Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, 1001 filmes para ver antes de morrer inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos. Mais de 50 críticos consagrados selecionaram 1001 filmes imperdíveis e os reuniram neste guia de referência para todos os apaixonados pela sétima arte.

Ilustrado com centenas de cartazes, cenas de filmes e retratos de atores, o livro traz lado a lado as obras mais significativas de todos os gêneros - de ação a vanguarda, passando por animação, comédia, aventura, documentário, musical, romance, drama, suspense, terror, curta-metragem ficção científica. Organizado por ordem cronológica, este livro pode ser usado para aprofundar seus conhecimentos sobre um filme específico ou apenas para escolher o que ver hoje à noite. Traduzido para 25 línguas e com mais de um milhão de exemplares vendidos, "1001 filmes para ver antes de morrer" inclui obras de mais de 30 países e revela o que há de melhor no cinema de todos os tempos.
É claro que eu, amante das duas coisas Sétima Arte e Listas , não podia deixar passar a oportunidade de trazer para vocês a lista dos filmes e os respectivos links na nossa querida mulinha que vai trabalhar sem parar por um bom tempo...rsrsrs
Lembrem-se que as datas e traduçoes dos títulos dos filmes segue a lista do livro e não do IMDb.
Sempre que necessitarem de fontes na mula é só solicitar. Abraços a todos.

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sábado, 15 de agosto de 2009

231. NO SILÊNCIO DA NOITE (1950)

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O roteirista Dixon Steele (Humphrey Bogart) é conhecido por ter um temperamento bem explosivo, o que dificulta um pouco sua carreira. Steele tem a chance de recomeçar roteirizando um livro de grande sucesso, mas como não quer ler o livro convida para ir na sua casa a funcionária da chapelaria Mildred Atkinson (Martha Stewart), para lhe contar a história com suas próprias palavras. Um pouco depois da meia-noite ele diz para Mildred que está cansado, agradece a colaboração, dá a ela o dinheiro do táxi e se despedem. Mas naquela mesma noite ela é morta e Steele é o principal suspeito. Seus antecedentes de comportamento violento e seu macabro senso de humor acabam por complicá-lo ainda mais. Para sua sorte Laurel Gray (Gloria Grahame), sua amável vizinha, lhe proporciona um álibi. Laurel era exatamente o que Steele precisava e a amizade deles rapidamente se transforma em amor, mas talvez as desconfianças, dúvidas e demônios internos de Dixon atrapalhem essa relação.

Crítica
Eu sabia que precisava rever “No Silêncio da Noite”. Lembro de ter gostado da primeira vez e tinha a sensação de que iria gostar ainda mais agora. Não deu outra: o filme conseguiu subir ainda mais na minha avaliação.

É um grande filme: maduro, profundo e sóbrio.

Dixon Steele (o roteirista interpretado por Bogart) é, antes de tudo, um homem normal. Ok, ele é ligeiramente paranóico e um tanto violento. Mas seus medos e inseguranças (seus “demônios interiores”) não são os mesmos de um gangster ou de um trambiqueiro. Seu único inimigo é ele mesmo. Ele é um solitário, que parece nunca ter sido amado e, também, nunca ter sido capaz de amar alguém. Como boa parte dos personagens de Bogart, é, ao mesmo tempo um homem honesto, mas cínico; um justo, mas discrente e “cansado da vida”.

A história policial do filme, com Dixon sendo o principal suspeito do assasinato de uma moça que havia estado com ele na noite do crime, é um elemento totalmente secundário (quase um McGuffin de Hitchcock). As suspeitas sobre ele parecem existir só para agravar suas angústias, sem que em nenhum momento ele chegue a estar em perigo real de ser acusado pelo crime. Quase todos (Dixon, sua vizinha, seu amigo detetive e nós, espectadores) sabem, desde o princípio, que ele é inocente.

O “lonely place” do título, aparentemente, refere-se à total solidão vivida por Dixon, que só é levemente amenizada nas poucas semanas do romance com Laurel Gray (Gloria Grahame), sua vizinha.

Há um crítico brasileiro que chega a dizer que “No Silêncio da Noite” é “um filme perfeito”, por não possuir nenhum plano sobrando, pelas contidas e ótimas atuações de Bogart e Gloria Grahame, pelos diálogos muito bem escritos e pela belíssima fotografia. Sei que é ousadia dizer que um filme é perfeito, mas vou concordar. E ainda acrescento como um ponto positivo a locação principal do filme, o complexo de apartamentos que, por si só, dá todo um clima “L.A.” ao filme.

