Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

domingo, 15 de agosto de 2010

419. MINHA BELA DAMA (1964)

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Henry Higgins (Rex Harrison), um intelectual e professor de fonética, aposta que conseguirá, no período máximo de seis meses, transformar Eliza Doolittle (Audrey Hepburn), uma simples florista de rua que não sabe falar direito, em uma dama. Mas a tarefa se mostra muito mais difícil do que tinha sido imaginada originalmente.

Premiações
- Ganhou 8 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Rex Harrison), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia - A Cores, Melhor Figurino - A Cores, Melhor Trilha Sonora e Melhor Som. Foi ainda indicado em outras 4 categorias: Melhor Ator Coadjuvante (Stnaley Holloway), Melhor Atriz Coadjuvante (Gladys Cooper), Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Edição.

- Ganhou 3 Globos de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator - Comédia/Musical (Rex Harrison) e Melhor Diretor. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Audrey Hepburn) e Melhor Ator Coadjuvante (Stanley Holloway).

- Ganhou um BAFTA na categora de Melhor Filme, além de ter sido indicado na categoria de Melhor Ator Britânico (Rex Harrison).

Curiosidades
* Os atores Cary Grant, Noel Coward, Michael Redgrave e George Sanders estiveram cotados para interpretar o personagem "Henry Higgins".
* A personagem "Eliza Doolittle" deveria ter sido oferecida à atriz Julie Andrews, porque ela havia vivido Eliza na montagem teatral da história, mas ela acabou não sendo contratada por não ter experiência em cinema. Mesmo assim, na mesma época, ela também fez um filme de sucesso, Mary Poppins, pelo qual recebeu o Oscar de melhor atriz. O mais incrível foi que Audrey não foi sequer indicada, e mais tarde, com A Noviça Rebelde, Julie provou que merecia o papel de Eliza.
* Elizabeth Taylor desejou muito interpretar o papel de "Eliza Doolittle".
* Apesar de ser um romance, não existe nenhuma cena de beijo e nem as frase "Eu te amo" é citado em todo o filme.
* O orçamento do filme ficou em torno de 27 milhões de dólares.

Crítica
My Fair Lady - Minha Bela Dama não é um filme complexo, tampouco daqueles que tem a pretensão de lhe fazer ficar por horas pensando após o término de sua sessão. Este é um daqueles filmes básicos, óbvios, mas construído de uma forma tão perfeitinha, com todos os enfeites no lugar, que fica praticamente impossível não se cativar pela história que está sendo contada. Só que o que faz esse filme tão especial é o modo como tudo é bem empregado: as músicas entram na hora certa, são simpáticas, é deliciosamente ingênuo e possui uma composição visual tão impressionante que poderia ser comparado a um belo quadro.

O roteiro do filme (exageradamente indicado ao Oscar) é uma refilmagem do clássico Pigmaleão e é baseado na peça homônima que estava sendo encenada na Broadway. Algumas estrelas como Cary Grant e George Sanders foram cotados para interpretar o papel de Henry Higgins, mas foi Rex Harrison que acabou tendo a felicidade do trabalho. O ator era o intérprete de Higgins na Broadway, então seria meio caminho andado para o sucesso nas telas, por já conhecer o personagem (isso não é uma tarefa fácil, que fique bem claro) e precisar apenas perder algumas manias de palco.Rex queria que Julie Andrews fosse sua parceira de cena, já que ela era a de palco. Por se recusar a fazer um teste para o papel, o produtor do filme Jack Warner a cortou do elenco e escalou em seu lugar a sensacional Audrey Hepburn. No ano seguinte, Julie se consagraria como A Noviça Rebelde, mas em Minha Bela Dama foi a vez da estrela de Bonequinha de Luxo e Sabrina brilhar nas telas. A química entre Rex e Audrey é fantástica. Mesmo o professor Higgins se mostrando totalmente antipático e egoísta, nunca consegue nossa antipatia. Ao contrário de Audrey, que no começo estava realmente irritante, de voz fina e chata. Acredito que tenha sido de propósito, para criar um contraste maior com quando ela se torna uma dama. A graça e delicadeza de Audrey dão a Eliza um fantástico charme indispensável à versão final de sua personalidade.

Os musicais não são aqueles de grandes espetáculos, como em Cantando na Chuva ou Sinfonia de Paris, mas se concentram no charme e em letras muito bem escritas. Os números são mais discretos e charmosos, como o início da corrida de cavalos e quando Eliza anda pela rua de Londres no início do filme. O meu preferido é o número onde o pai de Eliza (sim, ela tem um pai, só que mal aproveitado) anda pela rua com seus amigos proclamando o quanto é bom ficar sem fazer nada. O bom humor é uma peça fundamental para que isso tudo funcione, uma vez que fica claro o tom de fábula que o diretor quis dar ao seu trabalho. Nada daquilo poderia ser real, mas mesmo assim, tudo é encantador. Minha Bela Dama poderia ser muito bem um filme da Disney, por exemplo.

Só que a grande cartada está mesmo na belíssima utilização da palheta de cores para compor suas cenas. Tudo é muito bem pensado, chega a assustar. Os cenários são claramente falsos, mas tentam recriar a realidade e, mesmo assim, funcionam! Londres toda em tons frios, depressivos, e a cena em que as flores chegam no centro para que seus futuros vendedores comprem seu estoque é simplesmente fantástica. Quando retiram o pano de cima das flores, as cores saltam à tela e uma música extremamente relaxante começa a tocar. Temos o impacto que a cor causa naquele ambiente e, acreditem, é algo realmente gostoso de se assistir. O mais impressionante é que essa utilização inteligente das cores não acontece em uma ou outra cena, e sim no filme inteiro. Na corrida de cavalos, quando Eliza vai tomar banho, no escritório de Higgins, de dia, de noite... Espere sempre por uma impecável combinação de cores. É simplesmente uma das artes mais bonitas que já vi na vida.
(Por Rodrigo Cunha - Cineplayers)

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