




Durante a Guerra da Coréia, dois competentes jovens cirurgiões, Duke e Hawkeye transformam a rotina de horror e sangue em algo divertido e irônico, através de seu modo descontraído de viver a vida - claramente para evitar os choques e traumas causados pelo que eles passam diariamente, salvando seus companheiros da morte.
Premiações
*Oscar (1971)
-Vencedor na categoria Oscar de melhor roteiro adaptado
-Indicado nas categorias : Melhor filme, Melhor diretor, Melhor atriz coadjuvante (Sally Kellerman), Melhor edição.
*Globo de Ouro (1971)
-Vencedor na categoria melhor comédia ou musical.
-Indicado nas categorias: Melhor diretor, Melhor ator em comédia ou musical (Donald Sutherland e Elliott Gould), Melhor atriz coadjuvante (Sally Kellerman), Melhor roteiro
*Festival de Cannes (1970)
-Vencedor da Palma de Ouro
*BAFTA Awards (1971)
-Venceu o UN Award (United Nation)
-Indicado nas categorias de Melhor Ator (Elliott Gould ), Melhor Direção, Melhor Filme, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora.
*Laurel Awards (1971)
-Vencedor nas categorias de melhor Ator e Melhor Atriz em Comédia, respectivamente Elliott Gould e Sally Kellerman.
-Segundo Lugar em Melhor Fotografia e Melhor Ator em Comédia Donald Sutherland
Crítica
Existem filmes que nascem sob o estigma do fracasso. Alguns correspondem, outros não. M.A.S.H., por exemplo, tinha tudo para dar errado. Baseado num romance que ninguém leu, dirigido por um diretor até então inexpressivo e com um orçamento de fazer corar o mais independente dos realizadores, este longa-metragem atípico abriu a década de 70 fundindo a cuca da crítica e do público. Virou clássico. Mais do que isso: virou seriado de tevê, cujos 250 episódios permaneceram no ar por dez anos acumulando um caminhão de prêmios.
A vitalidade de M.A.S.H. (abreviatura de Mobile Army Surgical Hospital) reflete o espírito de um tempo em que hippies queimavam cartas de convocação em praça pública, a contracultura revirava os ícones da América e a marginalidade assumia condição heróica. A história dos cirurgiões que servem num posto militar na Coréia é pretexto para uma crítica aguda ao poder, à hierarquia dos campos de guerra e às convenções religiosas e sexuais. O choque de informações se estabelece desde o início, quando soldados feridos são mostrados ao som da melosa canção "Suicide is painless" ("suicido ? indolor") e prossegue no humor negro de Donald Sutherland e Elliott Gould nas ensangüentadas mesas de operação.
Muito antes de a correção política minar os arroubos de criatividade, M.A.S.H. já fazia troça multicultural. O que dizer de um personagem, anglo-americano típico, que ao ser desbancado por um oficial negro retruca: "racista"? Ou ainda como se comportar com correção diante das constantes humilhações sofridas pela oficial boazuda maliciosamente apelidada pelo pelotão de Hot Lips (Lábios Quentes)? Pura molecagem.
Até cair nas mãos de Robert Altman, o roteiro de M.A.S.H. foi recusado por uma dúzia de diretores que sentiram cheiro de roubada. M.A.S.H. foi a oportunidade para Altman exibir sua incomparável habilidade em lidar com inúmeros personagens, conduzir tramas episódicas, refinar o humor pastelão e acima de tudo fazer de um microcosmo uma referência universal. Quem viu Assassinato em Gosford Park sabe bem do que estou falando. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro e da Palma de Ouro em Cannes, M.A.S.H. é um exemplo do cinema americano possível, capaz de driblar as convenções comerciais, afirmando-se nas entrelinhas. É bom saber que Altman, um libertário por excelência, continua sendo a referência de nove entre dez diretores independentes e que M.A.S.H. continua sendo uma resposta humorada ao horror da guerra. Aliás, de todas as guerras.
por Ricardo Cota em criticos.com.br
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