Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

NOSSOS DIRETORES

sábado, 25 de setembro de 2010

440. BADALADAS À MEIA-NOITE (1965)

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O velho e gordo Falstaff é um grande amigo de Henry IV, o herdeiro do trono da Inglaterra. Juntos passariam por experiências divertidas e, em outras ocasiões, perigosas, sendo constituído um vínculo de amizade cada vez maior. Quando Henry IV se torna rei, Falstaff finalmente acha que sua vida melhoraria, com a ajuda do seu então companheiro.

William Shakespeare e a paixão que Orson Welles tinha pela Espanha desde sua primeira visita em 1933, finalmente coincidiram em 1965. O pretexto foi rodar este filme, cujas origens remetem a diversas versões de uma montagem teatral dirigida pelo próprio Welles, reunindo fragmentos de diversas obras de Shakespeare, como "Ricardo III", "Enrique IV" e "As Alegres Senhoras de Windsor", em torno do personagem Sir John Falsfatt. A traição e a amizade, a contradição entre mundos opostos e a ambição de poder, são três dos temas cruciais na obra de Orson Welles. O tempo tem dado valor a esta produção, que contém algumas das seqüências (como a da batalha) mais emblemáticas da filmografia de um dos grandes mestres do cinema.

Premiações
*Orson Welles foi indicado ao BAFTA de Melhor Ator Estrangeiro em 1968
*Venceu o 20th Anniversary Prize bem como o Technical Grand Prize no Festival de Cannes em 1966 ainda neste mesmo ano foi indicado ao Palma de Ouro.

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Campanadas.a.Medianoche.(aka.Chimes.at.Midnight).(1965).DVDRip.XviD-mteste.avi

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439. ALPHAVILLE (1965)

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Eddie Constantine estrela como o herói intergalático Lemmy Caution, com a missão de matar o inventor do computador fascista Alpha 60. Uma missão nada fácil, porque a sinistra comunidade é controlada despótica e cuidadosamente pelo supercérebro eletrônico.

Premiações
Ganhou o Urso de Ouro, no Festival de Berlim (1965).

Crítica
Este é mais um grande clássico de Ficção Científica, uma fusão inteligente do gênero com personagens de HQ e poesia surrealista.
A viagem irreverente do diretor franco-suíço Jean-Luc Godard à misteriosa e futurística Alphaville permanece como um dos melhores filmes de todos os tempos.
O agente-secreto Lemmy Caution é enviado a Alphaville [cidade onde os sentimentos foram abolidos há muito tempo] com a missão de encontrar o colega de profissão Henry Dickson e investigar os obscuros desaparecimentos de outros cinco agentes.
A resposta para suas perguntas está em Alpha 60, um supercomputador criado pelo professor Leonard von Braun que controla todas as atividades e mantêm a população do local inteiramente sob o seu comando.
Na entrada de Alphaville, uma placa atenta para os lemas da cidade: "Ciência, Lógica, Segurança e Prudência".
Nessa tecnologia nazifascista as pessoas agem como se fossem zumbis, identificadas apenas por números - e seguem, como valores mínimos, coerência de raciocínio e eficiência.
Não há arte e tampouco amor: escritores morrem por falar coisas sem sentido...
A bíblia de Alphaville é um dicionário, renovado quase que diariamente, no qual não constam palavras como "por que" e "consciência".
O ideal da raça pura é visto aqui através de indivíduos de cérebros limpos que são enviados para os chamados "planetas exteriores" para perturbarem desde relacionamentos amorosos até interferir em questões de segurança mundial.
Para Alpha 60, homens comuns não merecem o espaço que ocupam no mundo e para aqueles que se encontram em Alphaville, as opções são o suicídio ou a recuperação em um "hospital".
Com o objetivo de persuadir o professor von Braun a voltar aos "planetas exteriores" [ou matá-lo, caso ele resista], Lemmy tem como guia Natasha, a filha do cientista.
O agente-secreto presencia uma execução pública, é submetido a severo interrogatório conduzido por Alpha 60 para ser, finalmente, condenado à morte.
A ousadia do diretor Godard lhe rendeu - merecidamente - o Urso de Ouro de Melhor Filme do Festival de Berlim.
Produção de 1965, em Preto & Branco, com 100 minutos de duração, esplêndida música incidental, "Alphaville" mostra e faz refletir como seria uma sinistra comunidade governada despótica e cruelmente por um supercérebro eletrônico. Absolutamente imperdível.

