Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.
Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
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sábado, 10 de abril de 2010
315. DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA (1957)
IMDb
Doze Homens e Uma Sentença (Twelve Angry Men) marcou a estréia na direção do então jovem cineasta Sidney Lumet, em 1957. Inicialmente realizado como uma produção para tevê, o filme acompanha um júri composto de doze homens que devem julgar um jovem porto-riquenho acusado de ter assassinado seu próprio pai. Para o veredicto final, a votação tem que ser unânime e, se for considerado culpado, a lei determina para estes casos que o réu seja condenado à morte.
Rapidamente, onze dos jurados votam pela condenação. Um deles – o arquiteto Davis, interpretado por Henry Fonda – é o único que quer discutir um pouco mais antes de dar a decisão final. Afinal, estavam decidindo se uma pessoa, um jovem , viveria ou morreria. Enquanto Davis tenta convencer os demais jurados , o filme vai revelando a característica de cada um – o estilo e a história de vida, as atividades, as motivações e a influência no grupo – mostrando o que os levou a tentar considerar o garoto como culpado e a desnudar os seus próprios (pre)conceitos.
Premiações
Indicado ao Oscar de Melhor Diretor (Sidney Lumet), Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.
Indicado ao BAFTA de Melhor Ator Estranheiro (Henry Fonda) e Melhor Filme Estrangeiro. Ganhou o BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro.
Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama, Melhor Ator - Drama (Henry Fonda), Melhor Diretor - Drama (Sidney Lumet) e Melhor Ator Coadjuvante - Drama (Lee J. Cobb).
Crítica
Com sua experiência provinda do teatro, não é estranho que Sidney Lumet tenha feito um filme tão bom, totalmente teatral, passado 97% dentro de uma mesma sala. Acreditem, sei que soa estranho quando ouvimos essa característica, porque antes de ver o filme me perguntava se o roteiro teria força o bastante para agüentar uma mesma locação por uma hora e meia sem ficar cansativo, repetitivo, chato e desinteressante. Só que a preocupação ficou completamente de lado enquanto eu assistia essa obra-prima, já que fiquei tão dentro da história, tão envolvido, tão curioso ao ponto de até mesmo me esquecer do mundo por toda sua duração.
A história é bem simples. Doze jurados devem decidir se um jovem, acusado de assassinar o seu pai com uma facada no peito, é culpado ou inocente. Só que onze deles têm a certeza de sua culpa, enquanto o outro não quer votar por culpado apenas por cogitar a possibilidade do réu ser inocente. Não tem a clara certeza de sua culpa, algo que os outros possuem tão claramente. Como a jurisdição americana indica que só deve-se votar pela culpa do réu caso não haja nenhuma dúvida de sua acusação, e como todos os outros onze estão doidos para irem embora e acabarem com aquela 'chatice', o filme começa a criar os seus conflitos. Só que esse pouco caso de seus companheiros de júri acaba servindo de inspiração para que o jurado de número 8, interpretado por Henry Fonda (de Era uma vez no Oeste), busque cada vez mais a certeza dos outros jurados, tentando convencê-los a terem a mesma opinião que a sua, afinal, trata-se de uma vida humana que está em jogo, não um item qualquer.
As discussões são sempre de altíssimo nível. Você vai entrando cada vez mais na história e acaba por tomar partido igualmente aos jurados: ou você vai torcer pela inocência do rapaz, ou pela culpa, ou vai ficar confuso... O impossível é ficar indiferente ao roteiro extremamente bem escrito, curioso e inteligente. E os contra-argumentos são usados de maneira precisa e sem parecerem piegas ou moralistas demais. Vou dar um exemplo. Um jurado, para defender sua posição, utiliza-se de um argumento. Tempos depois, o jurado de número 8 utiliza-se do mesmo argumento para defender a inocência do rapaz. O mesmo jurado que havia utilizado primeiro o argumento, levanta-se e, esperneando, diz que esse tipo de coisa não deve ser levada em consideração. Mas ao invés do personagem de Fonda ir e repronunciar o contra-argumento, ele só olha de um jeito irônico para o outro jurado, que prontamente faz um olhar de perdido no mundo e pronuncia a frase 'isso não quer dizer nada'. Genial esse tipo de situação.
Um recurso que gostei muito é que o início do filme não é guiado por uma narração. Não somos apresentados ao caso por ninguém, não somos introduzidos por falas nem nada. O filme é aberto com imagens do tribunal, uma música suave, depois a situação vai sendo montada aos poucos, tudo através da imagem. Quando menos percebemos, já estamos situados no filme sem que uma palavra sequer seja dita. Depois temos o juiz falando, o que nos dá uma idéia do que está por vir, e todo o resto só sabemos pelo que os jurados falam. Mas sem nunca soar repetitivo, sem nunca nos deixar perdido dos fatos. Vamos construindo mentalmente, junto com eles, tudo o que aconteceu no caso, através do que foi possível entender no testemunho, ou até mesmo com a possibilidade de ter sido apenas um engano de uma pessoa que quis ajudar com seu depoimento.
O interessante é que o ambiente nunca fica cansativo, como poderia facilmente ocorrer. Os ângulos buscam sempre a melhor intensidade dramática, diria que com sucesso, e os planos seqüenciais que acontecem são sempre fantásticos, bem planejados e, o melhor de tudo, necessários para que a cena funcione. Então nunca temos um tom exagerado sendo escrachado na tela. Como falei antes, o olhar é muito valorizado neste filme. Henry Fonda está simplesmente maravilhoso. Em nenhum momento seu personagem diz que o réu é inocente (por completo), ele apenas não tem certeza de sua culpa. E quando os outros estão ansiosos para irem embora, cada briga por uma nova opinião é fantástica. Todos os outros jurados também estão excelentemente bem, conseguem suportar o peso em suas costas das interpretações - de longe, junto com o roteiro, o mais importante do filme.
12 Homens e uma Sentença não fez sucesso quando lançado e, de certa forma, é até compreensível. Mas é inegável que Lumet conseguiu criar uma obra imortal, um profundo estudo sobre reações, preconceitos e estupidez humana. Uma obra que, mesmo com o passar dos anos, continua atual. O mais interessante é que, quem acompanha meus textos há um certo tempo, sabe que não curto muito filmes de tribunais. Mas aqui a trama é tão bem costuradinha, tão bem desenvolvida, os personagens são tão cativantes que fica impossível não adentrar em sua história. Mesmo que esta não saia de uma sala. Mesmo que a sinopse seja tão simples. E mesmo que ela não faça jus ao tamanho da obra que o filme realmente é. É ver para crer. E se impressionar, assim como aconteceu comigo.
por Rodrigo Cunha
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Maravilhoso. É um filme que, apesar de ter tudo para cansar e entediar não te deixa desgrudar. Apenas um cenário: a sala de juri e Os diálogos são perfeitos, argumentos e discussões. Há a versão de 1997 (se não me engano) que tem (o magnifíco) Jack Lemon, e o "Gil Grisson" e tb o "Soprano" (sou péssima para nomes!) e também vale muito muito a pena. Um filme para quem gosta de ouvir, e falar, e debater, e pensar, e repensar....
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