Outra análise possível, deixando de lado o enfoque no protagonista, é que se trata de um dos melhores filmes sobre os bastidores da indústria do Cinema. Dixon, roteirista decadente, que desde antes da Segunda Guerra não produz nada muito bom, vê-se obrigado a adaptar para as telas uma história horrorosa. E ainda recebe a instrução: “basta ser fiel ao livro”. Além disso, seu círculo de amizades inclui um ator decadente (que havia feito sucesso nos longínquos anos 20) e um diretor que, segundo o próprio Dixon, “repete a mesma história, filme após filme”.

por Alexandre Cataldo

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230. OS ESQUECIDOS (1950)

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Nos subúrbios da Cidade do México um grupo de jovens delinqüentes passa os dias cometendo pequenos roubos. Um fugitivo de um reformatório, Jaibo (Roberto Cobo), por ser mais velho e experiente se torna o líder natural deles. Um dia, na companhia de Pedro (Alfonso Mejía), Jaibo se descontrola e espanca Julian (Javier Amézcua) até a morte, pois supostamente este o teria delatado. Pedro, que tem uma grande necessidade de carinho materno mas é ignorado por sua mãe (Estela Inda), carrega um sentimento de culpa por se considerar cúmplice de Jaibo, que se comporta como se nada tivesse acontecido. Jaibo ainda tenta seduzir a mãe de Pedro, que não lhe dá nenhuma abertura, fazendo com que o confronto entre Jaibo e Pedro seja algo inevitável.

Premiações
Prêmio de melhor direção no Festival de Cannes de 1951, indicado ao BAFTA em 1953

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229. CREPÚSCULO DOS DEUSES (1950)



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No início um crime é cometido e uma voz em off começa a narrar que tudo começou quando Joe Gillis (William Holden), um roteirista fugindo de representantes de uma financeira que tentava recuperar o carro por falta de pagamento e se refugia em uma decadente mansão, cuja proprietária, Norma Desmond (Gloria Swanson), era uma estrela do cinema mudo. Quando Norma tem conhecimento que Joe é roteirista, contrata-o para revisar o roteiro de Salomé, que marcaria o seu retorno às telas. O roteiro era insuportável, mas o pagamento era bom e ele não tinha o que fazer. No entanto, o que o destino lhe reservava não seria nada agradável.

Premiações
- Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Direção de Arte - Preto e Branco, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro. Foi ainda indicado em outras 8 categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (William Holden), Melhor Atriz (Gloria Swanson), Melhor Ator Coadjuvante (Erich von Stroheim), Melhor Atriz Coadjuvante (Nancy Olson), Melhor Edição e Melhor Fotografia - Preto e Branco.
- Ganhou 4 Globos de Ouro, nas seguintes categorias: Melhor Filme - Drama, Melhor Diretor, Melhor Atriz - Drama (Gloria Swanson) e Melhor Trilha Sonora.

Curiosidades
- O ator Montgomery Cliff chegou a assinar contrato para interpretar Joe Chillis em Crepúsculo dos Deuses, mas resolveu por rescindi-lo apenas duas semanas antes do início das filmagens.
- Após a desistência de Montgomery Cliff, o diretor Billy Wilder convidou Fred MacMurray para interpretar o personagem, mas este recusou o papel.
- A personagem Norma Desmond chegou a ser oferecida para Mae West, Mary Pickford e Pola Negri, antes da atriz Gloria Swanson ficar com o papel.
- O filme que Joe e Norma assistem em uma sala privada é Queen Kelly (1929), que ainda não havia sido lançado comercialmente nos cinemas americanos e havia sido dirigido por Erich von Stroheim, que também atua em Crepúsculo dos Deuses.
- Na versão inicial do roteiro de Crepúsculo dos Deuses o nome do personagem Joe Gillis era Dan.
- Crepúsculo dos Deuses foi o último filme produzido por um grande estúdio de Hollywood a ser realizado com negativos de emulsão de nitrato.

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228. A MALVADA (1950)

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Desde o momento em que vislumbra seu ídolo na porta do teatro, Eve Harrington (Anne Baxter) dirige-se impiedosamente rumo a seu objetivo: arrebatar as rédeas do poder da grande atriz Margo Channing (Bette Davis). A astuta Eve manobra seu caminho para não só tomar o lugar de Margo na Broadway, causando sensação, mas como também interfere na vida de seu namorado, o escritor de peças Bill Sampson (Gary Merrill), e do casal de amigos, o diretor Lloyd Richards (Hugh Marlowe) e sua esposa Karen (Celeste Holm). Apenas o cínico crítico de teatro (o vencedor do Oscar, George Sanders) consegue perceber as intenções da bela Eve, admirando sua audácia e o padrão perfeito de dissimulação. Thelma Ritter e Marylin Monroe co-estrelam este celebrado clássico, que venceu seis prêmios Oscar e recebeu o maior número de indicações ao Oscar da história do cinema com 14 indicações.