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Alphaville.(1965).DVDRip.DivX-MDX.avi

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438. O MANUSCRITO SARAGOÇA (1965)

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Durante as guerras Napoleônicas, um oficial encontra um antigo livro que relata a história de seu avô, Alfonso van Worden, capitão da Guarda Valona. Um homem de honra e coragem que procura a rota mais curta através de Sierra Morena. Numa pousada em Venta Quemada, este janta com duas princesas islâmicas, que o chamam de primo e o seduzem, é quando acorda ao lado de cadáveres embaixo de uma forca. Conhece um padre eremita e um criador de cabras, que o conta sua história, depois de ser resgatado da Inquisição acorda novamente embaixo da forca, onde encontra um cabalista. Ouve mais histórias dentro de histórias, geralmente amorosas. Retorna a Venta Quemada, onde as mulheres o esperam com surpreendentes revelações.

Crítica
Produção polonesa, em P&B, 1965, baseado no livro"The Manuscript Found in Saragossa", publicado em 1805 pelo escritor polonês Jan Potocki. Exibido pela primeira em sua versão integral de 3 horas no New York Film Festival de 1997,foi lançado comercialmente apenas em 99 — obviamente não existe versão nacional. Esta versão completa só existe porque Jerry Garcia (líder do Grateful Dead) investiu na sua recuperação — dizia ser seu filme favorito —, falecendo antes desta ficar pronta. A grana não foi suficiente e Martin Scorsese financiou o resto, distribuindo pela Cowboy Booking International de FrancisFord Copolla. O filme é dirigido por Wojciech Has, (provavelmente) um polonês doidão. Uma superprodução épico lisérgica polonesa no auge do movimento peace&love. O enredo do filme acontece em uns sete níveis, ou seja, uma história dentro de outra dentro de outra dentro de outra dentro de outra dentro de outra dentro de outra,durante as guerras napoleônicas, inicialmente contada por um capitão lendo o livro que narra as aventuras do seu avô a caminho de Sierra Morena. Por aventuras entenda princesas islâmicas ninfomaníacas gêmeas, padres eremitas,endemoniados, entre outras figuras, tendo ainda a participação da SantaInquisição e fantasmas em Venta Quemada, local onde repousa nosso herói. A trilha é um detalhe a parte, composta por Mieczyslaw Jahoda (esses nomes poloneses...). Clássica e psicodélica, controlas as emoções nos momentos certos. A belíssima fotografia também chama atenção, com composições muito ricas. O filme pode cansar algumas pessoas, pois seu enredo espiralado às vezes dá uma transtornada; filme para ser visto, digerido,revisto e digerido novamente no mínimo 04 meses depois e por aí vai.
Fonte: Shvoong

Premiação
Prêmio Especial - Cinema Writers Circle Awards, Espanha

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437. A NOVIÇA REBELDE (1965)

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No final da década de 30, na Áustria, quando o pesadelo nazista estava prestes a se instaurar no país, uma noviça (Julie Andrews) que vive em um convento mas não consegue seguir as rígidas normas de conduta das religiosas, vai trabalhar como governanta na casa do capitão Von Trapp (Christopher Plummer), que tem sete filhos, viúvo e os educa como se fizessem parte de um regimento. Sua chegada modifica drasticamente o padrão da família, trazendo alegria novamente ao lar da família Von Trapp e conquistando o carinho e o respeito das crianças. Mas ela termina se apaixonando pelo capitão, que está comprometido com uma rica baronesa.

