirismo do melodrama e do musical, em seguida, utiliza do interlúdio para nomear e anunciar as sequências( fuga, espera, ódio, amor, perigo...).

Tudo isso faz parte de seu experimentalismo, auxilia na aproximação com o real, e faz com que a trama a construa o carater pertubador de Pierrot.

O Roteiro de "Pierot" segue o mesmo caminho de experimentalismo. A narrativa é fragmentada, cria expectativas sobre o que acontecia, ao mesmo tempo em que compõe a unidade da trama.

Godard constrói personagens ricos em lirismo, e que ao mesmo tempo servem para legitimar o caráter contestador da obra.

Marianne, brilhantemente interpretada pela pérola da Nouvelle Vague, Anna Karina, é uma mulher forte, que conduz as ações, enquanto o homen ler, fuma, e escreve no seu diário.

Ferdinand (Pierot) é um protagonista difernte daqueles do cinema tradicional. Ele, assim como Marianne, não tem objetivos definidos, como fica claro no instante em queMarianne irá questionar: "Não sei o que fazer. O que faço eu?".

Quanto a aspectos técnicos, Pierrot Le Fou é encantador, a Fotografia de Raoul Coutard ( que fotografou também Acossado e Jules e Jim), mostra o sul da França de forma a dar uma sujestividade à obra, aquele lugar também representava a fuga de Pierot e Marianne do mundo burguês de Paris.

A Montagem de Françoise Collin igualmente brilhante, em determinados momentos temos um flashback e só nos damos contas depois.

Além disso, temos a Trilha Sonora composta por Antoine Duhamel, que é algo essencial na história, muito be empregadas em cada situação vivida pelos personagens.

Pierrot é Godard em mais um "filme de autor".É o diretor reafirmando, mais uma vez, o seu compromisso com a experimentação, ao mesmo tempo,ampliando as barreiras da expressão cinematográfica.

Fonte - Alan Kardec da Silva Pereira - Cineplayers

Leia também sobre o filme em Críticos.com.br

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