Premiações
Academia de Artes Cinematográficas e Ciências de Hollywood - Los Angeles, EUA
Oscar de Melhor Filme
Oscar de Melhor Direção
Oscar de Melhor Roteiro
Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (George Sanders)
Oscar de Melhor Figurino
Oscar de Melhores Efeitos Sonoros

Academia Britânica de Cinema e Televisão (BAFTA), Inglaterra
Prêmio de Melhor Filme

Globos de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Roteiro

Festival Internacional de Cannes, França
Prêmio de Melhor Atriz (Bette Davis)
Prêmio Especial do Júri (Joseph L. Mankiewicz)

A malvada foi ainda indicado aos Oscars de Melhor Atriz (Bette Davis e Anne Baxter), Melhor Atriz Coadjuvante (Celeste Holm e Thelma Ritter), Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora.

Curiosidades
- Originalmente, a personagem Margo Channing seria interpretada pela atriz Claudette Colbert, que foi obrigada a desistir do papel devido a um acidente com ela ocorrido. Outros nomes que estiveram cotados para o papel foram os de Marlene Dietrich e Gertrude Lawrence.
- A Malvada é um dos filmes recordistas em número de indicações ao Oscar. O filme recebeu 14 indicações.
- Apesar de seu nome estar nos créditos de A Malvada, o ator Eddie Fisher não aparece no filme. A única cena em que ele participava foi cortada na edição final do filme.
- Em 1970, A Malvada foi adaptada para se tornar um musical estrelado na Broadway, sob o título "Applause". Na época, a personagem Margo Channing foi interpretada pela atriz Lauren Bacall.

Crítica


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227. RIO GRANDE (1950)

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John Wayne e Maureen O'Hara envolvem-se em uma batalha épica, contra os apaches e um contra o outro, neste clássico de John Ford. O tenente-coronel Yorke (Wayne) segue para o Rio Grande para combater uma tribo guerreira. Mas Yorke vai enfrentar sua batalha mais difícil, quando seu plano pouco ortodoxo para derrotar os apaches pode levá-lo à corte marcial. Preso numa sangrenta guerra, ele precisa lutar para redimir sua honra e salvar sua família.

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(postado no CSTBR.ORG pelo amigo UserOffline)

226. WINCHESTER '73 (1950)

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Lin McAdam (James Stewart) e Frankie "High Spade" Wilson (Millard Mitchell), seu melhor amigo, chegam em Dodge City para um concurso de tiro, cujo prêmio é um rifle Winchester tão perfeitamente fabricado que é conhecido como "Um em Mil". No saloon Lin se depara com Dutch Henry Brown (Stephen McNally), sendo que eles não atiraram um no outro pelo simples fato de que o xerife, Wyatt Earp (Will Geer), não permite que ninguém ande armado pela cidade. Após uma acirrada disputa com Dutch, Lin vence o concurso. Entretanto logo em seguida Lin é atacado por Brown e seus cúmplices, que lhe roubam o rifle e fogem através do deserto, indo parar em um lugar remoto onde está um negociante de armas, que espera o momento certo para negociar com os índios. Brown e seus amigos têm apenas o Winchester sem munição, pois ao fugirem deixaram suas armas em Dodge City. Como as armas ali são vendidas por um preço muito caro, Dutch pega toda a quantia que tem e vai jogar pôquer para tentar ter dinheiro para comprar as armas. Ele perde tudo, então pressionado pelo amigo vende o rifle por 300 dólares. Ao tentar recuperar a arma, Dutch aposta todo o dinheiro em uma única jogada e perde novamente. Mais tarde o mercador se encontra com os índios, que não gostam da mercadoria pois são armas usadas. Quando o chefe dos índios vê o rifle decide ficar com ele e mata o negociante. É o início da trajetória do rifle, que logo irá mudar de dono.

