Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

sábado, 9 de julho de 2011

516. PATTON - REBELDE OU HERÓI? (1970)

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Norte da África, 1943. Patton (George C. Scott) assume o comando e injeta disciplina nos seus subordinados. Preocupado com a batalha contra o Marechal Rommel (Karl Michael Vogler), o famoso comandante alemão, Patton procura entendê-lo lendo o livro do próprio Rommel. Ao ser promovido, Patton é mandado para a Sicília, onde se ocupa em uma guerra pessoal de egos com o Marechal Montgomery (Michael Bates). Após um desempenho brilhante na Itália, ele coloca o futuro de sua carreira em perigo ao esbofetear em um hospital do exército um recruta, que estava tendo uma crise por ter um colapso nervoso. Este incidente o faz perder o comando do seu exército e, por extensão, ser excluído da invasão do "Dia D", além de ser forçado a pedir desculpas públicas pelo ocorrido. No final da campanha, ele lidera o 3º Exército Americano através da Europa. Durante a Segunda Grande Guerra George S. Patton (1885-1945) inspirou respeito e medo entre os alemães e ressentimentos e incompreensão por parte dos Aliados. Era um historiador militar e poeta, que acreditava ter sido guerreiro em vidas passadas. Se considerava um predestinado a fazer algo grandioso nesta vida, mas teimosia e métodos controversos quase impedem que tal destino se realizasse.

Premiações
*Oscar 1971 (EUA)
-Venceu na categoria de melhor ator (George C. Scott), melhor direção de arte, melhor diretor, melhor montagem, melhor filme, melhor som e melhor roteiro original.
-Indicado nas categorias de melhor fotografia, melhores efeitos visuais e melhor trilha sonora.
*BAFTA 1971 (Reino Unido)
-Indicado nas categorias de melhor ator (George C. Scott) e melhor trilha sonora.
*Globo de Ourro 1971 (EUA)
-Venceu na categoria de melhor ator de cinema - drama.
-Indicado na categoria de melhor filme - drama e melhor diretor.
*Prêmio Eddie 1971 (EUA)
Venceu na categoria de filme melhor editado.

Curiosidades
- O desempenho de George C. Scott neste filme foi considerado um dos maiores desempenhos da história do cinema de todos os tempos, sendo recompensado com o Oscar de melhor ator, que ele recusou, dizendo que o Oscar era "a meat parade", ou uma exposição de carne, um local de egos inflados e que era desleal haver competição entre atores;

- O papel principal também foi oferecido aos atores Burt Lancaster, Lee Marvin, Robert Mitchum, John Wayne e Rod Steiger, sendo que este afirmou anos depois que recusar o papel foi o maior erro de sua carreira;

- O filme também não faz justiça a uma passagem, a do soldado que recebe um tapa no capacete. Na verdade, os soldados Paul G. Bennet e Charles H. Kuhl foram esbofeteados e xingados com palavras de baixo calão na frente de vários soldados que estavam sendo tratados dentro da barraca-hospital no acampamento nos arredores da cidade de Biscari, no sul da Itália;

- Todas as medalhas usadas pelo personagem na seqüência de abertura são réplicas exatas das ganhas por Patton em sua carreira, mas ele nunca as usou todas em público;

- Os tanques M-4 Sherman foram usados em grande número pelas forças de Patton durante a guerra, em conjunto com o M-26 Pershing. Ironicamente, todos os tanques usados em ambos os lados no filme eram modelos M-47 e M-48, da série de tanques Patton, fabricados após 1950;