Premiações
Oscar 1966 (EUA)
* Vencedor nas categorias de melhor filme, melhor diretor, melhor montagem, melhor som e melhor trilha sonora.
* Indicado também nas categorias de melhor atriz (Julie Andrews), melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood), melhor fotografia, melhor direção de arte e melhor figurino.
Globo de Ouro 1966 (EUA)
* Vencedor nas categorias de melhor filme - comédia/musical e melhor atriz em comédia/musical (Julie Andrews).
* Indicado nas categorias de melhor diretor e melhor atriz coadjuvante (Peggy Wood).
Prêmio Eddie 1966 (EUA)
* Vencedor na categoria de melhor montagem.
BAFTA 1966 (Reino Unido)
* Indicado na categoria de melhor atriz britânica (Julie Andrews).

Curiosidades
* O filme seria inicialmente dirigido por William Wyler, que terminou sendo descartado por ter uma visão diferente da dos produtores para o filme.
* O diretor Robert Wise chegou a cogitar o nome de Yul Brynner para interpretar o capitão Von Trapp.
* O primeiro número musical do filme, The Sound of Music, foi exatamente o último a ser rodado pelo elenco enquanto estava na Europa. As filmagens desta cena ocorreram em junho e julho de 1964.
* A frente e os fundos da fazenda do capitão Von Trapp foram filmadas em dois locais diferentes em Salzburgo, na Áustria.
* Muita gente acredita que a canção Edelweiss, uma das que são cantadas no filme, é uma tradicional canção austríaca; na verdade ela foi escrita para o musical e é pouco conhecida na Áustria.
* Na verdade, não é a voz do ator Christopher Plummer que se ouve no filme quando seu personagem canta, e sim a do cantor Bill Lee.
* A canção Wind It Up, da cantora Gwen Stefani, é um remix de um dos musicais de A Noviça Rebelde, e seu videoclipe é inspirado no filme, que a cantora considera seu favorito.
* Este filme ocupa a quarta colocação na Lista dos 25 maiores musicais estadunidenses de todos os tempos, idealizada pelo American Film Institute (AFI) e divulgada em 2006.

Crítica
Existe muita controvérsia no que diz respeito ao gênero musical no cinema. Outrora bastante populares, esses filmes nem sempre são apreciados se inseridos diante do estilo de produções que costumamos ver hoje em dia. Os musicais representam, primeiramente, um símbolo do tempo em que a tal "magia do cinema" era facilmente encontrada em histórias pueris, sem tanta densidade, mas que conseguiam agradar quase unanimemente. Dentro desse quadro, nem sempre é tão fácil analisar um musical com os quesitos que costumamos levar em conta. Até mesmo os chamados "musicais modernos" como "Moulin Rouge", "Chicago" e "Rent – Os Boêmios" têm outro formato, se compararmos com clássicos como "Cantando na Chuva", "O Mágico de Oz e "Noviça Rebelde" – este último, objeto dessa crítica.

Apesar de tudo, ainda existe quem aprecie a essência original dos musicais e consiga, de fato, adentrar a atmosfera de fantasia e, por assim dizer, de inocência tão presente nestas produções. É com esses olhos que as considerações serão feitas, pois apenas através dessa forma de análise a proposta do filme pode ser captada e devidamente absorvida.

Amantes do cinema ou não, quem nunca ouviu falar de "A Noviça Rebelde"? Seja apenas por ouvir falar ou através das inúmeras paródias e reproduções já feitas, certamente muita gente já foi apresentada a essa produção sobre uma noviça que é contratada para cuidar dos sete filhos de um militar viúvo, mas acaba, na verdade, encantando a todos com sua música e despertando o amor no coração adormecido de seu chefe. Tudo isso ambientado em pleno início da Segunda Guerra, quando os alemães começavam a tomar domínio de toda a Europa e países vizinhos, gerando um clima de constante tensão. O contraste entre a áurea de esperança gerada para a família pela jovem noviça e o terror presente em todos pelo contexto histórico é sensivelmente explorado pelo grande diretor que foi Robert Wise.