Curiosidades
- Os produtores de Winchester '73 não tinham dinheiro suficiente para pagar a quantia que James Stewart costumava receber para atuar em um filme, então lhe fizeram uma proposta pouco usual na época: um salário menor e uma participação na bilheteria do filme.
- Este é o 1º de 8 filmes em que o diretor Anthony Mann e o ator James Stewart trabalharam juntos. Os demais foram E o Sangue Semeou a Terra (1952), Borrasca (1953), Música e Lágrimas (1953), O Preço de um Homem (1953), Região do Ódio (1954), Comandos do Ar (1955) e Um Certo Capitão Lockhart (1955).
- Refilmado como Winchester '73 (1967), para a TV americana, e como Hell's Belles (1970).
- Dan Duryea também estrelou a refilmagem de 1967.

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225. RASHÔMON (1950)

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O filme descreve um estupro e assassinato através dos relatos amplamente divergentes de quatro testemunhas, incluindo o próprio criminoso e, através de um médium (Fumiko Honma), a própria vítima. A história se desvela em flashbacks conforme os quatro personagens — o próprio bandido (Toshiro Mifune), o samurai assassinado Kanazawa-no-Takehiro (Masayuki Mori), sua esposa Masago (Machiko Kyō) e o lenhador sem nome (Takashi Shimura) — recontam os eventos de uma tarde em um bosque. Mas é também um flashback dentro de um flashback, porque os relatos das testemunhas são recontados por um lenhador e um sacerdote (Minoru Chiaki) para um grosseiro plebeu (Kichijiro Ueda) enquanto eles esperam por uma tempestade em uma portaria arruinada. Cada história é mutuamente contraditória, deixando o espectador incapaz de determinar a verdade sobre os eventos.

Premiações
* Blue Ribbon Awards (1951) – Venceu na categoria de melhor roteiro (Akira Kurosawa e Shinobu Hashimoto).
* Mainichi Eiga Concours (1951) – Venceu na categoria de melhor atriz ([Machiko Kyô)
* National Board of Review (1951) – Venceu nas categorias de melhor diretor (Akira Kurosawa) e melhor filme estrangeiro (Japão).
* Festival Internacional de Cinema de Veneza (1951) – Recebeu o Leão de Ouro e Italian Film Critics Award (Akira Kurosawa).
* Prêmio Oscar Honorário (1952).
* Oscar (1953) – Indicado na categoria de melhor direção de arte em preto e branco (So Matsuyama e H. Motsumoto).
* BAFTA (1953) – Indicado na categoria de melhor filme de qualquer origem (Japão).
* Directors Guild of America (1953) – Indicado na categoria de realização diretorial ressaltável no cinema (Akira Kurosawa).

Considerações
Rashomon (羅生門, Rashōmon) é um filme japonês de 1950 escrito e dirigido por Akira Kurosawa, trabalhando em estrita colaboração com o diretor de fotografia Kazuo Miyagawa. O filme estrela Toshirō Mifune, Machiko Kyō e Masayuki Mori. O filme é baseado em dois contos de Ryūnosuke Akutagawa ("Rashomon fornece a ambientação, enquanto Yabu no Naka determina os personagens e a trama). Pode-se dizer que Rashomon introduziu Kurosawa e o Cinema do Japão às platéias do Ocidente, sendo este filme considerado uma de suas obras primas. O filme tem uma estrutura de narrativa não-convencional que sugere a impossibilidade de obter a verdade sobre um evento quando há conflitos de pontos de vista. Tanto no inglês como em outras línguas, "Rashomon" se tornou um provérbio para qualquer situação na qual a veracidade de um evento é difícil de ser verificada devido à julgamentos conflitantes de diferentes testemunhas. Na psicologia, o filme emprestou seu nome ao chamado "Efeito Rashomon".

Para maiores informações pt.wikipédia

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Legenda PTBR e ENG (sync by.alsena , tradução ptbr by parkins MKO)
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224. O SEGREDO DAS JÓIAS (1950)

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Baseado numa novela de W.R. Burnett, este inovador thriller de John Huston retrata minuciosamente o roubo de uma importante joalharia. Depois de ficar em liberdade, o famoso delinqüente Erwin "Doc" Riedenschneider (Sam Jaffe) propõe a Cobb (Marc Lawrence) planejar um grande assalto. Para o financiamento é convocado um advogado Emmerich (Louis Calhern). O empobrecido Dix (Sterling Hayden), o motorista Gus (James Whitmore) e o especialista em cofres Louis Ciavelli (Anthony Caruso) serão também parte do bando. Huston descreve em detalhes os personagens e os motivos que os conduzem a roubar, sendo este um dos primeiros títulos de ação que enfatiza o olhar dos criminosos. O roubo das jóias resulta um êxito, embora Ciavelli seja ferido de morte. Barry Kelley interpreta o policial corrupto Ditrich, encarregado de investigar o assalto. Marilyn Monroe tem uma pequena mas suculenta participação como a "sobrinha" sexy de Emmerich. As excelentes atuações, a admirável fotografia noturna e o roteiro contribuíram para que "O Segredo das Jóias" seja considerada uma obra mestra do film noir.

