Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

terça-feira, 30 de novembro de 2010

477. VIJ, O ESPÍRITO DO MAL (1967)

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us



Durante muito tempo, esta adaptação cinematográfica russa da história de Nikolai Gógol foi o úníco filme de terror feito na União Soviética. Khoma (Leonid Kuravlev), um jovem noviço, viaja pelo campo e se hospeda por uma noite num galpão que pertence a uma mulher feia e velha. Quando ela o ataca a noite e o leva para um passeio de vassoura, o noviço assustado a fere fatalmente e, antes de morrer, ela se transforma numa bela e jovem nobre (Natalya Varley). Esta jovem deixa um testamento, em que Khoma deveria orar por ela por três noites na capela para que seu corpo seja enterrado. À noite, a bruxa se levanta do caixão e tenta pegar Khoma. Ela voa ao derredor, mas não consegue alcançá-lo ou vê-lo porque ele fica dentro do círculo que desenhou. Durante a terceira e última noite, a bruxa faz a última tentativa em prol de assustá-lo para fora do círculo, e ela chama todos os tipos de criaturas horrendas para ajudá-la... Gogol escreveu várias histórias baseadas no folclore ucraniano, muitas deles lidando com o diabo e o sobrenatural.

Curiosidade
Viy e La Maschera del Demonio (de Mario Bava)são baseados no mesmo conto folclórico de terror do mestre da literatura russa Nicolai Gogol.

Crítica
Reprodução bastante fiel ao conto folclórico do escritor russo Gogol. Nota-se uma forte tendência teatral nesta adaptação, sendo um belo exemplar do cinema soviético da época, onde procurava-se valorizar a cultura regional através de adaptações como essa.

Screens



Link ed2K
Viy.(1967).RUS.DVDRip.DivX.avi

Legenda
Viy.(1967).RUS.DVDRip.DivX.ptbr.srt
ou
Link Direto

(Originalmente postado por Bitlord do MKO)

476. TRENS ESTREITAMENTE VIGIADOS (1967)

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us



A tragicomédia de Jiri Menzel, passada em uma Tchecoslovákia ocupada por alemães, ainda mantém todo o seu charme, com forte visão poética (e até cômica) de tempos sombrios.
Václav Neckár faz um jovem de poucas ambições, cuja maior preocupação é o seu desejo por sexo. Mas sua atenção deve ser dividida em duas funções: como membro de um movimento de resistência e como aprendiz na ferrovia. Mesmo fugindo de todo esse trabalho, por preferir ficar quieto, observando pessoas, ou mesmo flertando com uma passageira de um dos trens, o choque entre seus devaneios e a vida real logo eclode.

Premiações
- Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1968
- Indicado ao BAFTA de Melhor Filme e Melhor Trilha Sonora em 1969
- Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Filme em Lingua Estrangeira em 1968
- Vencedor do grande Prêmio no Mannheim-Heidelberg International Film Festival em 1966

Crítica
"..Apesar do cenário belicoso , o filme é uma comédia de costumes , uma quase chanchada elegante a seu modo , uma análise quase ingênua dos hábitos sexuais desse (então) país do leste europeu , que de fato tem um certa fama de permissividade (hoje as melhores atrizes do hard são do leste europeu) .
Esse filme foi feito nos anos do rígido regime comunista no país , o que não deixa de impressionar , já que é bastante ousado nas sequências de sexo , embora agrade a ideologia do regime quanto a ridicularizar abertamente os Nazi .
Um pouco depois do filme ser lançado (mas não por causa dele) Praga seria ocupada por tanques russos , porque o espírito de liberdade por lá já estava ficando forte demais e precisava ser contido , liberdade essa que pode se perceber pelo tom dessa obra . Mas o diretor Jirí Menzel não parecia estar muito preocupado com nenhuma ideologia , mas sim em fazer esse belo filme focado mesmo no aspecto humano."

