Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

segunda-feira, 15 de março de 2010

311. O HOMEM ERRADO (1956)

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Baseado na história verídica de ‘Manny’ (Henry Fonda), um pai de família exemplar que é confundindo com um ladrão e, devido a uma série de equívocos, incriminado em todos os delitos que este último cometeu.

Crítica
...The Wrong Man é uma das obras máximas de Alfred Hitchcock: um exemplo fabuloso de storytelling visual, onde cada plano possui uma beleza e significado fortíssimos, onde cada personagem é estudada com grande inteligência, defendida por excelentes atores, enfim... onde tudo funciona às mil maravilhas. E é também um dos filmes mais "sérios" do mestre, na linha I Confess, com Henry Fonda na pele de Manny Balestrero, um homem de família tipicamente americano (a quem o filho se dirige como "o melhor pai do mundo", como não podia deixar de ser) acusado, por razões inicialmente não perceptíveis, de um crime que não cometeu. O filme abre com Hitchcock, ao fundo, a explicar-nos que a história que vamos ver, contada tal e qual como aconteceu, é mais estranha do que muitas ficções, e os minutos que se seguem provam-nos isso precisamente. Por vezes, essa descrição é utilizada como forma de conferir credibilidade ou, se quisermos, respeitabilidade aos próprios filmes, mas neste caso específico, sabê-lo de antemão confere uma aura de estranho fascínio, até porque se trata de um caso de troca de identidades mais digno de um delírio de David Lynch (como em Lost Highway) e o espectador mal pode esperar por saber como tudo acaba. Seja como for, The Wrong Man não se limita a esperar por esse final (até porque ele, apesar de tudo, acaba por se revelar especialmente banal) mas sim a construir um magnífico filme em seu redor, e afinal de contas, uma obra tipicamente hitchcockiana. Talvez inspirado pela onda neo realista italiana, Hitchcock situa a sua trama num ambiente particularmente sujo, onde cada cenário soa totalmente real, e onde os artifícios luxuosos de Hollywood se escondem para nos dar um ar da verdadeira Nova Iorque da época em que a história teve o seu lugar, ao mesmo tempo que mergulha o filme em tons muito noir. Assim, de cada vez que saímos do bar onde
Manny trabalha como músico, tudo parece sujo, desencantado e demasiado
claustrofóbico. Mas o melhor é que ainda assim, o mestre manteve-se totalmente fiel ao seu cinema, construindo planos e cenas onde a sua marca é bem notória. O melhor exemplo será mesmo uma seqüência onde, sem diálogos, Manny entra pela primeira vez na prisão, e o seu estado de espírito é rapidamente transferido para o espectador, funcionando a sua câmara, como quase sempre, como uma espécie de extensão da mente dos seus protagonistas, talvez de uma forma tão genial que só Vertigo conseguiu igualar. Espantoso é, portanto, como apesar de todo este virtuosismo, The Wrong Man consegue também transformar-se num dos seus filmes mais sentidos e humanos, no sentido mais terno da palavra. Henry Fonda é perfeito a encarar este aparentemente banal ser humano, e o espectador às suas custas parece mais facilmente não só identificar-se como ele como também com as personagens que o rodeiam. Nesse sentido, arrisco mesmo dizer que a relação de Manny com a sua mulher (excelente Vera Miles) é das mais trágicas e incômodas que o cinema alguma vez nos ofereceu. E desse desencanto o realizador não só não se pretende afastar, como acaba mesmo por nos levar com ele - ao que parece, Hitchcock nunca apreciou particularmente a história entre Manny e a sua mulher, mas a verdade é que a partir dela conseguiu alguns dos momentos mais altos da sua filmografia, e como se sabe, isso já é dizer mais do que muito...
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The.Wrong.Man.(1956).DVDRip.XviD-C00LdUdE.srt
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(Postado pelo amigo Parente do MKO)

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