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223. ORFEU (1949)

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Orfeu é um poeta que se envolve na morte de um rival e é convidado por uma estranha mulher, uma princesa, para segui-la num Rolls Royce negro, sem desconfiar que é a própria Morte disfarçada. Apaixona-se por ela enquanto um criado, também já morto, Heurtebise, se apaixona pela mulher de Orfeu, Eurídice, que está em perigo de morte. Quando ela realmente morre, este o conduz até os infernos para tentar resgatá-la, sem poder porém olhá-la no rosto.

Crítica
O melhor filme de Cocteau. Tenha o cuidado de ver este filme antes de sua continuação, "Testamento de Orfeu", dez anos depois. O que vai chocar a princípio é como o namorado de Cocteau (que era homossexual assumido mas na época não se comentava abertamente essas coisas) Jean Marais (1913-98) é maneiroso e efeminado, por vezes parece um garoto malcriado. É preciso desculpar isso, assim como a teatralidade de Maria Casarès como a Morte (ela tem porém uma figura impressionante e por isso seria grande sucesso nos palcos).
Mas o filme é extremamente bem construído e contém efeitos especiais muito engenhosos utilizando temas recorrentes de Cocteau, como o espelho (por onde eles entram para o Reino dos Mortos, tem uma frase memorável e certa: "fique olhando sempre para o espelho que você verá a morte", ou seja, sua própria decadência que levará inevitavelmente à morte). Também a atualização para a época dos existencialistas em Paris é muito curiosa (a musa deles, Juliette Gréco, faz figuração apenas nas cenas iniciais e na invasão da casa).
A verdade é que fazer delírios poéticos é um gênero muito difícil e este Orfeu é dos mais estilizados e bem sucedidos (de forma que ficam marcantes os motoqueiros policiais que levam os mortos e outras imagens, como eles caminhando pelos infernos). Resiste a uma revisão e junto com os outros filmes reabilita a obra de Cocteau, até agora quase só julgada por seu "A Bela e a Fera".
Cocteau (1889-1963), foi poeta, dramaturgo e diretor francês. Feliz ou infelizmente as modas passam depressa. O gênio de ontem pode estar completamente esquecido hoje. Neste caso, era difícil se ter um juízo imparcial. Durante sua vida, Jean Cocteau foi considerado aquilo que chamam de "Renaissance Man", um homem que sabe tudo, entende de tudo, não erra nunca. Culto, fino, dita as normas do comportamento em sociedade.
Conhecido como artista plástico (escultor, pintor, desenhista), era também dramaturgo, poeta, romancista e também diretor de cinema. Suas fitas refletem seu universo estilístico, ficando num meio termo entre o baile de carnaval, o desfile de escola de samba, o kitsch requintado ou o simplesmente bizarro. Por outro lado, ocasionalmente há boas idéias, conceitos emprestados aos surrealistas, principalmente no seu "Orfeu" mais do que em "A Bela e a Fera". Aquilo que era considerado artístico em seu maior esplendor há 60 anos, hoje corre o risco de ser brega.
Não se pode porém negar a influência que Cocteau e sua obra tiveram tanto na França quanto no Cinema de Arte do resto do mundo. Nascido em 5 de julho em Maisons-Lafitte, também ator, escreveu histórias para balé de Erik Satie, Stravinsky e também novelas, aforismos, além dedesenhos e pinturas. Seus filmes, influenciados pelo surrealismo, expandiram os limites do cinema Poético (também é interessante que desde os anos 20 o artista foi viciado em ópio).
Muita gente vê em sua obra uma espécie de catálogo de suas obsessões, lembranças, crenças e fantasias. Por isso extremamente pessoais (embora pareçam ter influenciado Buñuel, André Delvaux, Georges Franju). Escreveu peças e muitos roteiros para outros cineastas ("A Princesa de Cléves", "A Coroa Negra", "Ruy Blas", 1947; La Comédie de Bonheur, 1940; "L'Éternel Retour", 1943; "Les Enfants Terribles", 1949, de Jean Pierre Melville - Cocteau teria dirigido um dia da filmagem quando o realizador ficou doente etc)

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Orphée.(1950).CRiTERiON.B&W.FS.DVDRip.DivX3LM-SChiZO.avi

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