- George Smith Patton, Jr., nascido em 11 de novembro de 1885, na cidade de San Gabriel, Califórnia, EUA, e falecido em 21 de dezembro de 1945, na cidade de Heidelberg, Alemanha, foi o general do 3º exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts" (Sangue Ruim e Culhões), era amado e odiado pelos seus soldados. Amado por tratar-se de um guerreiro nato e odiado pelo fato de ser rígido ao ponto de não admitir que seus soldados sofressem stress de batalha, "este é um santuário para guerreiros, tirem estes cagões daqui, eles cheiram mal!" declarou certa vez sobre internos por stress de batalha na tomada de Palermo ao visitar um dos hospitais montados para receber feridos. Foi cotado para ser o líder da operação Overlord mas perdeu o cargo para o seu então vice-comandante Omar Bradley. Patton, gênio militar da Segunda Guerra Mundial, foi um artista. E sua obra-prima foi o avanço do 3º Exército dos EUA Operação Cobra durante os anos de 1944 e 45. Os homens de Patton cruzaram a Europa numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e povoados. Num curto espaço de tempo percorreram 2 mil quilômetros e reconquistaram 200 mil quilômetros quadrados de território. Patton e sua tropa fizeram 1,2 milhão de prisioneiros, deixaram 386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram em combate mais de 1,8 milhão de prisioneiros. Estes números tão impressionantes só foram obtidos com dois de seus principais traços de personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para ignorar ordens superiores. Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano, um patriota, casado, duas filhas e um bull terrier chamado Willie. De outro, um homem cheio de extravagâncias, que falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45, com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto. Acreditava em reencarnação. Jurava ter lutado em Tróia, tomado parte das legiões romanas de Júlio César contra Átila e participado das guerras napoleônicas, orava de joelhos, mas falava palavrões feito uma prostituta. Era um dos generais mais ricos do exército dos Estados Unidos e foi graduado pela academia militar de Westpoint. O general Patton não era um sujeito que podia dispensar uma briga de proporções inimagináveis. Ele dominava uma novidade no cenário de batalhas: a artilharia motorizada. Quando os EUA entraram em campo, dois anos depois do início da guerra, o general Dwight Eisenhower, seu companheiro dos tempos de caserna e comandante supremo dos aliados, convocou-o imediatamente. Eisenhower sabia que Patton estava entre os poucos homens do mundo capazes de manobrar um exército de tanques blindados. A estréia do general não foi decepcionante. Em novembro de 1942, sob sua liderança, o Marrocos, a Argélia e boa parte da Tunísia foram libertados. O general alemão Erwin Rommel e seu famoso agrupamento de tanques Afrika Korps ficaram encurralados em Túnis, que caiu em maio de 1943, deixando um saldo de aproximadamente 200 mil soldados alemães como prisioneiros. Como reconhecimento, o general Eisenhower deu a Patton o comando do 7.º Exército na Operação Husky, que liberou as cidades de Messina e Palermo do controle nazista e para o desembarque das tropas aliadas na Sicília, sul da Itália. Ali a rivalidade entre o general Patton e o general britânico Bernard Montgomery havia se acirrado. Na Sicília, a ordem era clara: Patton deveria defender os flancos de Montgomery, que avançaria até a cidade de Messina, cuja localização norte era estratégica, encurralando o inimigo e impedindo uma retirada organizada. Patton detestou a idéia de ficar com o papel de coadjuvante. Todavia, nada saiu como planejado. Montgomery encontrou resistência e pediu ao general Harold Alexander que enviasse Patton para ajudá-lo. Alexander emitiu ordens. O general americano simulou problemas na transmissão e seguiu travando uma guerra pessoal contra os alemães, italianos e, de quebra, contra o "aliado" Montgomerry. A intenção era chegar na frente do britânico. E ele obteve sucesso. Conseguiu resgatar o restante da ilha, libertou Palermo e ainda atingiu o destino, reividicando a glória. Patton teve mais uma chance de exibir sua astúcia na batalha das Ardenas, na fronteira da Bélgica com a Alemanha. Durante cinco dias, os alemães isolaram 18 mil soldados americanos na cidade de Bastogne. Patton foi convocado para salvá-los. Em apenas três dias, resgatou os compatriotas. O estino seguinte era o coração da própria Alemanha. Quando cruzou o Reno, Patton violou novamente ordens que proibiam o 3º Exército de atravessar o rio. Uma noite, ouvindo uma transmissão da BBC, escutou um discurso de Churchill atribuindo a Montgomerry a façanha de ser o primeiro general a atingir o Reno. Patton se enfureceu e, diante dos auxiliares arriou as calças e urinou no Reno gritando: Eu fui o primeiro! Em 16 de dezembro de 1944, num gesto desesperado Hitler quis cortar as linhas do inimigo e conquistar a cidade de Antuérpia. Ele havia percebido corretamente a fragilidade dos aliados na floresta das Ardenas, fronteira da Bélgica com a Alemanha. O local era de difícil acesso e de fato estava mal guarnecido. Foi um risco calculado, justificou-se depois o general Bradley. Em julho de 1942, o presidente estado-unidense Franklin Roosevelt e o primeiro-ministro britânico Winston Churchill decidiram que os aliados deveriam abrir uma segunda frente de batalha. A intenção era dividir as atenções do exército nazista e ajudar a União Soviética. Stálin queria uma segunda frente na Europa, mas Roosevelt e Churchill preferiram começar pelo norte da África. O comando ficou com Dwight Eisenhower. "Monty" como era conhecido, era herói nacional e amigo de Winston Churchill, sabia usar como ninguém suas relações pessoais para obter vantagens do Alto Comando aliado. Eisenhower curvava-se a quase todas as suas exigências, o que irritava Patton profundamente. Patton e Eisenhower, antes velhos amigos, foram se afastando. Muito de dizia que a "britanização" de Eisenhower se devia a um tórrido caso com sua motorista britânica, Kay Summersby. De qualquer maneira, poucos souberam se aproveitar disso como Montgomerry, que facilmente conseguia impor suas idéias. A Alemanha estava se esfacelando e a guerra se aproximava do fim. Mas Patton queria chegar antes dos soviéticos a Berlim. O Alto Comando tinha outros planos. O 3º Exército foi enviado para Áustria. Praga, capital da falecida Tchecoslováquia, estava ao alcance das mãos, mas reservado à esfera de influência de Stálin. Quando percebeu que a guerra terminaria sem um confronto com os comunistas, o velho Patton atacou a política de Eisenhower e do presidente Harry Truman, que assumira o cargo em abril de 1945. "Com o 3º Exército, varreríamos o que restou dos soviéticos", disse em discurso. Depois da guerra, o general ganhou um posto administrativo na Baviera, Alemanha. Insastifeito, voltou a criticar a política de Eisenhower, que defendia a não-participação de filiados ao partido nazista na reconstrução da Europa. Como na Baviera boa parte da população era filiada, ficava impossível administrar. Assim Patton antecipou sua aposentadoria. Três meses depois de sair da ativa, em dezembro de 1945, um tanque sem freios esmagou o jipe do general, nos arredores de Heidelberg, na Alemanha. Gravemente ferido, ele faleceu em 21 de dezembro e foi enterrado em Hamm, Luxemburgo, junto aos combatentes mortos na Batalha das Ardenas. É o único general americano sepultado fora de sua terra natal. Em tempos de paz, George Patton nasceu para guerra e sem a guerra deixou de ter uma razão para existir. O General Patton escreveu um diário de guerra, que foi compilado e organizado pela sua esposa Beatrice Ayer Patton chamado "A Guerra Que Eu Vi" (War as I knew it), de 1974. São memórias deste no período em que participou da Segunda Guerra Mundial. Contém impressões pessoais, táticas e estratégias de guerra além de conselhos de combate. Conta também em detalhes as estratégias utilizadas nas campanhas da África e Sicília, operação Overlord, campanha do Palatinado e outras;