Fonte - Escrito em Luz

Screens





Link ed2K
Ostre.Sledovane.Vlaky.(aka.Closely.Watched.Trains).(1966).DVDRip.XviD-SChiZO.avi

Legenda (by.espantalho do MKO)
Ostre.Sledovane.Vlaky.(aka.Closely.Watched.Trains).(1966).DVDRip.XviD-SChiZO.ptbr.eng.srt
ou
Link Direto

475. TERRA EM TRANSE (1967)

Image Hosted by ImageShack.us



Vigorosa e visionária alegoria política sobre o Brasil e a América Latina tendo como temas centrais o populismo, as utopias libertárias de esquerda e o concerto barroco de diversas culturas (africana, índia, branca), Terra em Transe tem um entrecho ficcional que já antecipa o questionamento de Glauber às noções ainda resistentes de trama e narrativa. Abolindo a ordem cronológica e adotando um acento fortemente operístico e carnavalizante, é um dos filmes-manifesto do Cinema Novo. A “história” se passa em Eldorado, país imaginário da América Latina, onde o poeta e intelectual burguês Paulo Martins vê frustrar-se a sua esperança de que o Governador da Província de Alecrim e líder político Dom Felipe Vieira (José Lewgoy) seria uma alternativa política ao conservador Dom Porfírio Diaz (Paulo Autran), ditador fascista que apela ao misticismo para preservar o poder. Entre estes, se interpõe a figura do capitalista Júlio Fuentes (Paulo Gracindo), que apesar de se declarar de esquerda acaba se aliando ao ditador Diaz. Ao lado de Sara (Glauce Rocha), uma intelectual comunista, Paulo Martins não vê outra solução a não ser a violência revolucionária suicida.

Premiações
- Ganhou o Prêmio FIPRESCI, no Festival de Cannes.
- Ganhou o Grand Prix, no Festival de Locarno.
- Ganhou o prêmio de Melhor Filme e o Prêmio da Crítica, no Festival de Havana.
- Ganhou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator (José Lewgoy), Melhor Atriz (Glauce Rocha) e uma Menção Honrosa (Luiz Carlos Barreto), no Festival de Juiz de Fora.
- Ganhou os prêmios de Melhor Atriz (Glauce Rocha), Melhor Roteiro, Melhor Fotografia e Melhor Edição, no Prêmio Governo do Estado de São Paulo.

Curiosidades
- Em abril de 1967 o filme foi proibido em todo território nacional, por ser considerado subversivo e irreverente com a Igreja. Depois foi liberado, com a condição de que se desse um nome ao padre interpetrado por Jofre Soares.
- Foi relançado nos cinemas brasileiros em 2005.

Crítica
TERRA EM TRANSE é um filme que marcou o cinema nacional pela sua construção estética e seu conteúdo. Lançado em plena ditadura militar, Glauber Rocha molda seu filme através de uma câmera nervosa e inquieta representando de alguma maneira o contexto caótico em que estava inserida a população brasileira – e grande parte latino-americana.

O personagem principal Paulo Martins (Jardel Filho) beira à desordem psicológica e social estando entre o povo e dois candidatos a um cargo no governo – um indeciso em manifestar suas ideologias publicamente e outro claramente autoritário. Desta forma, Glauber utiliza abusos de closes e primeiros-planos que capta os mais profundos sentimentos desprovidos de lucidez do personagem. Este um jornalista revoltado com a situação abusiva de um novo governante no Eldorado e tendo de observar quase passivamente todos os acontecimentos em torno de si.

A câmera nunca pára. Nas mãos de Glauber, ela se movimenta para todos os lados e tenta compreender todos os personagens através de certa histeria generalizada, mas de maneira nenhuma os apresentando gratuitamente. A conjuntura toda está próxima de um abismo e seus personagens podem cair de uma vez, portanto, existe uma profusão de palavras em tons arbitrariamente altos de som.

Parece que ninguém consegue se entender. A tomada de poder é abusiva e o povo anda de um lado para outro sem saber o que fazer. E, sem parar, lá está a câmera de Glauber invadindo os problemas psicológicos do Estado – ou de uma pessoa só – contra todo o resto – os subservientes. Todos estão em transe, principalmente as camadas populares que seguem o candidato em que acreditam – numa forma acéfala e despolitizada. Eles sempre estão à margem da tela; em vários momentos são jogados para fora dela.

