Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

terça-feira, 2 de agosto de 2011

531. ENSINA-ME A VIVER (1971)

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Um clássico com um dos mais improváveis pares do cinema, e que vai desafiar tudo o que você já viu ou aprendeu sobre amantes. Bud Cort é Harold, um jovem entediado com sua fortuna, mas interessado na morte. Ruth Gordon é Maude, uma exuberante velhinha esperta, que só vê boas intenções no mundo. Hal Ashby (Amargo Regresso, Muito Além do Jardim) dirige o roteiro de Colin Higgins (Golpe Sujo). Um filme inusitado e divertido, que prova que o amor não tem fronteiras. Cat Stevens é o autor da inspiradora trilha musical.

Premiações
- Indicado ao BAFTA na Categoria de Melhor Ator Iniciante (Bud Cort) em 1973
- Indicado ao Golden Globe nas categorias de Melhor Ator em gênero Musical/Comédia (Burt Cort) e melhor Atriz Musical/Comédia (Ruth Gordon) em 1972

Crítica
Uma das ideias para mim mais fascinantes de Jean Baudrillard no que diz respeito ao cinema é a de que este se coloca como uma espécie de «portal» entre aquilo que se chamou comummente a expressão cultural pré-moderna, na celebração do mito e da troca simbólica, e as expressões ditas modernas, que no advento do capitalismo, tornaram indistintas a cultura do simulacro e das massas. Desta forma, o cinema ganha um papel insubstituível pela forma como funde o que é da natureza do mito primitivo e cerimonial à comunhão própria das artes populares. Por pura ignorância sempre pensei que esse link que o cinema conseguia tinha, pela menos na minha cabeça tinha, sobretudo a ver com a qualidade da sua luz, da sua imagem.

Ao ver um filme como HAROLD AND MAUDE, de Hal Ashby é fácil compreender o meu erro. Desta relação proibida entre uma octogenária e um adolescente (Bud Cort numa expressão tão peculiar quanto Lorre), bizarria das bizarrias, fica-me a ideia que o lado cerimonial do cinema, a sua sedução, ideia tão cara ao filósofo francês, reside sobretudo numa série de afirmações, de elementos que parecem ter de ser enunciados, independentemente da capacidade de um cineasta os mostrar. Maude, segundo um olhar analítico, é uma velha com trejeitos de hippie, carregada de maneirismos, e é sobretudo, uma personagem que tem na boca o que quer dizer ao jovem suicída Harold. Mas que tem na boca sobretudo uma afirmação de vitalidade despropositada que quer a todo o custo passar ao espectador. Trata-se de um «erro narrativo», segundo a literatura que se produz sobre o assunto.

Contudo, seja Maude uma personagem erro, um coro que nos interpela, seja ele, o filme, carregado com o espírito seventies sublinhado pela intermitência da música de Cat Stevens, o certo é que há coisas que parecem terem de ser ditas no sentido de tornar a vida mais possível. Acatadas, ou não, têm de ser ditas. A sedução do cinema torna-se assim simultaneamente o poder fundador das suas imagens, mas também a celebração colectiva do puro artifício, do vazio de verdade que ainda assim é verdade. Uma verdade algures que fará sentido. Uma verdade que aqui quer convocar a nossa vontade de viver. Consegue-o? Não sei. Mas o seu esforço, o apelo à comunhão - comunhão que já nem existe hoje a não ser por portas travessas - está todo encapsulado em HAROLD AND MAUDE.

Por Carlos Natalio em Ordet

Curiosidades
- Quando ainda estava considerando se deveria aceitar ou não o papel de Harold, o ator Bud Cort pediu conselhos ao diretor Robert Altman, seu mentor,que o alertou para que evitasse ficar estigmatizado com um único tipo de personagem. Seguindo o conselho de Altman, Cort resolveu recusar o papel principal de Um Estranho no Ninho (1975), exatamente para que não ficasse sempre conhecido por papéis de malucos no cinema.

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Harold.And.Maude.(1971).DVDRip.DviX3LM-Mdx.avi


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