Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

terça-feira, 24 de maio de 2011

511. WOODSTOCK, ONDE TUDO COMEÇOU (1970)

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Documentário histórico de "Woodstock": três dias de paz, música e amor, em que cerca de 500.000 pessoas se reuniram no Verão de 69 numa área de 600 acres de terreno (a fazenda de Max Yasgur, na cidade rural de Bethel, Nova Iorque) para, com um único espírito colectivo, ouvirem alguns dos seus heróis prediletos. Nenhum outro festival de música teve tanta repercussão e tanta importância como este. Para entender o fenômeno é preciso voltar atrás no tempo. O mundo, e especialmente os Estados Unidos, passava por tempos difíceis de guerra, violência e desilusão. A década de 60, a mais conturbada do século, chegava ao fim, com uma sensação reinante de “e agora ?” no ar. E é nesse clima de final de festa, no último ano da década, que o maior evento de música já realizado encontra terreno fértil para se consolidar.

O festival foi idealizado e levado a cabo por quatro jovens: John Roberts, Joel Rosenman, Artie Kornfeld e Michael Lang. John era o mais velho dos quatro, tinha 26 anos, e era o herdeiro da fortuna de uma farmácia e de uma fábrica de pasta de dentes. Ele e o seu amigo Joel possuiam um capital para investir e colocaram um anúncio no Wall Street Journal e no New York Times: «Jovens com capital ilimitado procuram oportunidades de investimento legítimas e propostas de negócios interessantes e originais.» Lang e Kornfeld tinham as idéias interessantes e originais, mas não tinham o dinheiro. Os dois pensavam fundar uma gravadora independente especializada em rock, localizada numa cidade afastada de Manhattan chamada Woodstock ou em realizar um festival misto de exposições e música ao vivo. Esta última foi a ideia que acabou por vingar.

Vieram de Norte a Sul do Pais. Durante três dias viveram, comeram, dormiram lado a lado para ouvirem a música rock de um geração perdida no tempo - os hippies, uma cultura de gente que pregava Paz e Amor, no final da «sua» década. O filme "Woodstock", realizado por Michael Wadleigh (com Martin Scorsese como adjunto) e estreado apenas em 1970, apresenta-nos os preparativos para o grande concerto histórico: as torres de som, o palco, helicópteros trazendo músicos, as reações dos habitantes locais bem como a declaração de Woodstock como concerto grátis quando se concluiu que era impossível controlar aquela multidão habituada a não pagar para ouvir música. "Woodstock" mostra-nos a tempestade que alagou os campos mas que não fez desistir aquelas centenas de milhares de espectadores à espera daquele que foi o maior concerto da história. "Woodstock" é um dos pontos altos da tomada de consciência da geração dos anos sessenta nos EUA e, principalmente do movimento de contestação à Guerra do Vietna que viria a culminar na marcha sobre Washington.

A música começou na tarde de 15 de Agosto, sexta-feira, às 17:07h e continuou até a metade da manhã do dia 18 de Agosto, segunda-feira. O festival fechou a via expressa do Estado de Nova Iorque e criou um dos piores engarrafamentos da nação. Também inspirou um monte de leis locais e estatais para assegurar que nada como aquilo jamais aconteceria novamente. "Woodstock", como poucos eventos históricos, tornou-se uma espécie de herança cultural, para os EUA e para o mundo. Assim como “Watergate” representa a crise nacional americana, “Woodstock” é hoje sinônimo do poder dos jovens e dos excessos dos anos 60. «O que nós tivemos aqui foi algo que ocorre uma vez na vida», diz o historiador Bert Feldman. Dickens disse isto primeiro: «Foi o melhor dos tempos. Foi o pior dos tempos.» É uma mistura que nunca será reproduzida novamente.

O evento tornou-se um verdadeiro ícone da contracultura. A força jovem e a liberdade assustaram os mais velhos e conservadores. Muitos dizem que "Woodstock" foi o fim de toda a ingenuidade e utopia que cercavam os anos 60. Outros dizem que foi o apogeu de todas as mudanças e desenvolvimento na sociedade. Mas todos concordam que o festival foi um marco incontornável na história da música.

Curiosidades
- A montagem do filme teve por base 120 horas de material filmado.

- A edição do realizador, feita em 1994, apresenta pela primeira vez diversas atuações não incluídas na versão estreada nos cinemas: Grateful Dead, Janis Joplin, Jefferson Airplane ou Canned Heat. Outros grupos, que atuaram no festival, nunca apareceram em qualquer versão do filme. Casos dos Creedence Clearwater Revival (estes a pedido expresso de John Fogerty, devido a problemas registrados no som, durante a atuação do grupo), Mountain, The Band e Tim Hardin.

- Apesar de ter atuado com Crosby, Stills And Nash, Neil Young não aparece no filme (apenas na banda sonora, nos temas “Sea of Mdness” e “Wooden Ships”).

- Joni Mitchell foi convidada para participar no Festival, mas o seu empresário não a autorizou a deslocar-se para garantir a sua presença no programa televisivo “The Dick Cavett Show”. Companheira de Graham Nash na altura, Joni compôs depois o tema “Woodstock”, que foi um enorme êxito para os Crosby, Stills And Nash.

- O tema “Freedom”, que tornou a actuação de Richie Havens uma das mais míticas do festival e do filme, nem sequer constava do alinhamento inicial. Foi devido à muita insistência do público que Havens resolveu cantá-la.

- Os Led Zeppelin, grupo que na época se encontrava no topo, declinou o convite para actuar em Woodstock. Nesse mesmo fim-de-semana deram um concerto em New Jersey, não muito longe do local onde decorria o festival. Também Bob Dylan, The Jeff Beck Group (com Rod Stewart), Iron Butterfly, Jethro Tull, Procol Harum, The Byrds e The Moody Blues, entre outros, não aceitaram tocar em Woodstock. Os Beatles chegaram a ser contactados, mais por cortesia do que por qualquer esperança na sua aparição pública (como se sabe o grupo tinha abandonado há já alguns anos os espectáculos ao vivo). No entanto John Lennon chegou a equacionar a sua presença como integrante da Plastic Ono Band.

- O festival redundou num enorme fiasco financeiro. Os únicos itens que deram algum dinheiro foi o filme e a banda-sonora, precisamente onde os promotores não tinham investido.

-Performances - ( Aparecem no Documentário) Crosby, Stills & Nash, Canned Heat, Richie Havens, Canned Heat, Joan Baez, The Who, Sha-Na-Na, Joe Cocker and the Grease Band, Audience, Country Joe and the Fish, Arlo Guthrie, Ten Years After, Jefferson Airplane, John Sebastian, Country Joe McDonald, Santana, Sly and the Family Stone, Janis Joplin, Jimi Hendrix
(Omitidos) Sweetwater, Incredible String Band, Bert Sommer, Tim Hardin, Ravi Shankar, Melanie, Quill, Keef Hartley, Mountain, Grateful Dead (although an interview with Jerry Garcia was included), Creedence Clearwater Revival, The Band, Blood, Sweat & Tears, Johnny and Edgar Winter, Paul Butterfield

Informações retiradas de Ratocine Blogspot

Premiações
Ganhou O Oscar de Melhor Documentário em 1971 e foi indicado nas categorias de Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora no mesmo ano.

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Woodstock.3.Days.Of.Peace.&.Music.(1970).DVDRip.XviD-BLiTZKRiEG.avi


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