É justamente dessa forma que Glauber prefere conduzir seu filme, não da maneira linear comum e ordinária. A fragmentação dos acontecimentos causa tensão. As cenas têm tensão para se confrontar; elas disputam entre si um espaço para aparecer, assim como a politicagem e os interesses econômicos disputam o poder. Portanto, esse jornalista a quem acompanhamos se torna uma peça em convulsão psicológica diante de muitos outros personagens na mesma circunstância e o cineasta “joga” a câmera na cara de todos eles para demonstrar isso.

Fonte - Cranik.com Thiago Crivellaro

Screens


Link ed2K
Terra.Em.Transe.(1967).DVDRip.XviD.avi

474. O BAILE DOS BOMBEIROS (1967)

Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us



Numa pequena cidade do interior da Tchecoslováquia, o corpo de bombeiros local está em festa para comemorar o aniversário de 86 anos de idade do ex-chefe. Toda a população foi convidada para a grande celebração. Mas as coisas não estão saindo como se planejava. Primeiro, há um malandro na festa roubando os prêmios do bingo; e os bombeiros estão tendo dificuldade para selecionar as garotas que irão concorrer no concurso da mais bela Miss Corpo de Bombeiros - isso porque não há candidatas e, quando aparece uma, ela não é exatamente bela.
Considerado pela crà­tica como um marco na filmografia de Forman, logo após a invasão da Tchecoslováquia pela URSS esse filme foi proibido e banido, precipitando desta forma a mudança do diretor para os EUA.

Premiação

Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1969.

Crítica
Era uma vez, na segunda metade dos anos 60, um cinema tcheco. Claramente influenciado pela novelle vague francesa, jovens diretores retratavam na tela o anseio por um pais mais livre, sem a vigilância de um Estado ditatorial. Era a chamada Nova Onda Tcheca. Toda um geração de cineastas veio desta fase: em 1963, Vojtech Jasny lançou o hoje cult Um Dia, Um Gato, vencedor do Prêmio Especial do Juri do Festival de Cannes daquele ano. No ano seguinte, Jan Kadar dirigiu A Pequena Loja da Rua Principal e levou para casa o Oscar de melhor filme estrangeiro. O feito se repetiu em 1967, quando Jiri Menzel realizou Trens Estreitamente Vigiados.

Dentro destes nomes, o mais sucedido foi, sem dúvida, Milos Forman. Ele surgiu justamente nesta época. Sua estréia na direção de longas ocorreu em 1964, com o filme Pedro, o Negro. Forman já demonstrava enorme sensibilidade ao contar a história de um rapaz de classe inferior que trabalhava como vigia de um supermercado, cortejava a moça mais bonita da escola e, ao mesmo tempo, recebia uma educação do pai das mais severas. No ano seguinte, com a comédia amarga Os Amores de uma Loura, passou a ser reconhecido internacionalmente. Seu filme foi indicado aos Oscars de filme estrangeiro. Em 1967, voltou a fazer sucesso com esse O Baile dos Bombeiros, novamente agraciado com uma nomeação ao prêmio da Academia.

Com a tomada da cidade de Praga pelos tanques russos na mais famosa de suas primaveras, lábios foram selados e a liberdade de expressão colocada de lado. Obrigado a optar entre sujeitar-se à censura prévia ou a desligar sua câmera, Forman resolveu enfrentar o desafio de mudar de paí, de continente, de lí­ngua, de culturas e hábitos. Foi morar na terra do cinema. E como a geografia não represa o talento, o diretor tornou-se um dos mais respeitados da sua geração. Fama esta construída ao longo de 30 anos de serviços prestados em solo ianque e ei“ pasmem! - apenas sete filmes no currículo. Tal e qual Robert Altman e Woody Allen, talvez os maiores ícones da filmografia americana contemporânea em atividade hoje, Forman é referência para outros cineastas em início de carreira e daqueles que fazem com que atores embarquem em seus projetos antes mesmo de ler o roteiro. Não seria exagero afirmar que dois ou três dos maiores filmes americanos dos últimos 30 anos devem ser debitados na conta de Forman.

