Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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domingo, 15 de maio de 2011

510. EL TOPO (1970)

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El Topo conta a história de um pistoleiro místico - interpretado pelo próprio Jodorowsky - que vaga pelo deserta em busca de auto-conhecimento. Em sua jornada, enfrenta os quatro mestres pistoleiros do deserto, morre e renasce, encontra a iluminação, fica loiro, ajuda um povo deformado que vive preso em uma caverna e torna-se uma espécie de monge franciscano com uma metralhadora.

Crítica
El Topo estava destinado a permanecer nos cantos recônditos do cinema underground se John Lennon, impressionado pelo que vira, não se tivesse empenhado em trazer a fita de Alejandro Jodorowsky à luz do dia, elevando o nome do realizador chileno aos píncaros do sensacionalismo experimental e transformando El Topo num dos maiores ícones da contracultura da década de 70.
Demasiado avançado para a épopa em que foi realizado, El Topo ainda hoje permance defazado de uma realidade socio-cultural que ainda há de vir; além disso, conflitos permanentes entre o realizador a produtora têm impedido uma maior divulgação do filme, que teima em permanecer como um dos maiores símbolos de culto no circuito underground.
Os primeiros dez minutos do filme dão para revelar uma primeira impressão: El Topo é um western centrado na figura do pistoleiro El Topo (encarnado pelo próprio Jodorowsky), que clama ser Deus e que podia muito bem ter saído de qualquer western spaghetti de Leone; com as dunas do deserto como pano de fundo, El Topo parece ter sido filmado com apenas uma câmara de qualidade inferior; com uns efeitos especiais amadores, a fazer lembrar o melhor que se fez em O Ninja Das Caldas, a montagem nem sempre faz sentido, com prejuízos na fluidez das cenas, mas nada que importe. Porque em El Topo nada é o que parece e o que interessa é o que lhe está intrínseco. E cada plano é memorável e quase uma lição de cinema.
El Topo percorre os trilhos do experimentalismo e como tal, a grande parte do seu vocabulário responde por simbolismo. O filme é uma alegoria religiosa, como que a Bíblia projetada num western de pistoleiros violentos; no entanto, a abordagem religiosa de El Topo tem tanto de cristão, como de budista, muçulmano ou pagão. El Topo é como o católico que se confessa no confessionário, como o filipino que se flageia com uma chibata ou como o muçulmano que se imola por uma jihad santa.
Nem sempre percebemos bem o que estamos a ver; mas certamente que nunca o esqueceremos.
Alejandro Jodorowsky, realizador, compositor e ator, qual Vincent Gallo da década de 60, não limita o seu filme a uma só abordagem, nem lhe castra qualquer dissertação. Todo ele é perturbador: há sexo, homo e heterossexual, há animais eventrados, crianças com os miolos estourados, rios de sangue, nudez e aberrações. El Topo é uma experiência cinematográfica indescritível, perturbadora e inesquecível. Podia tentar aqui qualquer comparação com um Lynch afogado em LSD ou um Pasolini possuído pelo Diabo. Mas El Topo é demasiado Saló Ou Os 120 Dias De Sodoma, é demasiado Cremaster e é demasiado Parada De Monstros para qualquer comparação possível.


Link ed2K
El.Topo.(1970).Spanish.DVDrip.AC3.XviD-by.[Kitano_Girl].avi


Legenda
El.Topo.(1970).Spanish.DVDrip.AC3.XviD-by.[Kitano_Girl].ptbr.srt

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