- John Huston', Henry Hathaway e Fred Zinnemann recusaram dirigir o filme, e William Wyler aceitou, mas saiu após bater de frente com George C. Scott por causa da literalidade do linguajar que seria usado por ele no filme;

- Quase metade do orçamento foi gasto com equipamentos militares, todos eles alugados do exército espanhol;

- Este é um dos raríssimos filmes em que o logotipo da 20th Century Fox não aparece logo no começo, para que ele envolvesse o público, logo com um oficial gritando "Sentido!" e chamando a atenção da platéia, tal qual seria se fosse um batalhão de soldados;

- Ademais, a cena inicial com o discurso de Patton não era a preferida de George C. Scott para a abertura do filme, e ele quase se recusou a filmá-la, só atuando nela a partir do momento em que o diretor Franklin J. Schaffner mentiu para ele dizendo que ela seria a cena final do filme;

- Esta é a versão restaurada do filme, feita pelo arquivo de filmes da Academia e pela 20th Century Fox, sendo totalmente regravado em processo digital;

- Há de se destacar ambém o título que o filme recebeu na Inglaterra, "Patton: Lust for Glory", ou "Patton, O Desejo Pela Glória", dada a aversão mútua e o ódio que o General Patton e o General inglês Montgomery nutriam;

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2 comentários:

  1. Olá, obrigado por disponibilizar, mas os links estão inativos. grato

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  2. Aqui no edonkeyserver n2 aparece com 3 fontes , coloquei em lançamento vamos ver se melhora o share.

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