O Baile dos Bombeiros foi o último filme que Forman realizou antes de embarcar para os EUA e seu primeiro trabalho em cores. Lançado numa época em que a antiga Tchecoslováquia dispunha de pouca ou nenhuma liberdade cultural, o filme teve enorme restrição por parte da censura imposta pelo regime comunista do país. As autoridades observavam na história de um grupo de bombeiros que organizam um baile para presentear o seu comandante mais idoso, uma espécie de retrato dos problemas estruturais pelos quais a Thecoslováquia atravessava. A burocracia (a demora na escolha da rainha do baile), a ineficiência das autoridades públicas (o atraso dos bombeiros para apagar o incêndio no final), a escassez de bens de consumo(os pequenos furtos das prendas cometidos pelos participantes da festa) etc.

De sua parte, Milos Forman sempre negou estas acusações. Na edição americana do DVD, o diretor concede uma entrevista bastante elucidativa, dizendo que a intenção foi apenas realizar uma comédia ligeira, sem qualquer conotação política. A própria duração da fita “ pouco mais de 70 minutos “ comprovaria isso. Segundo Forman, a implicância do governo em censurar partes do filme ou até mesmo o filme inteiro - era a maior prova da estupidez e da insegurança do regime, sempre propenso a se perpetuar no poder e esconder as mazelas da administração através da limitação do direito de expressão dos administrados (mais tarde, como a historia nos contou, a queda de um certo muro, localizado numa certa cidade alemã, trouxe à tona os profundos problemas econômicos dos países comunistas do leste europeu).

Hummm. Comédia ligeira? Mero passatempo? Difícil acreditar. Basta observar o conjunto da obra de Forman, e nela vamos perceber a presença constante da temática política. Logo na sua estréia, no já citado Pedro, o Negro, o garoto Peter sofre com a educação quase que militar do pai. Sua expressão de passividade, sua subserviência enquanto o patriarca desfila suas lições de moral, são emblemáticas. Ainda que de forma sutil, o diretor usa a instituição familiar (pais versus filhos) para construir com eficiência a metáfora da relação dos cidadãos tchecos com o estado autoritário. Anos depois, já em solo americano, ao adaptar o livro de Ken Kesey, Um Estranho no Ninho, talvez seu filme mais famoso, Forman troca o ambiente familiar pelo hospitalar, e mantêm-se fiel à sua temática: a dominação do particular pelas instituições. A enfermeira vivida por Louise Fletcher é, antes de um personagem, um símbolo. Ainda nos anos 70, Forman trouxe para as telas sua versão de Hair, cujo conteúdo político é a própria essência do filme. Na década de 80, com Na Época do Ragtime, adaptado da obra de Doctorow, o cineasta toca na ferida do racismo e, como não podia deixar de ser, investiga a dominação do negro por um estado dominado por brancos. Mais recentemente, em O Povo Contra Larry Flynt, Forman volta suas atenções novamente (e dessa vez de forma mais explícita) à relação do indivíduo e o estado. Para tanto, foi buscar seu cenário perfeito no mundo da pornografia e na luta obstinada que o editor da revista Hustler empreende contra as autoridades americanas que teimam em proibir a divulgação do seu material.

Diante destas evidências, parece difícil negar que O Baile dos Bombeiros tem intenções mais ambiciosas do que ser uma simples comédia passageira. Na verdade, Forman utiliza-se de um expediente comum aos cineastas de países com forte repressão política. Para driblar a censura, os artistas valiam-se das simbologias e metáforas para discutir os temas que realmente importavam. Na época franquista, por exemplo, Carlos Saura cansou de fazer filmes alegóricos (Ana e os Lobos, Cria Cuervos, A Prima Angélica, etc.), em que os personagens não representavam pessoas propriamente ditas, mas sim as instituições oficiais, como o exército, a igreja e a família. No Brasil mesmo, durante a ditadura militar, cineastas como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Arnaldo Jabor faziam das tripas coração para que os censores não percebessem as mensagens decodificadas. Por vezes, como por exemplo em Barravento (1962), de Glauber Rocha, o roteiro era tão alegórico, que os espectadores saiam do cinema sem entender onde estava o começo, o meio e o fim.