A então praticamente desconhecida Julie Andrews, que até hoje tem seu nome associado a musicais, é a protagonista deste longa. Por já ter experiência nos palcos da Broadway, a atriz demonstra ter pleno domínio do gênero e da prática dança/música/atuação, que o tipo de filme requer. Fora isso, seu carisma e bela voz fizeram dela a figura imediatamente associada ao papel, não podendo ninguém a substituir à altura no personagem de Maria. O resto do elenco também parece ter uma boa química, estando todos competentes, inclusive as crianças. As canções da dupla de compositores Rodgers and Hammerstein também são um ponto destacável logo de cara no longa. As melodias se encaixam perfeitamente na trama e algumas das peças se tornaram clássicas até mesmo separadas do filme.

As paisagens da Áustria, onde foi filmada grande parte das cenas, constitui uma fotografia belíssima, com suas montanhas no inverno com destaque para a seqüência inicial do filme, que mostra uma visão panorâmica da cidade e da área campestre de Salsburgo. O visual do filme, por si só, já é de se impressionar qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade e o mesmo vale para a caracterização dos personagens, que contribui para compor a atmosfera da época.

A trama, em si, ao longo de seu desenvolvimento, ainda se mostra extremamente envolvente e nem mesmo as quase 3 horas de duração do filme são o suficiente para desviar a atenção do espectador. Embora considerada um tanto "açucarada" por alguns, a história é capaz de cativar a todos, ainda que não admitam. Enfim, "A Noviça Rebelde" é um dos poucos filmes que ainda podem ser considerados "para toda a família". Um musical bem ao velho e bom estilo, que deverá agradar a todos os amantes do gênero.

Fonte - Amanda Pontes Cinema com Rapadura

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The.Sound.Of.Music.(1965).DVDRip.XviD.cd1-by.Haas.[UnitedShare].avi
The.Sound.Of.Music.(1965).DVDRip.XviD.cd1-by.Haas.[UnitedShare].avi

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The.Sound.Of.Music.(1965).DVDRip.XviD-by.Haas.[UnitedShare].ptbr.srt
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Como sou Fã incondicional deste filme :

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The.Sound.of.Music.(1965).OST

Contém
01 - Prelude and The Sound of Music (Julie Andrews)
02 - Overture and Preludium (Orchestra and Nuns Chor)
03 - Morning Hymn and Alleluia (Nuns Chor)
04 - Maria (Nuns Chor)
05 - I Have Confidence (Julie Andrews)
06 - Sixteen Going on Seventeen (Dan Truhitte & Charmain Carr)
07 - My Favorite Things (Julie Andrews)
08 - Do-re-mi (Julie Andrews & The Children)
09 - The Sound of Music (Children & Christopher Plumber)
10 - The Lonely Goatherd (Julie Andrews & Children)
11 - So Long, Farewell (Children)
12 - Climb Ev'ry Mountain (Peggy Wood)
13 - Something Good (Julie Andrews & Christopher Plummer)
14 - Processional and Maria (Nuns & Orch)
15 - Edelweiss (Christopher Plummer, Julie Andrews, Children & Chor)
16 - Climb Ev'ry Mountian (Reprise) (Chor & Orch)

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

436. A BATALHA DA ARGÉLIA (1965)

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A luta pela independência da Argélia, que põe em combate o exército francês e a Frente de Libertação Nacional (FLN). Dirigido por Gillo Pontecorvo (Queimada). Recebeu 3 indicações ao Oscar. Os eventos decisivos da guerra pela independência da Argélia, marco do processo de libertação das colônias européias na África. Entre 1954 e 1957 é mostrado o modo de agir dos dois lados do conflito, a Frente de Libertação Nacional e o exército francês. Enquanto que o exército usava técnicas de tortura e eliminava o maior número possível de rebeldes, a FLN desenvolvia técnicas não-convencionais de combate, baseadas na guerrilha e no terrorismo.