Talvez para o público de hoje, do pós-Muro de Berlim, seja difícil captar o impacto da obra na Tchecoslováquia e a reação das autoridades às mensagens veladas. Mas o lado mais irônico de tudo isso é que, mesmo abstraindo as entrelinhas políticas (ou até mesmo para quem não as perceba), O Baile dos Bombeiros funciona. A ambientação, os atores não profissionais, a escolha de pessoas não propriamente bonitas (ao contrário do padrão, as meninas escolhidas para o concurso de rainha do baile estão a anos luz do protótipo de beleza), a espontaneidade, o humor por vezes ingênuo, enfim, tudo colabora para sentirmos a veracidade daquela história. O plot é simples: os bombeiros de um vilarejo decidem dar um presente ao chefe da corporação, já com seus 86 anos e devidamente aposentado. Decidem oferecer ao velhinho um machado em miniatura dentro de um estojo luxuosamente embalado. A entrega caberá à rainha do baile, escolhida durante a festa, dentre as moças ali presentes. Uma série de incidentes ocorrem no transcurso do evento, todos deles tratados com humor e muita sensibilidade. Ao final, um incêndio numa cabana de um morador da região fará com que os bombeiros abandonem seu baile e assumam suas funções.

Os mais acostumados à carreira americana de Forman, construída à base de filmes mais imponentes, mais longos, mas não por isso menos profundos ou de menor qualidade (pelo contrário, como não gostar de Amadeus?), é curioso assistir, com os olhos de hoje a O Baile do Bombeiros. Uma fita que o diretor consegue aliar humor, sensibilidade, simplicidade e sutileza, sem perder de vista seus temas mais caros, sua coerência artística

Por Régis Trigo

Screens


Link ed2K
Hori.Ma.Panenko.(aka.The.Firemans.Ball).(1967).DVDRip.XviD.avi

Legenda
Hori.Ma.Panenko.(aka.The.Firemans.Ball).(1967).DVDRip.XviD.ptbr.srt
ou
Link Direto

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

473. MOGLI - O MENINO LOBO (1967)

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us

Image Hosted by ImageShack.us Image Hosted by ImageShack.us



Um dos desenhos mais populares de todos os tempos, O Livro da Selva é uma celebração da amizade, diversão e aventura, recheada de lindas canções em um mundo exuberante e colorido. Inspirado nas histórias de Mogli, de Rudyard Kipling, esse clássico animado foi o último a receber o toque pessoal e especial de Walt Disney. Essa deliciosa aventura começa quando Mogli, um menino criado por lobos, é influenciado por sua amiga Bagheera, uma experiente e esperta pantera, a ficar em segurança na vila onde moram os humanos. Se sentindo em casa na selva, Mogli foge selva adentro onde encontra Baloo, um urso adorável. Juntos, os novos amigos partem em busca da civilização, encontrando no caminho divertidos colegas como um Canguru biruta, uma cobra hipnotizante e Shere Khan, um tigre ameaçador.

Premiações
Indicado ao Oscar de Melhor Canção ("The Bare Necessities".)

Curiosidades
* The Jungle Book foi o 19º clássico animado da Disney e o último desenho animado em produção supervisionado por Walt Disney.
* Quando Walt Disney faleceu, em 15 de dezembro de 1966, The Jungle Book ainda estava em produção. O filme foi lançado apenas dez meses depois, com críticas positivas e bilheteria quebrando todos os recordes.
* A canção ´´That's What Friends are For´´cantada pelos abutres era para ser cantada ao estilo dos Beatles contudo foi substituída porque Walt Disney achou que ia passar de moda.
* Em ´´The Jungle Book´´ houve apenas uma personagem que foi eliminada. Chamava-se Rocky e era o rinoceronte que fazia parte da sequência da versão rock da música ´´That's What Friends are For´´. Contudo, quando a canção foi substituída, a personagem foi tirada porque Walt Disney achou que não havia equilíbrio por haver muitas cenas de ação seguidas.
* Na década de 90, os personagens Balu, Share Khan e Rei Louis estrelaram a série Tale Spin, onde Balu era um urso aviador, Rei Louis o dono de um clube e Share Khan um empresário ganancioso e corrupto.

Screens
DVDRip.XviD


DVDRip.XviD-FRAGMENT


Links ed2K
The.Jungle.Book.(1967).DVDRip.XviD.avi

The.Jungle.Book.(1967).DVDRip.XviD-FRAGMENT.avi

Legenda (Sync para os dois releases)
The.Jungle.Book.(1967).DVDRip.XviD-FRAGMENT.ptbr.srt
ou
Link Direto