Crítica
A luta do povo argelino por sua libertação do jugo do colonialismo francês, apresentada no filme de Gillo Pontecorvo, tem como fio condutor a história de integrantes da Frente de Libertação Nacional (FLN), Ali-la-Pointe e seus companheiros que resistem na Casbah, o maior bairro popular da capital Argel. O filme apresenta um período desta luta, marco histórico no processo de libertação de colônias européias na África. A ação se passa entre 1954 e 1957 e o diretor, que mistura ficção e fatos reais, trata com veracidade a resistência argelina e a violência do exército francês, obtendo como resultado um “quase” documentário, intenso, emocionante, que mantém o espectador em suspense do início ao final do filme.

O coronel Mathieu (inspirado no coronel Jacques Massu – o carrasco de Argel) utiliza e defende abertamente a tortura para desbaratar a resistência argelina e manter o país sob domínio dos franceses. A tese - o uso da tortura e da humilhação como principal forma de combate - foi defendida publicamente em 1961, pelo coronel francês Roger Trinquier em seu livro "La guerre moderne", que serviu de “referência” para a “assessoria” de militares americanos em golpes de estado em países da América Latina. Há dois anos, segundo noticiou o jornal The New York Times, o filme foi exibido no Pentágono a militares norte-americanos inconformados com a tenaz resistência do povo iraquiano.

Em 1954, humilhados pela derrota da batalha de Diên Biên Phu imposta pelos vietnamitas, militares franceses radicalizam a violência contra os argelinos com o intento de manter seu domínio de mais de cem anos sobre o país, iniciado em 1830. A França ganharia uma batalha, mas perderia a guerra.

O filme, um clássico, traz ao final uma das mais belas e emocionantes cenas do cinema.

O filme foi banido na França até 1971 e o primeiro cinema que o exibiu sofreu um atentado. Ficou proibido no Brasil no período de ditadura militar.

Premiações
*Indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1967
*Indicado ao Oscar de Melhor Direção e Melhor Roteiro em 1969
*Vencedor do BAFTA Awards em 1972
*Vencedor em 1967 do Fita de Prata no Italian National Syndicate of Film Journalists, nas categorias de Melhor Direção, Fotografia e Produção.
*Vencedor do FIPRESCI Prize e do Leão de Ouro no Festival de Veneza em 1966

Para maiores informações - Wikipédia

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The.Battle.Of.Algiers.(1966).DVDRip.XviD.cd1-DEViSE.avi
The.Battle.Of.Algiers.(1966).DVDRip.XviD.cd2-DEViSE.avi

Legenda PTBR (obtida no MKO sync para o release by.alsena)
The.Battle.Of.Algiers.(1966).DVDRip.XviD-DEViSE.ptbr.srt
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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

435. A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA (1965)

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Augusto Matraga é um violento fazendeiro. Traído pela esposa, ele é emboscado por seus inimigos e dado como morto. Mas, ele é salvo e volta-se para a religiosidade. Augusto conhece Joãozinho Bem Bem, jagunço que o faz viver um conflito interno, instigando os instintos violentos de sua personalidade. Matraga começa então a oscilar entre seu temperamento agressivo e o misticismo que não consegue mais abandonar.

Premiações
- O filme recebeu os prêmios de melhor argumento, diálogo, direção e ator (Leonardo Villar) na I Semana do Cinema Brasileiro, em Brasília, 1966.
- Foi indicado ao Palma de Ouro em 1966 no Festival de Cannes.

Curiosidades
- Baseado no conto homônimo de João Guimarães Rosa.
- Geraldo Vandré compos a trilha sonora

Crítica
Fantástico, Roberto Santos soube como poucos adaptar obras complexas como as de João Guimarães Rosa para o cinema. A exposição do ser no mundo, sem o derterminismo científico, valorizando as formas e as maneiras de construção de saber do homem sertanejo do norte das Minas Gerais. O homem se fazendo e se transformando no seu mundo, através das interações com os outros seres de seu mundo, compreendendo e interpretando a si mesmo e a seu mundo, pelas metáforas fruto das suas interações.

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A.Hora.e.a.Vez.de.Augusto.Matraga.(1965).VHSRip.XviD.cd1
A.Hora.e.a.Vez.de.Augusto.Matraga.(1965).VHSRip.XviD.cd2